EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA ITINERANTE DA ESTRADA DE FERRO DO AMAPÁ

Abstract

O bojo deste trabalho de pesquisa expõe um produto educativo que tem como principal foco a Estrada de Ferro do Amapá apresentada por meio de fotografias. As ações metodológicas contemplam uma exposição fotográfica itinerante a ser realizada nas escolas dos municípios de Macapá e Santana, como uma das possibilidades de ofertar aos alunos, alunas e a comunidade escolar em geral, o conhecimento e reconhecimento da historicidade ferroviária do Brasil e do Amapá, por meio de fontes imagéticas, proporcionando uma visão singular da realidade ferroviária amapaense. A proposta idealizada utiliza da fotografia como fonte de informação, oportunizando aprimorar a capacidade de análise das imagens fotográficas. A grande maioria dos documentos fotográficos utilizados são referentes ao período de construção da estrada de ferro no Amapá na década de 1950. As imagens são apresentadas na coloração preto-branco com pretensão de deslocar o olhar do observador para um período mais distante, a contar dos primórdios quando ainda não havia foto colorida. Para utilização dessas imagens fotográficas, faz-se necessário buscar meios para ampliar possibilidades metodológicas objetivando proporcionar melhor compreensão da realidade através dessas fontes iconográficas. Ao explorar esse contexto, se respeita seus fundamentos e as informações fornecidas desse objeto para assegurar maior compreensão de sua gênese. A práxis educativa do professor, ou professora de História considera o dinamismo da imagem fotográfica como um meio para favorecer o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem da disciplina História na perspectiva de ampliar, ou possibilitar conhecimento dos elementos históricos culturais da EFA. A explanação conta com informações necessárias sobre a importância da implantação e funcionamento das estradas de ferro no Brasil evidenciando a realidade local. Outrossim, se municia do cabedal de leituras e reflexões proporcionadas pelas disciplinas cursadas ao longo deste mestrado. A exposição é inclusiva e privilegia as especificidades de pessoas com necessidades especiais oportunizando, assim, a participação de todos e todas, priorizando a língua de sinais, braile e a própria forma de adequação da altura dos quadros expostos apropriados aos cadeirantes. Pensar a integração é respeitar as diferenças e oportunizar meios para que todos sejam igualmente possibilitados de apreender.