Efetividade das vacinas contra a Covid-19 em pessoas vivendo com HIV : um estudo de caso-controle

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorShimakura, Silvia Emiko, 1969--
Autor(es): dc.contributorLuhm, Karin Regina, 1960--
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva-
Autor(es): dc.creatorCarli, Ana Valéria de Almeida-
Data de aceite: dc.date.accessioned2025-06-03T20:07:54Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2025-06-03T20:07:54Z-
Data de envio: dc.date.issued2024-12-19-
Data de envio: dc.date.issued2024-12-19-
Data de envio: dc.date.issued2022-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://hdl.handle.net/1884/93917-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/93917-
Descrição: dc.descriptionOrientadora: Profª. Drª Silvia Emiko Shimakura-
Descrição: dc.descriptionCoorientadora Profª. Drª Karin Regina Luhm-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva. Defesa : Curitiba, 11/08/2023-
Descrição: dc.descriptionInclui referências-
Descrição: dc.descriptionÁrea de concentração: Saúde Coletiva-
Descrição: dc.descriptionResumo: A covid-19 afetou milhões de pessoas e sobrecarregou de maneira incomparável os sistemas de saúde, refletiu negativamente na saúde e estilo de vida das pessoas, além de desestabilizar a economia no mundo. A falta de uma terapia decisiva para o tratamento da covid- 19 e a rápida divulgação da sequência genética do vírus, desencadeou globalmente uma intensa atividade de pesquisa para desenvolver uma vacina contra a covid-19. Foram desenvolvidas vacinas com tecnologias tradicionais como as de vírus inativados, mas também de novas plataformas, como as vacinas de vetor viral e vacinas genéticas a partir de RNA mensageiro. O Brasil iniciou sua campanha de vacinação em janeiro de 2021, com as vacinas dos laboratórios Sinovac/Butantan (CoronaVac) e AstraZeneca/Oxford (ChAdOx1), incorporando mais tarde os imunizantes da Pfizer (BNT162b2) e da Janssen (Ad26.COV2.S). Com quatro imunizantes em uso a efetividade das vacinas precisa ser avaliada, verificando se em uma população fora do ambiente controlado de pesquisa, e exposta às novas variantes de preocupação do SARS-CoV- 2, os imunizantes conseguem manter suas características de proteção. Devido a maior probabilidade de pessoas vivendo com HIV/aids serem imunossuprimidas, com possibilidade de desenvolvimento de covid-19 grave, realizamos um estudo do tipo caso-controle, aninhado em uma coorte de base populacional a partir de dados secundários do sistema de vigilância do HIV/aids e do registro municipal e nacional de vacinas para covid-19. Os participantes foram pessoas vivendo com HIV/aids, residentes em Curitiba, com idade entre 18 e 59 anos e elegíveis para vacinação. Foram definidos como casos pessoas vivendo com HIV/aids com diagnóstico de covid-19 por reação de transcriptase reversa seguida de reação em cadeia da polimerase ou detecção de antígeno, de 25 de maio a 25 de dezembro de 2021. Os controles foram escolhidos a partir de amostra aleatória do grupo sem diagnóstico para a covid-19, no período definido para os casos. A efetividade para o desfecho covid-19 foi de 50,0% (IC 95%: 34,9 - 61,6) para uma dose; 85,4% (IC 95%: 76,2 - 91,0) para duas doses e de 83,1% (IC 95%: 51,1 - 94,2) para duas doses com reforço, quando ajustadas por sexo, idade, covid-19 prévio e status do controle da infeção do HIV. Para o desfecho covid-19 grave a efetividade bruta para uma dose foi de 78,6% (IC 95%: 62,7 - 87,8), como não ocorreram casos graves em indivíduos vacinados com duas doses e duas doses com reforço não foi possível calcular a efetividade para estes esquemas vacinais; quanto a efetividade, segundo status da infecção pelo HIV, esta obteve melhor resultados para as PVHA com HIV controlado. A cobertura vacinal para os participantes do estudo foi de 92,5 % para primeira dose, 86,4% para segunda dose e 36,0% para dose de reforço. O estudo demonstrou que, no período em que a variante Delta (AY.101) foi predominante no estado do Paraná, o esquema completo e com reforço foi efetivo para a covid-19 e covid-19 grave em pessoas vivendo com HIV/aids.-
Descrição: dc.descriptionAbstract: Covid-19 has affected millions of people and overwhelmed health systems in an unparalleled way, reflected negatively on people's health and lifestyle, and destabilized the economy in the world. The lack of a decisive therapy for the treatment of covid-19 and the rapid dissemination of the genetic sequence of the virus, has triggered globally an intense research activity to develop a vaccine against covid-19. Vaccines have been developed with traditional technologies such as inactivated viruses, but also with new platforms, such as viral vector vaccines and genetic vaccines from messenger RNA. Brazil began its vaccination campaign in January 2021, with vaccines from Sinovac/Butantan (CoronaVac) and AstraZeneca/Oxford (ChAdOx1) laboratories, later incorporating Pfizer (BNT162b2) and Janssen (Ad26.COV2.S) immunizers. With four immunizers in use, the effectiveness of vaccines needs to be evaluated, verifying whether in a population outside the controlled research environment, and exposed to the new variants of concern of SARS-CoV-2, immunizers can maintain their protective characteristics. Due to the higher likelihood of people living with HIV/AIDS being immunosuppressed, with the possibility of developing severe covid-19, we conducted a case-control study nested in a population-based cohort based on secondary data from the HIV/AIDS surveillance system and the municipal and national registry of vaccines for covid-19. The participants were people living with HIV/AIDS, living in Curitiba, aged between 18 and 59 years and eligible for vaccination. Cases were defined as people living with HIV/AIDS diagnosed with covid-19 by reverse transcriptase reaction followed by polymerase chain reaction or antigen, from July 1 to December 25, 2021. Controls were chosen from a random sample of the group without a diagnosis for covid-19, in the period defined for the cases. The effectiveness for the covid-19 outcome was 50.0% (95% CI: 34.9 - 61.6) for one dose; 85.4% (95% CI: 76.2 - 91.0) for two doses and 83.1% (95% CI: 51.1 - 94.2) for two doses with a booster, when adjusted for sex, age, previous covid-19, and HIV infection control status. For the severe covid-19 outcome, the crude effectiveness for one dose was 78.6% (95% CI: 62.7 - 87.8), as there were no severe cases in individuals vaccinated with two doses and two doses with a booster, it was not possible to calculate the effectiveness for these vaccination scheme; as for effectiveness, according to HIV infection status, it obtained better results for PLWHA with controlled HIV. Vaccination coverage for study participants was 92.5% for the first dose, 86.4% for the second dose, and 36.0% for the booster dose. The study showed that, in the period in which the Delta variant (AY.101) was predominant in the state of Paraná, the complete and booster regimen was effective for covid-19 and severe covid-19 in people living with HIV/AIDS.-
Formato: dc.format1 recurso online : PDF.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
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Palavras-chave: dc.subjectCOVID-19 (doença)-
Palavras-chave: dc.subjectHIV (Vírus)-
Palavras-chave: dc.subjectVacinas-
Palavras-chave: dc.subjectEfetividade-
Palavras-chave: dc.subjectSaúde Coletiva-
Título: dc.titleEfetividade das vacinas contra a Covid-19 em pessoas vivendo com HIV : um estudo de caso-controle-
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