Atenção:
O eduCAPES é um repositório de objetos educacionais, não sendo responsável por materiais de terceiros submetidos na plataforma. O usuário assume ampla e total responsabilidade quanto à originalidade, à titularidade e ao conteúdo, citações de obras consultadas, referências e outros elementos que fazem parte do material que deseja submeter. Recomendamos que se reporte diretamente ao(s) autor(es), indicando qual parte do material foi considerada imprópria (cite página e parágrafo) e justificando sua denúncia.
Caso seja o autor original de algum material publicado indevidamente ou sem autorização, será necessário que se identifique informando nome completo, CPF e data de nascimento. Caso possua uma decisão judicial para retirada do material, solicitamos que informe o link de acesso ao documento, bem como quaisquer dados necessários ao acesso, no campo abaixo.
Todas as denúncias são sigilosas e sua identidade será preservada. Os campos nome e e-mail são de preenchimento opcional. Porém, ao deixar de informar seu e-mail, um possível retorno será inviabilizado e/ou sua denúncia poderá ser desconsiderada no caso de necessitar de informações complementares.
Metadados | Descrição | Idioma |
---|---|---|
Autor(es): dc.contributor | Porto-Gonçalves, Carlos Walter | - |
Autor(es): dc.contributor | Montezuma, Rita de Cássia Martins | - |
Autor(es): dc.contributor | Cunha, Clarissa de Oliveira Gomes Marques da | - |
Autor(es): dc.contributor | Guimarães, Geny Ferreira | - |
Autor(es): dc.contributor | Bernardo Neto, Jaime | - |
Autor(es): dc.contributor | Pereira, Mônica Cox de Brito | - |
Autor(es): dc.creator | Neves, Rafaela Pinheiro de Almeida | - |
Data de aceite: dc.date.accessioned | 2025-01-03T11:41:54Z | - |
Data de disponibilização: dc.date.available | 2025-01-03T11:41:54Z | - |
Data de envio: dc.date.issued | 2024-07-29 | - |
Data de envio: dc.date.issued | 2024-07-29 | - |
Fonte completa do material: dc.identifier | https://app.uff.br/riuff/handle/1/33769 | - |
Fonte: dc.identifier.uri | http://educapes.capes.gov.br/handle/capes/920051 | - |
Descrição: dc.description | O Estado brasileiro apresenta dificuldade de espelhar sua sociedade intercultural. Acredita-se que a herança do colonialismo persiste nas estruturas estatais em forma de colonialidade e se constitui condição sine qua non para que se entenda os problemas/questões/conflitos territoriais enfrentados pelos quilombolas. Ao passo que se fala no contexto políticoeconômico brasileiro em expansão/invasão do Capital, na forma de expansão/invasão da fronteira do agro-minero-hidro-carbono negócio, é preciso questionar sobre quais territórios esta expansão/invasão ocorre e a qual custo. É pertinente considerar como procedimentos dessa natureza interferem diretamente nas comunidades tradicionais, sobretudo para se pensar em termos de uma teoria social crítica a partir dos de baixo. Dessa forma, buscou-se mapear o comportamento do Estado brasileiro frente aos conflitos territoriais contra quilombolas, entendendo o conflito como um momento privilegiado para compreender as contradições socioespaciais. O procedimento metodológico escolhido para averiguar essa problemática perpassa a pesquisa bibliográfica enquanto suporte teórico-conceitual para todas as etapas desta tese, o levantamento de dados secundários sobre a questão quilombola e de dados primários (a legislação quilombola e o Censo 2020 do IBGE), além da pesquisa documental, com a análise dos Históricos de Conflitos registrados pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), no período entre 2003 e 2018. A coleta de dados levantou um número de informações que permitiu mapear além do comportamento do Estado brasileiro, as ações de outros protagonistas de conflito. O primeiro lugar no ranking foi ocupado pelo Poder Privado, constituído por fazendeiros, grileiros, empresários, mineradores, garimpeiros etc., responsáveis por 57,2% das ocorrências de conflito. O Estado brasileiro, por sua vez, ocupou o segundo lugar, sendo responsável direto por 38,7% do total. A práxis da relação entre esses dois grupos de protagonistas (Poder Privado e Poder Público) permite reflexões e nuances sobre o difícil espelho do Estado brasileiro em relação à interculturalidade da sua sociedade e expõe o nível de violências, as quais os de baixo vivenciam no campo brasileiro. Em contrapartida, também revela a r-existência quilombola em defesa de seus territórios frente à histórica e atual ausência assistida do Estado e à expansão/invasão do Capital. | - |
