A Escola e a Prática da Solidariedade

Abstract

Práticas solidárias escolares: ensinando alunos, formando cidadãos’. O trabalho em pauta é a síntese dos conteúdos de três exigências do Mestrado Profissional em Planejamento, Gestão e Ensino da Universidade do Vale do Rio Verde (Unincor): a dissertação de mestrado, o estágio obrigatório supervisionado em uma instituição privada de educação básica e a elaboração de um produto técnico tecnológico (cartilha pedagógica). O objetivo é demonstrar que a escola, de forma explícita ou implicitamente, trabalha, em suas práticas pedagógicas, o valor da solidariedade. A pesquisa bibliográfica que embasou os conceitos a respeito da solidariedade teve como base as teses de Émile Durkheim, de Ernst Tugenhadt e de Jürgen Habermas. No campo normativo, o referencial teórico buscou suas fontes na Constituição Federal (CF), na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) e na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), as quais privilegiam a solidariedade como um valor intrínseco à convivência em sociedade e que deve perpassar os processos educacionais. Na esteira do desenvolvimento do trabalho, faz-se um pequeno recorte do corpus da dissertação em que é possível demonstrar que, em algumas disciplinas do ensino médio analisadas - mais especificamente a Sociologia, a Educação Física, a Língua Portuguesa (Português) e a Produção Textual - perpassa-se, de forma isolada ou de maneira interdisciplinar, o valor da solidariedade nas atividades discentes. Como síntese, verifica-se que a escola – sem a pretensa intenção de substituir a família - é um ambiente propício ao fortalecimento das relações pessoais mediante práticas solidárias que remetem à real compreensão do indivíduo como integrante da sociedade e futuro cidadão.