Meritocracia - da série realidades cortantes: uma descrição do processo de criação e execução da obra artística

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorBasbaum, Ricardo Roclaw-
Autor(es): dc.creatorReis, Lally Monteiro-
Data de aceite: dc.date.accessioned2025-01-03T11:43:05Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2025-01-03T11:43:05Z-
Data de envio: dc.date.issued2024-11-18-
Data de envio: dc.date.issued2024-11-18-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/35382-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/920397-
Descrição: dc.descriptionNão, a Faculdade de Artes da UFF não foi o que eu esperava. Em agosto de 2017, quando ingressei na Universidade Federal Fluminense, estava muito empolgada para aprender técnicas e métodos de pintura, escultura, gravura, etc. Lembro-me de passar em uma papelaria, no mês anterior, e comprar um comprido avental em vinil preto, visando me precaver de sujar minhas roupas nas futuras aulas em que utilizássemos argila, tinta, ou quaisquer outros materiais de produção artística plástica. Pura ilusão. Em vez de Belas Artes, foi-me apresentado um curso de Arte Contemporânea, no qual era defendida a ilimitação do criar e do produzir arte. Essa bela e poética definição pode fazer sentido agora, mas não fazia no primeiro período... Era fomentado que cada aluno deveria escolher e se dedicar a suas próprias técnicas e a criar seus próprios métodos, sem grandes ‘interferências’ de mestres ou mentores. Sorte a minha ser capaz de me adaptar quando a realidade não corresponde às expectativas: se não me seriam ensinados os segredos ocultos da artes plásticas, então utilizaria a plasticidade de meu próprio ser para experimentar quaisquer outras possibilidades. E, valeu a pena: fiz descobertas interessantes e inesperadas no percurso de criar soluções artísticas para as propostas semestrais. Entre elas, o processo de fotografar, revelar, e intervir plasticamente na imagem. Aproveitando minha formação anterior em Letras – Português/Inglês, pela UERJ, também aproveitava para brincar com as palavras nas tais intervenções (um dos resultados, aliás, foi premiado nas Olimpíadas das Artes Visuais da FUNARTE, lançado em 2022). Todavia, provavelmente, nenhuma experiência me foi tão prazerosa e epifânica quanto a que tive com as apropriações. Compreender as potências artísticas em um simples cabide, ou uma crítica social em uma mera cadeira era como enxergar um mundo de infinitos significados e possibilidades, paralelo ao mundo ordinário e a sua rigidez nos sentidos, utilidades e aplicações. Nessa jornada de descobertas, como seria de se esperar, havia pedras pelo caminho – metafóricas e reais. Porém, já consciente do ‘poder das coisas’, ao menos as pedras reais puderam se tornar elementos de apropriação, sendo utilizadas em trabalhos artísticos que mostrarei mais adiante...-
Descrição: dc.description33 f.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsOpen Access-
Direitos: dc.rightsCC-BY-SA-
Palavras-chave: dc.subjectCriação (Arte)-
Título: dc.titleMeritocracia - da série realidades cortantes: uma descrição do processo de criação e execução da obra artística-
Tipo de arquivo: dc.typeTrabalho de conclusão de curso-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense - RiUFF

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