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Metadados | Descrição | Idioma |
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Autor(es): dc.contributor | Pessôa, José Simões de Belmont | - |
Autor(es): dc.contributor | Holzer, Werther | - |
Autor(es): dc.contributor | Moreira, Fernando Diniz | - |
Autor(es): dc.contributor | Baeta, Rodrigo Espinha | - |
Autor(es): dc.contributor | Ribeiro, Otávio Leonídio | - |
Autor(es): dc.contributor | http://lattes.cnpq.br/8187969338469382 | - |
Autor(es): dc.contributor | http://lattes.cnpq.br/6339561326164124 | - |
Autor(es): dc.creator | Campos, Luis Candido Gomes de | - |
Data de aceite: dc.date.accessioned | 2024-07-11T17:30:35Z | - |
Data de disponibilização: dc.date.available | 2024-07-11T17:30:35Z | - |
Data de envio: dc.date.issued | 2021-10-28 | - |
Data de envio: dc.date.issued | 2021-10-28 | - |
Data de envio: dc.date.issued | 2019 | - |
Fonte completa do material: dc.identifier | https://app.uff.br/riuff/handle/1/23594 | - |
Fonte: dc.identifier.uri | http://educapes.capes.gov.br/handle/capes/751749 | - |
Descrição: dc.description | O presente trabalho é uma mudança de sentido no caminho percorrido ao longo de um quarto de século de atividade como arquiteto restaurador, em projeto, obras e no ensino. No percurso, a intermitência entre a prática e a reflexão levou-nos a duvidar da validade da restauração e, consequentemente, dos desdobramentos no modo de lidar, não apenas com o projeto de conservação e restauro, mas com o que significa projetar o urbano e a arquitetura em geral, posto que o projeto é sempre intervenção em preexistência. Partimos do questionamento da ideia fundamental de “patrimônio histórico e artístico”, em especial daquilo que, seguindo Heidegger2, passamos a chamar de “primado da historiografia”. Nossa hipótese é que tal fundamento “vela o ser do urbanismo” por trazer consigo uma série de problemas de compreensão resultantes da intercorrência das diferentes disciplinas de outras áreas (como a história) que convergem no campo disciplinar do urbanismo. Começamos, portanto, nossa mudança de sentido buscando fundamentos. Em ciências, sejam as da natureza ou as humanas, dizer “fundamento” significa dizer epistemologia. Assim propomos o aporte da fenomenologia que nos parece o mais adequado para tratar questões epistemológicas em urbanismo. Iniciamos então, no primeiro capítulo da tese, com Heidegger, para redirecionar nossa compreensão do sentido da arquitetura fora da lógica dedutiva que esconde o fenômeno urbano sob o véu da historiografia. Em seguida ensaiamos uma hermenêutica das teorias do urbanismo em busca do logos (lógica, linguagem), com especial interesse nos conceitos de “tipologia” em Quatremère de Quincy, e “morfologia” em Camilo Sitte; juntamente com Cesare Brandi, (reintegração na restauração) entre outros, buscando trazê-los para junto do ser-com heideggeriano, no modo fenomenológico, enquanto conceitos operacionais essenciais do projetar, ou seja, como disposição e compreensão. Prosseguindo, sempre na busca de um caminho fenomenológico, passamos em seguida a algumas considerações sobre a normativa representada nas Cartas Patrimoniais da UNESCO para interpretar os caminhos da mundificação do patrimônio mundial da humanidade, onde ao final encontramos o maior de todos os monumentos, o lixo como a verdadeira marca do nosso ser.Na sequência, propõe-se uma reflexão crítica, em estudos de caso, a partir de projetos e obras executados pelo autor, à luz das questões levantadas nos capítulos anteriores e por meio do olhar que o distanciamento temporal possibilita. Por fim, devido à natureza propositiva que concerne à profissão, chegamos, no último capítulo, à proposição de um “caminho metodológico” para o projeto urbano, onde, pretensamente superados o primado da historiografia e a ideia de restauração, o projeto “urbano-arquitetônico” (entendido como ação única e inseparável) possa se voltar para o modo dito “ambi-êntico” (no sentido do “ente ambíguo” que o neologismo indica), ou seja, enquanto fenômeno vivido e de maneira integrada. | - |
Descrição: dc.description | The present work is a change of meaning in the path taken over a quarter of a century of activity as a restorative architect, in design, works and teaching. Along the way, the intermittence between practice and reflection led us to doubt the validity of the restoration and, consequently, the consequences in the way of dealing, not only with the conservation and restoration project, but with what it means to project the urban and architecture in general, since the project is always a pre-existing intervention. We started by questioning the fundamental idea of “historical and artistic heritage”, especially what, following Heidegger, we came to call “the primacy of historiography”. Our hypothesis is that such a foundation "watches the being of urbanism" because it brings with it a series of problems of understanding resulting from the intercurrence of different disciplines from other areas (such as history) that converge in the disciplinary field of urbanism. Therefore, we begin our change of meaning in search of fundamentals. In sciences, whether in nature or in the humanities, saying "foundation" means saying epistemology. Thus, we propose the contribution of phenomenology that seems to us the most adequate to deal with epistemological issues in urbanism. We then started, in the first chapter of the thesis, with Heidegger, to redirect our understanding of the meaning of architecture outside the deductive logic that hides the urban phenomenon under the veil of historiography. Then we rehearse a hermeneutics of the theories of urbanism in search of logos (logic, language), with special interest in the concepts of “typology” in, Quatremère de Quincy, and “morphology” by Camilo Sitte; together with Cesare Brandi, (reintegration in restoration) among others, seeking to bring them together with the Heideggerian being-with, in the phenomenological way, as essential operational concepts of designing, that is, as disposition and understanding. Continuing, always in search of a phenomenological path, we then proceed to some considerations about the norms represented in the UNESCO Heritage Letters to interpret the ways of the world heritage of humanity, where at the end we find the greatest of all monuments, the garbage as the true mark of our being. In the sequence, a critical reflection is proposed, in case studies, from projects and works executed by the author, in the light of the issues raised in the previous chapters and through the view that the temporal distancing allows.Finally, due to the propositional nature that concerns the profession, in the last chapter, we arrive at the proposition of a “methodological path” for the urban project, where, supposedly overcoming the primacy of historiography and the idea of restoration, the “urban- architectural ”(understood as a unique and inseparable action) can turn to the so-called“ ambient-entice ”mode (in the sense of the“ ambiguous entity ”that neologism indicates), that is, as a lived and integrated phenomenon. | - |
Descrição: dc.description | 292 p. | - |
Formato: dc.format | application/pdf | - |
Idioma: dc.language | pt_BR | - |
Publicador: dc.publisher | Niterói | - |
Direitos: dc.rights | Open Access | - |
Direitos: dc.rights | CC-BY-SA | - |
Palavras-chave: dc.subject | Fenomenologia | - |
Palavras-chave: dc.subject | Ambiente | - |
Palavras-chave: dc.subject | Urbanismo | - |
Palavras-chave: dc.subject | Arquitetura e Urbanismo - Projeto | - |
Palavras-chave: dc.subject | Fenomenologia | - |
Palavras-chave: dc.subject | Patrimônio ambiental | - |
Palavras-chave: dc.subject | Phenomenology | - |
Palavras-chave: dc.subject | Urbanism | - |
Palavras-chave: dc.subject | Environment | - |
Título: dc.title | Fenomenologia do patrimônio ambiental | - |
Tipo de arquivo: dc.type | Tese | - |
Aparece nas coleções: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense - RiUFF |
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