Migrantes haitianos no Brasil, Chile e Argentina : racismo, discriminação e ausências na política de educação

Registro completo de metadados
MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorLanza, Líria Maria Bettiol-
Autor(es): dc.contributorAlves, Patrícia Villen Meirelles-
Autor(es): dc.contributorSilva, Claudia Neves da-
Autor(es): dc.contributorGonzalez, Jeferson Anibal-
Autor(es): dc.contributorSouza, Nilda Rodrigues de-
Autor(es): dc.creatorDiniz, Larissa Mattos-
Data de aceite: dc.date.accessioned2025-05-15T13:16:43Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2025-05-15T13:16:43Z-
Data de envio: dc.date.issued2024-09-27-
Data de envio: dc.date.issued2024-09-27-
Data de envio: dc.date.issued2022-12-11-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/17803-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/983494-
Descrição: dc.descriptionNa formação cultural, política e social latino-americana, traços brancos, europeus, ocidentais e colonizadores sempre foram posicionados como elementos em ascendência, o aspecto declarado: os traços negros, indígenas, escravizados e colonizados, sempre, foram não ditos, subterrâneos e subversivos, governados por uma lógica diferente, posicionados em termos de subordinação e marginalização. Estabelecemos as similaridades e diferenças colocadas em contextos nacionais diferentes (Brasil, Chile e Argentina), considerando-se a atuação do racismo em relação ao acesso de migrantes haitianos às políticas sociais, sobretudo à política de educação. Esta tese teve por objetivo, nesse sentido, investigar as formas utilizadas para a reprodução dos marcadores de raça e nação nos termos de garantir as hierarquias das classes sociais na educação. Analisamos as legislações produzidas que se referem à política de educação no Brasil, Chile e Argentina, bem como se a política de educação favorece (ou não) a reprodução das hierarquias dos marcadores de raça. Também procuramos identificar se a educação está construindo instrumentos para a garantia de direitos de pessoas migrantes ao ensino e aprendizagem nos países onde residem, e analisar, de que forma, a imigração e a educação têm interagido para influenciar a mobilidade social e econômica nos países selecionados. Por intermédio de uma pesquisa qualitativa, foram entrevistados haitianos que imigraram para o Brasil, Chile e Argentina e que estiveram ou estão inseridos no sistema educacional formal do país. Foram realizadas um total de 21 entrevistas: destas, 9 haitianos residentes no Chile, 8 residentes na Argentina e 4 residentes no Brasil. Assim, foi possível observar, a respeito das políticas de educação, que o migrante é um sujeito ausente, suas trajetórias na educação são marcadas por negligências e discriminações; a persistência do racismo e a visão do imigrante como tolerado apenas em razão do trabalho inviabiliza nesses países a possibilidade de mobilidade social e econômica do migrante haitiano. A reprodução das hierarquias dos marcadores de raça e nação condena migrantes negros e de países periféricos a serem cidadãos de segunda classe. Nesse sentido, emerge dessa condição a necessidade de um projeto político que permita e proponha relações e diálogos horizontais entre os diversos grupos raciais e de migrantes presentes e constituintes desses contextos nacionais, além de combater, com maior veemência, as situações de racismo e discriminação a que ficam submetidos em todas as estruturas sociais.-
Descrição: dc.descriptionEn la formación cultural, política y social latinoamericana, los rasgos blancos, europeos, occidentales y colonizadores siempre se han posicionado como elementos ascendentes, el aspecto declarado: los rasgos negros, indígenas, esclavizados y colonizados siempre han sido tácitos, clandestinos y subversivos, regidos por una lógica diferente, posicionada en términos de subordinación y marginación. Establecimos las similitudes y diferencias ubicadas en diferentes contextos nacionales (Brasil, Chile y Argentina), considerando el papel del racismo en relación con el acceso de los migrantes haitianos a las políticas sociales, especialmente a la política educativa. Esta tesis tuvo como objetivo, en ese sentido, investigar las formas utilizadas para la reproducción de los marcadores de raza y nación en términos de garantizar las jerarquías de clases sociales en la educación. Analizamos las leyes producidas que se refieren a la política educativa en Brasil, Chile y Argentina, así como si la política educativa favorece (o no) la reproducción de jerarquías de marcadores raciales. También buscamos identificar si la educación está construyendo instrumentos para garantizar los derechos de los migrantes a la enseñanza y el aprendizaje en los países donde residen, y analizar cómo la inmigración y la educación han interactuado para influir en la movilidad social y económica en países seleccionados. A través de una investigación cualitativa, se entrevistó a haitianos que emigraron a Brasil, Chile y Argentina y que estaban o están insertos en el sistema educativo formal del país. Se realizaron un total de 21 entrevistas: de estas, 9 haitianos residentes en Chile, 8 residentes en Argentina y 4 residentes en Brasil. Así, fue posible observar, en cuanto a las políticas educativas, que el migrante es un sujeto ausente, sus trayectorias en la educación están marcadas por la negligencia y la discriminación; la persistencia del racismo y la visión del inmigrante como tolerado sólo por el trabajo imposibilita la posibilidad de movilidad social y económica del migrante haitiano en estos países. La reproducción de jerarquías de marcadores raciales y nacionales condena a los migrantes negros y de países periféricos a ser ciudadanos de segunda. En ese sentido, surge de esta condición la necesidad de un proyecto político que permita y proponga relaciones y diálogos horizontales entre los diversos grupos raciales y migrantes presentes y constituyentes de estos contextos nacionales, además de combatir, con mayor vehemencia, situaciones de racismo y discriminación que están sujetos a todas las estructuras sociales.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Relação: dc.relationCESA - Departamento de Serviço Social-
Relação: dc.relationPrograma de Pós-Graduação em Serviço Social e Política Social-
Relação: dc.relationUniversidade Estadual de Londrina - UEL-
Palavras-chave: dc.subjectMigrantes haitianos-
Palavras-chave: dc.subjectPolítica de educação-
Palavras-chave: dc.subjectRacismo-
Palavras-chave: dc.subjectBrasil, Chile e Argentina-
Palavras-chave: dc.subjectServiço social-
Palavras-chave: dc.subjectImigrantes - Politica social-
Palavras-chave: dc.subjectImigrantes - Educação-
Palavras-chave: dc.subjectDiscriminação racial-
Palavras-chave: dc.subjectHaitianos-
Palavras-chave: dc.subjectCiências Sociais Aplicadas - Serviço Social-
Palavras-chave: dc.subjectCiências Sociais Aplicadas - Serviço Social-
Palavras-chave: dc.subjectInmigrantes haitianos-
Palavras-chave: dc.subjectPolítica educativa-
Palavras-chave: dc.subjectRacismo-
Palavras-chave: dc.subjectBrasil, Chile y Argentina-
Palavras-chave: dc.subjectSocial service-
Palavras-chave: dc.subjectImmigrants - Social policy-
Palavras-chave: dc.subjectRacism-
Palavras-chave: dc.subjectImmigrants - Education-
Palavras-chave: dc.subjectHaitians-
Título: dc.titleMigrantes haitianos no Brasil, Chile e Argentina : racismo, discriminação e ausências na política de educação-
Título: dc.titleInmigrantes haitianos en Brasil, Chile y Argentina : racismo, discriminación y ausencias en la política educativa-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional da UEL - RIUEL

Não existem arquivos associados a este item.