A FILOSOFIA COMO TAREFA: UM CONVITE BLONDELIANO À ESCOLA

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Autor(es): dc.contributorUniversidade do Estado do Rio Grande do Nortept_BR
Autor(es): dc.contributor.authorARAÚJO DE MEDEIROS, EMERSON-
Data de aceite: dc.date.accessioned2022-01-07T14:19:20Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2022-01-07T14:19:20Z-
Data de envio: dc.date.issued2019-
identificador: dc.identifier.otherUERN-EmersonMedeiros-Turma2017-2019pt_BR
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/644512-
Resumo: dc.description.abstractEsta dissertação denominada “A filosofia como tarefa: um convite blondeliano à escola” apresenta uma pesquisa que teve como objetivo conhecer a Filosofia da Ação de Maurice Blondel, de modo a dela colher orientações à atividade de ensino de filosofia no Ensino Médio - EM, bem como apresentar um relato da experiência de aplicação dessas orientações. A hipótese a ser verificada seria a de que é possível ensinar filosofia no EM a partir de experiências filosóficas, o que de fato se torna uma exigência já que não se pode ensinar filosofia sem praticar filosofia, como deixará claro o estudo do pensamento de Maurice Blondel. Para tanto, primeiramente, foi preciso compreender, segundo esse autor, o que seja a atividade do filosofar, própria dos filósofos, para só então organizar uma atividade filosófica com alunos do Ensino Médio que os levasse a uma verdadeira experiência de filosofia. Nessa perspectiva, buscou-se compreender o sentido da filosofia não como definição de um objeto, mas como cumprimento e exercício de uma tarefa: a elucidação da prospecção pela reflexão. Assim, duas problemáticas são fundamentais ao texto: 1) Qual o significado de uma filosofia como tarefa, como a propõe Maurice Blondel? 2) Como se pode, a partir de uma concepção blondeliana de filosofia, melhorar a prática docente no EM? A metodologia adotada para se investigar essas questões foi a da leitura analítica de textos filosóficos – primeira pergunta – e a pesquisa-ação, seguida de análise temática e fenomenológica – para se chegar a uma resposta à segunda questão. Os textos blondelianos submetidos à leitura analítica foram L’Action (1893) e Le point de départ de la recherche philosophique (1906), a partir dos quais se esclareceram o sentido de filosofia, ação, fenomenologia, metafísica, reflexão, prospecção e filosofia como tarefa. A pesquisa-ação, desenvolveu-se em três momentos fundamentais: planejamento (determinação do cronograma das atividades, colhimento dos consentimentos e assentimentos, contatos), aplicação da proposta (por meio de encontros sob a forma de seminários), e avaliação dos resultados (por meio da análise temática e fenomenológica). A pesquisa justificou-se por pelo menos três razões: a necessidade de conhecer um filósofo e se identificar com seu pensamento; a oportunidade em divulgar a filosofia de Maurice Blondel, ainda pouco conhecida no Brasil; e de se pensar uma prática docente própria para trabalhar filosofia com estudantes do Ensino Médio. Enfim, definido o sentido da filosofia como uma tarefa, a de elucidar a experiência ou, em linguagem blondeliana, a da elucidação da prospecção pela reflexão, promoveu-se o exercício da filosofia com turmas de primeiros e segundos anos do Ensino Médio da Escola Estadual Prof. Antônio Aladim de Araújo, organizando uma estratégia filosófico-pedagógica que pode facilmente ser replicada no futuro e que leva em conta, fundamentalmente, o fato de que para se ensinar filosofia é preciso promover uma experiência filosófica.pt_BR
Tipo de arquivo: dc.format.mimetypepdfpt_BR
Idioma: dc.language.isopt_BRpt_BR
Título: dc.titleA FILOSOFIA COMO TAREFA: UM CONVITE BLONDELIANO À ESCOLApt_BR
Tipo de arquivo: dc.typetextopt_BR
Curso: dc.subject.courseMestrado Profissional em Filosofiapt_BR
Área de Conhecimento: dc.subject.disciplineTrabalho de conclusão de cursopt_BR
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