Descrição: dc.description | The Brazilian State has difficulty reflecting its intercultural society. It is believed that the legacy of colonialism persists in state structures in the form of coloniality and constitutes a sine qua non condition for understanding the territorial problems/issues/conflicts faced by maroons. While talking about the expansion/invasion of Capital in the Brazilian political-economic context, in the form of expansion/invasion of the borders of the agro-mineral-hydro-carbon business, it is necessary to question which territories this expansion/invasion happens and which cost. It is relevant to consider how this type of procedures directly interfere traditional communities, especially when thinking in terms of a critical social theory from below. In this way, we sought to map the behavior of the Brazilian State in the face of territorial conflicts against maroons, understanding the conflict as a privileged moment to understand socio-spatial contradictions. The methodological method chosen to investigate this problem fill the bibliographical research as theoretical-conceptual support for all stages of this thesis, the collection of secondary data on the maroon issue and primary data (the maroon legislation and the 2020 Census of the IBGE), in addition to documentary research, with the analysis of the Conflict History recorded by the Pastoral Land Commission (CPT), in the period between 2003 and 2018. The data collection raised several information that allowed mapping not only the behavior of the Brazilian State, as well as the actions of other conflict protagonists. The first place in the ranking was occupied by the Private Power, made up of farmers, land grabbers, businessmen, miners, prospectors, etc., responsible for 57.2% of the occurrences of conflict. The Brazilian State, in turn, ranked second, being directly responsible for 38.7% of the total. The praxis of the relationship between these two groups of protagonists (Private Power and Public Power) allows reflection and nuances on the difficult reflection of the Brazilian State in relation to the interculturality of its society and exposes the level of violence, as those from below experience in the Brazilian countryside. On the other hand, it also reveals the maroon (re)existence in defense of their territories in the face of the historical and current absence of the State and the expansion/invasion of Capital. | - |
Descrição: dc.description | 372 p. | - |
Formato: dc.format | application/pdf | - |
Idioma: dc.language | pt_BR | - |
Direitos: dc.rights | Open Access | - |
Direitos: dc.rights | CC-BY-SA | - |
Palavras-chave: dc.subject | Estado brasileiro | - |
Palavras-chave: dc.subject | Colonialidade | - |
Palavras-chave: dc.subject | Conflitos | - |
Palavras-chave: dc.subject | Territórios quilombolas e R-existência | - |
Palavras-chave: dc.subject | Territorialidade humana | - |
Palavras-chave: dc.subject | Quilombola | - |
Palavras-chave: dc.subject | Conflito pela terra | - |
Palavras-chave: dc.subject | Estado | - |
Palavras-chave: dc.subject | Brazilian State | - |
Palavras-chave: dc.subject | Coloniality | - |
Palavras-chave: dc.subject | Conflicts | - |
Palavras-chave: dc.subject | Maroons Territories and Reexistence | - |
Título: dc.title | Colocando o preto no branco: o difícil espelho do estado brasileiro e os conflitos contra quilombolas no campo | - |
Tipo de arquivo: dc.type | Tese | - |
Aparece nas coleções: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense - RiUFF |
O Portal eduCAPES é oferecido ao usuário, condicionado à aceitação dos termos, condições e avisos contidos aqui e sem modificações. A CAPES poderá modificar o conteúdo ou formato deste site ou acabar com a sua operação ou suas ferramentas a seu critério único e sem aviso prévio. Ao acessar este portal, você, usuário pessoa física ou jurídica, se declara compreender e aceitar as condições aqui estabelecidas, da seguinte forma: