As quirinas: a trabalhadora doméstica como protagonista na literatura brasileira contemporânea

Registro completo de metadados
MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorFigueiredo, Eurídice-
Autor(es): dc.contributorChiarelli, Stefania-
Autor(es): dc.contributorRios, Flávia Mateus-
Autor(es): dc.contributorSantos, Ynaê Lopes dos-
Autor(es): dc.contributorMonteiro, Pedro Meira-
Autor(es): dc.creatorSouza, Mariana Filgueiras de-
Data de aceite: dc.date.accessioned2025-01-03T11:41:38Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2025-01-03T11:41:38Z-
Data de envio: dc.date.issued2024-12-01-
Data de envio: dc.date.issued2024-12-01-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/35597-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/919941-
Descrição: dc.descriptionRepresentante da maior categoria de trabalho no país, que abrange mais de 6 milhões de pessoas (Pnad 2022/ IBGE), a empregada doméstica é a trabalhadora mais precarizada, a que ganha menos e a que menos se aposenta no Brasil. De perfil majoritariamente feminino, negro, de origem pobre e baixa escolaridade, sujeita a todo tipo de exploração e violências, a trabalhadora doméstica é também uma das figuras representadas de maneira mais superficial na literatura brasileira, um dos legados simbólicos nefastos da escravidão. No imaginário literário dos séculos XIX e XX, a personagem teve sua imagem controlada (Hill Collins, 2016) por estereótipos como os da mãe preta, mucama maléfica, doméstica guerreira ou mulata erotizada. A partir de 2015, com a consolidação de uma série de políticas públicas de impacto social, e com a implantação de novas, como a Lei das Domésticas, além do aumento de um debate público feminista, essa dinâmica começa a ser questionada e alterada. Surgem romances e contos que deslocam a personagem da invisibilidade para o centro da narrativa. Esta tese parte de um levantamento de 27 escravizadas domésticas e trabalhadoras domésticas encontradas na história literária brasileira, de 1859 a 2015, de forma a mapear as estratégias de representação usadas ao longo desse período para fazer uma comparação crítica de como essas estratégias mudaram em quatro obras posteriores que já trazem trabalhadoras domésticas como protagonistas: Perifobia (Lilia Guerra, 2018); Com armas sonolentas (Carola Saavedra, 2018); Suíte Tóquio (Giovana Madalosso, 2020) e Solitária (Eliana Alves Cruz, 2022). Nesta análise, uso como ferramenta a “crítica literária feminista” sistematizada por Eurídice Figueiredo (2021), para observar de que maneira a escrita feminina faz com que a personagem passe de objeto a sujeito ativo das próprias narrativas, e como se opera essa mudança na literatura contemporânea.-
Descrição: dc.descriptionFundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro-
Descrição: dc.descriptionRepresentative of the largest work category in the country, which covers more than 6 million people (Pnad 2022/ IBGE), the domestic worker is the most precarious worker, the one who earns the least and retires the least in Brazil. With a predominantly female, black profile of poor origin and low education, and subject to all forms of exploitation and violence, the domestic worker is also one of the most superficially represented figures in Brazilian literature; one of the harmful symbolic legacies of slavery. In the literary imagination of the 19th and 20th centuries, the character had her image controlled (Hill Collins, 2016) by stereotypes such as those of the “black mother”, “evil housewife”, “mean woman” or “eroticized mulatta”. From 2015 onwards, with the consolidation of a series of public policies that made a social impact, including the Domestic Workers Law, which stimulated increased feminist public debate, this dynamic begins to be questioned and changed. Novels and short stories appear that move the character from invisibility to the center of the narrative. This thesis examines a survey of 27 enslaved domestic women and domestic workers found in Brazilian literary history, from 1859 to 2015, to map the representational strategies used throughout this period and make a critical comparison of how these strategies changed in four posterior works that already feature domestic workers as protagonists: Perifobia (Lilia Guerra, 2018); With sleepy weapons (Carola Saavedra, 2018); The Tokyo Suite (Giovana Madalosso, 2020) and Solitária (Eliana Alves Cruz, 2022). In this analysis, I use “feminist literary criticism” systematized by Eurídice Figueiredo (2021) as a tool to observe how female writing makes the character transition from object to active subject of the narratives themselves, and how this change occurs in contemporary literature.-
Descrição: dc.description245 f.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsOpen Access-
Direitos: dc.rightsCC-BY-SA-
Palavras-chave: dc.subjectEmpregada doméstica-
Palavras-chave: dc.subjectMulher negra-
Palavras-chave: dc.subjectEscravidão-
Palavras-chave: dc.subjectLiteratura brasileira-
Título: dc.titleAs quirinas: a trabalhadora doméstica como protagonista na literatura brasileira contemporânea-
Tipo de arquivo: dc.typeDissertação-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense - RiUFF

Não existem arquivos associados a este item.