REPRESENTAÇÃO DOS POVOS INDÍGENAS NOS LIVROS DE MORAL E CIVISMO: UMA ANÁLISE DAS PRODUÇÕES DE COELHO NETTO, MANOEL BOMFIM E OLAVO BILAC (1904 - 1910)

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Autor(es): dc.contributorUniversidade do Estado do Rio Grande do Nortept_BR
Autor(es): dc.contributor.authorLIMA, CICERO AVELINO-
Data de aceite: dc.date.accessioned2025-03-11T17:51:04Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2025-03-11T17:51:04Z-
Data de envio: dc.date.issued2024-12-09-
identificador: dc.identifier.otherCICERO AVELINO LIMApt_BR
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/922269-
Resumo: dc.description.abstractEsta pesquisa almeja compreender como os povos indígenas foram representados nos primeiros anos da República Brasileira dentro da literatura cívica de Coelho Netto, Manoel Bomfim e de Olavo Bilac. Para isso, analisamos os livros de leitura utilizados em escolas brasileiras produzidos por esses intelectuais. Tal literatura era destinada ao público infanto-juvenil e trazia consigo um conteúdo moralizante ao tempo que ditava o modelo de Brasil aspirado pela República. Havia um enquadramento dos cidadãos e um esvaziamento de qualquer tensão social. Para análise dessa representação, escolhemos quatro obras dos autores supracitados: Contos Pátrios (1904); Poesias Infantis (1904); Pátria Brazileira (1909) e Atravez do Brazil (1910). Os anos de lançamento das obras definem nosso recorte cronológico. Como critério de seleção dessas fontes, adotamos o corte transversal de gênero textual, escolhendo um livro de contos, outro de poesia, um de ficção e outro de não-ficção. Como categoria de análise, adotamos o conceito de representação do historiador Roger Chartier (1990). Resultados apontam que, nesses escritos, os povos indígenas eram majoritariamente caracterizados como selvagens ultrapassados, devendo ser assimilados pela sociedade civilizada. Essas ideias tinham como ponto de reflexão a filosofia positivista, que chegou ao Brasil em meados do século XIX e que foi fonte de inspiração para os pensadores pró-república. Essa ideologia fez parte da política brasileira em vários espaços de poder, inclusive, na Educação, por meio de suas gestões ou de produtos educacionais, no caso dos livros de moral e civismo. O discurso de modernidade empreendido nessa literatura excluía os povos originários desse quadro, os quais representavam o passado que deveria ser superado. Diante dessa análise, evidenciou-se que a linguagem condicionante desses livros de moral e civismo, bem como seu largo alcance fortaleceram e/ou criaram novos estereótipos sobre esses povos. Desse modo, esta pesquisa insere-se dentro de uma perspectiva marcada pela busca da superação de posicionamentos preconceituosos, pois considera-se que a Educação e, mais especificamente, o Ensino de História podem colaborar na construção de uma sociedade mais justa.pt_BR
Tamanho: dc.format.extent9.40 KBpt_BR
Tipo de arquivo: dc.format.mimetype.pdfpt_BR
Idioma: dc.language.isopt_BRpt_BR
Direitos: dc.rightsCC0 1.0 Universal*
Licença: dc.rights.urihttp://creativecommons.org/publicdomain/zero/1.0/*
Palavras-chave: dc.subjectPrimeira Repúblicapt_BR
Palavras-chave: dc.subjectRepresentaçõespt_BR
Palavras-chave: dc.subjectIndígenaspt_BR
Palavras-chave: dc.subjectMoral e Civismopt_BR
Título: dc.titleREPRESENTAÇÃO DOS POVOS INDÍGENAS NOS LIVROS DE MORAL E CIVISMO: UMA ANÁLISE DAS PRODUÇÕES DE COELHO NETTO, MANOEL BOMFIM E OLAVO BILAC (1904 - 1910)pt_BR
Tipo de arquivo: dc.typetextopt_BR
Curso: dc.subject.courseMestrado profissional em Ensino de Históriapt_BR
Área de Conhecimento: dc.subject.disciplineDISSERTAÇÃO/TESEpt_BR
Aparece nas coleções:Materiais ProfHistória


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