Monitoramento da presença de ácidos graxos trans em produtos alimentícios brasileiros a partir da análise de rotulagem

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorCastelo-Branco , Vanessa Naciuk-
Autor(es): dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/9013465956788353-
Autor(es): dc.contributorLacerda , Ellen Cristina Quirino-
Autor(es): dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/3291295269588845-
Autor(es): dc.contributorUekane , Thais Matsue-
Autor(es): dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/3480900692900714-
Autor(es): dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/8226495285340255-
Autor(es): dc.creatorOliveira, Polyanna Beatriz Barreto de-
Data de aceite: dc.date.accessioned2025-01-03T11:34:53Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2025-01-03T11:34:53Z-
Data de envio: dc.date.issued2024-10-10-
Data de envio: dc.date.issued2024-10-10-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/35001-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/918725-
Descrição: dc.descriptionO consumo de ácidos graxos trans de origem industrial (AGTi) está associado ao aumento do risco de desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis. Muitos países, incluindo o Brasil, já exigem a eliminação da principal fonte de AGTi nos alimentos: os óleos e gorduras vegetais parcialmente hidrogenados (GVH). No Brasil, prevê-se, de forma gradual, a proibição da produção e importação de GVH e do seu uso nas formulações dos alimentos até 2023, tornando importante o monitoramento desta demanda por meio da rotulagem de alimentos, a fim de contribuir com ações de vigilância neste setor. Além disso, existe a necessidade de se conhecer quais ingredientes com potencial para substituir a GVH em alimentos já vem sendo utilizados pela indústria alimentar, visando melhorias do ponto de vista nutricional e para que o consumidor esteja ciente da escolha ao analisar o rótulo do produto. O objetivo do presente trabalho foi monitorar a presença de AGTi, suas fontes e potenciais ingredientes substitutos em alimentos industrializados por meio da rotulagem de alimentos. Foi realizado um estudo transversal descritivo com a avaliação rótulos (painel principal, rotulagem nutricional, lista de ingredientes) de alimentos industrializados em bairros do Rio de Janeiro durante o período de fevereiro de 2021 a fevereiro de 2022. Ao todo, foram avaliados 1675 rótulos das categorias alimentares produtos de panificação (546), refrigerados ou congelados (249), gelados comestíveis (221), snacks (194), doces e sobremesas (158), molhos e condimentos (125), misturas (120), produtos lácteos (28) e óleos e gorduras (34). Destes, 1499 dos produtos não continham o termo “gordura vegetal hidrogenada” na sua lista, porém em 700 rótulos observou-se a presença de termos relativos tais como “gordura vegetal” e “margarina”, em especial nas categorias de doces e sobremesas, congelados e produtos de panificação. As categorias de misturas, congelados e de gelados comestíveis apresentaram mais de 30% dos produtos com AGTi acima de 2 g/100 g de gordura totais, estando acima do preconizado pela legislação que entrar em vigor a partir do dia 1º de janeiro de 2023. A maioria dos produtos se encontrou em conformidade com a quantidade de AGTi (g/100g de gordura total) proposta pela RDC n° 632/22. Contudo, apesar de muitos produtos não apresentarem o termo “gordura vegetal parcialmente hidrogenada” em sua lista de ingredientes, estes apresentam termos relativos como “gordura vegetal” ou “margarina” que podem ser indicativos da GVH na formulação dos produtos alimentícios. Chega-se à conclusão de que a lista de ingredientes pode contradizer o informado na tabela de informação nutricional, e que a pluralidade de termos correlatos dificulta a compreensão do rótulo de forma concisa.-
Descrição: dc.descriptionThe consumption of trans fatty acids of industrial origin (TIFA) is associated with an increased risk of developing chronic non-communicable diseases. Many countries, including Brazil, already require the elimination of the main source of TIFA in food: partially hydrogenated vegetable oils and fats (PHO). In Brazil, it is planned to gradually ban the production and import of PHO and its use in food formulations by 2023, making it important to monitor this demand through food labeling, in order to contribute to actions of surveillance in this sector. In addition, there is a need to know which ingredients with the potential to replace PHO in foods are already being used by the food industry, aiming at improvements from a nutritional point of view and so that the consumer is aware of the choice when analyzing the product label. The objective of the present work was to monitor the presence of TIFA, its sources and potential substitute ingredients in industrialized foods through food labeling. A descriptive cross-sectional study was carried out with the evaluation of labels (main panel, nutritional labeling, list of ingredients) of processed foods in neighborhoods of Rio de Janeiro during the period from February 2021 to February 2022. In all, 1675 labels of the food categories bakery products (546), chilled or frozen (249), edible ice cream (221), snacks (194), sweets and desserts (158), sauces and condiments (125), mixes (120), dairy products (28) and oils and fats (34). Of these, 1499 of the products did not contain the term “hydrogenated vegetable fat” in their list, however, in 700 labels, the presence of relative terms such as “vegetable fat” and “margarine” was observed, especially in the categories of sweets and desserts, frozen foods and bakery products. The mixed, frozen and edible ice cream categories had more than 30% of the products with TIFA above 2 g/100 g of total fat, which is above that recommended by the legislation that comes into force on January 1, 2023. Most products were found to comply with the amount of TIFA (g/100g of total fat) proposed by RDC No. 632/22. However, although many products do not have the term “partially hydrogenated vegetable fat” in their list of ingredients, they do have relative terms such as “vegetable fat” or “margarine” that can be indicative of PHO in the formulation of food products. It is concluded that the list of ingredients may contradict what is stated in the nutritional information table, and that the plurality of related terms makes it difficult to understand the label concisely.-
Descrição: dc.description52 f.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsOpen Access-
Direitos: dc.rightsCC-BY-SA-
Palavras-chave: dc.subjectGordura Vegetal-
Palavras-chave: dc.subjectRotulagem Nutricional-
Palavras-chave: dc.subjectSubstitutos de gordura-
Palavras-chave: dc.subjectGordura trans-
Palavras-chave: dc.subjectGordura Vegetal-
Palavras-chave: dc.subjectRotulagem Nutricional-
Palavras-chave: dc.subjectGordura trans-
Palavras-chave: dc.subjectSubstitutos de gordura-
Palavras-chave: dc.subjectProdução intelectual-
Palavras-chave: dc.subjectVegetable Fat-
Palavras-chave: dc.subjectNutrition Labeling-
Palavras-chave: dc.subjectFat Substitutes-
Palavras-chave: dc.subjectTrans fat-
Título: dc.titleMonitoramento da presença de ácidos graxos trans em produtos alimentícios brasileiros a partir da análise de rotulagem-
Tipo de arquivo: dc.typeDissertação-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense - RiUFF

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