Uma outra educação em ciências é possível : caminhos decoloniais em meio à educação do campo em um assentamento do Movimento Sem Terra (MST)

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorSchnorr, Samuel Molina-
Autor(es): dc.creatorSilva, Thallita Nascimento da-
Data de aceite: dc.date.accessioned2025-03-17T23:15:00Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2025-03-17T23:15:00Z-
Data de envio: dc.date.issued2025-02-25-
Data de envio: dc.date.issued2025-02-25-
Data de envio: dc.date.issued2025-02-25-
Data de envio: dc.date.issued2024-12-04-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://repositorio.unb.br/handle/10482/51741-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/922901-
Descrição: dc.descriptionAtualmente, cresce o interesse de pesquisadores pela perspectiva decolonial, especialmente nas ciências humanas. Contudo, ainda são escassos os trabalhos que abordam essa perspectiva na educação em ciências. Fundamentada na Ciência Moderna, a educação em ciências incorpora muitas das premissas excludentes do colonialismo e da colonialidade presentes na modernidade, reproduzindo diversos processos históricos que contribuíram para a exclusão e opressão de diferentes sujeitos. Em contrapartida, a educação do campo, promovida pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), propõe um modelo educacional que rompe com as abordagens convencionais. Neste trabalho, utilizamos a rede Modernidade/Colonialidade como base teórica e política para investigar práticas pedagógicas no ensino fundamental de uma Escola do Campo localizada em um assentamento do MST no extremo sul da Bahia. A partir de um olhar decolonial, discutimos os desafios de realizar uma pesquisa decolonial dentro dos moldes acadêmicos eurocêntricos. Por meio de uma triangulação de dados – envolvendo observação participante, análise de documentos e rodas de conversa – analisamos as colonialidades presentes nas práticas educativas e no contexto educacional do campo. Constatamos que as diferentes formas de colonialidade (do poder, do ser, do saber e cosmogônica) observadas reforçam a urgência de repensar profundamente as práticas educacionais no campo. Mais do que adaptar o modelo de ensino ao contexto político social, é necessário desconstruir o paradigma hegemônico, que desconsidera as particularidades, histórias, identidades e interesses dos povos do campo. Com isso, buscamos contribuir para o debate sobre modos alternativos e mais inclusivos de pensar a educação decolonial.-
Descrição: dc.descriptionCurrently, there is a growing interest among researchers in the decolonial perspective, especially in the human sciences. However, studies that address this perspective in science education remain scarce. Grounded in Modern Science, science education incorporates many of the exclusionary premises of colonialism and coloniality present in modernity, reproducing various historical processes that contributed to the exclusion and oppression of different groups. In contrast, field education, promoted by the Landless Workers' Movement (MST), proposes an educational model that breaks away from conventional approaches. In this study, we use the Modernity/Coloniality framework as a theoretical and political basis to investigate pedagogical practices in elementary education at a Field School located in an MST settlement in the far south of Bahia. From a decolonial perspective, we discuss the challenges of conducting decolonial research within eurocentric academic frameworks. Through data triangulation – involving participant observation, document analysis, and discussion circles – we analyze the colonialities present in educational practices and in the broader educational context of the field. We found that the different forms of coloniality (of power, being, knowledge, and cosmogony) observed reinforce the urgency of profoundly rethinking educational practices in the field. More than merely adapting the teaching model to the sociopolitical context, it is necessary to deconstruct the hegemonic paradigm that disregards the particularities, histories, identities, and interests of rural peoples. With this, we aim to contribute to the debate on alternative and more inclusive ways of thinking about decolonial education.-
Descrição: dc.descriptionInstituto de Ciências Biológicas (IB)-
Descrição: dc.descriptionFaculdade UnB Planaltina (FUP)-
Descrição: dc.descriptionInstituto de Física (IF)-
Descrição: dc.descriptionInstituto de Química (IQ)-
Descrição: dc.descriptionFaculdade de Educação (FE)-
Descrição: dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em Educação em Ciências-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Direitos: dc.rightsA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.-
Palavras-chave: dc.subjectCiências - estudo e ensino-
Palavras-chave: dc.subjectEstudos decoloniais-
Palavras-chave: dc.subjectDecolonialidade-
Palavras-chave: dc.subjectEducação do campo-
Palavras-chave: dc.subjectMovimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST)-
Título: dc.titleUma outra educação em ciências é possível : caminhos decoloniais em meio à educação do campo em um assentamento do Movimento Sem Terra (MST)-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional – UNB

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