Genetic Stars - Doenças Genéticas em protagonistas da História

Abstract

O jogo pretende desvendar características de famosos e personalidades históricas desconhecidas por muitos, por meio de um jogo de cartas. No qual é indicado para os educandos a partir do 8º ano do ensino fundamental, cujo o cenário do conteúdo abordado em ciências se remete aos conteúdos de genética propostos nas cartas. Mais uma vez, a genética faz sua própria demonstração de que está mais presente em nossas vidas do que pensamos. As cartas, que apresentam diferentes maneiras para se jogar, correlacionam personalidades conhecidas com as características hereditárias que apresentam, muitas que afetam a saúde dessas personagens. Nesse sentido, a genética médica surge como ciência da variação biológica e sua relação com a saúde e a doença, seu objeto de estudo é a prevenção e tratamento de doenças genéticas e defeitos congênitos. Ao longo do desenvolvimento da humanidade, personalidades excepcionais sofreram essas condições. Conhecer sua História é de grande interesse para aqueles que são dedicados às Ciências. Assim, objetivo das cartas é o de associar os protagonistas com as suas características de causa genética. Para tanto foram elaboradas 70 cartas em que 35 personalidades devem ser relacionadas de forma correta pelos jogadores com 19 características genéticas distintas, também foi elaborado um gabarito para se corrigir as relações feitas. Visando cumprir o objetivo, os estudantes poderão utilizar de dicas que são encontradas dispostas nas cartas de personalidade. Por apresentar semelhanças com um baralho, é possível a elaboração de diferentes formas de se jogar e com número variado de participantes. Para uso em sala de aula, o jogo permite situar o aluno dentro dos conteúdos trabalhados em genética. Podendo trabalhar como prática introdutória aos assuntos a serem lecionados, despertando também maior interesse nos estudantes. Assim também, por apresentar diferentes características com poder de síntese do conteúdo, funciona como atividade de revisão. Dentre tantas sugestões de maneiras distintas para jogar cartas, escolhemos duas maneiras para jogar, baseado sobre vivências e interações entre os educandos e professor. Com o intuito de ensinar e aprender genética com uma perspectiva mais interativa e diversificada. A primeira maneira é o Jogo da Memória: Essa maneira consiste em embaralhar todas as cartas e dispor as cartas sobre a mesa ou sobre o chão, as cartas precisam estar viradas para baixo e posicionadas uma ao lado da outra em fileiras e colunas para facilitar a memorização do posicionamento das mesmas. Os participantes irão selecionar duas cartas por vez e assim virar as cartas para que todos jogadores possam ver, o interessante é o jogador que virou as cartas, pegar e ler em voz alta a doença ou a personalidade que selecionou e mostrar as cartas para os outros jogadores, caso as cartas selecionadas forem a junção de um par da doença genética e da personalidade referente ao sintoma da doença, o participante poderá retirar esse par entre as outras cartas e guardar para si, caso não forme o par o participante deverá devolver as cartas no mesmo lugar onde retirou e colocar para baixo, assim passará a vez para o próximo participante. Os jogadores que juntarem mais pares vence o jogo. O objetivo dessa maneira de jogar é estimular os jogadores a aprender sobre algumas doenças genéticas e características das personalidades, de uma maneira divertida, onde lhes permitem a memorização e o posicionamento das cartas gerando uma repetição de aprendizagem sobre os conteúdos abordados nas cartas, em cada jogada. Indica-se de 2 a 6 participantes para jogar dessa maneira. A segunda maneira de jogar é o Jogo repasse e abaixe: Essa maneira consiste em embaralhar todas as cartas e distribuir de maneira aleatória para cada participante, no qual os jogadores não podem mostrar suas cartas para os outros jogadores, os jogadores precisam analisar suas cartas e formar 2 pares com as cartas, lembrando que cada par precisa conter uma doença genética e uma personalidade, entre as cartas dos jogadores que não forem encontradas esses pares, será necessário que o jogador repasse uma carta para o jogador que estiver ao seu lado da direita, e o jogador no qual recebeu a carta se encarregará de verificar suas cartas para ver se formam os pares, caso não tenha formado, passará uma carta para o jogador que estiver à sua direita, e assim sucessivamente. O jogador que formar todos os três pares, deve abaixar suas cartas sobre a mesa ou sobre o chão, de modo despercebido para não chamar atenção, enquanto isso o jogo continua. Os jogadores deverão perceber essa estratégia de jogada e abaixar suas cartas também, mesmo não tendo terminado de juntar os pares, também de maneira despercebida, o último a perceber e abaixar as cartas, será o perdedor. Lembrando que o ganhador é aquele que abaixou primeiro as cartas por ter juntado os 2 pares. Essa maneira estimula os participantes a estudarem as doenças genéticas enquanto lerem as cartas e ficarem atento nas características das personalidades, onde trata o sintoma referente a doença. Indica-se de 4 a 6 participantes para jogar esse jogo.