“De fraco a forte” : estratégias políticas dos movimentos quilombolas no Tocantins

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Autor(es): dc.contributorSilva, Cristhian Teófilo da-
Autor(es): dc.creatorSantos, Cláudia Borges dos-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-10-23T16:42:57Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-10-23T16:42:57Z-
Data de envio: dc.date.issued2020-01-27-
Data de envio: dc.date.issued2020-01-27-
Data de envio: dc.date.issued2020-01-27-
Data de envio: dc.date.issued2019-06-18-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://repositorio.unb.br/handle/10482/36720-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/915456-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Estudos Latino-Americanos, Programa de Pós-Graduação em Estudos Comparados Sobre as Américas, 2019.-
Descrição: dc.descriptionEste trabalho trata de um estudo sobre as estratégias políticas dos movimentos quilombolas no Tocantins frente às relações de poder que interferem na conquista e implementação dos direitos quilombolas. Desse modo, descreve como e com quem os movimentos quilombolas do Tocantins se organizam politicamente para a conquista e implementação de seus direitos; aborda que tipo de posicionamento esses movimentos assumem diante de políticas que impactam as comunidades quilombolas, a exemplo do Matopiba, da sobreposição de reservas ambientais sobre territórios tradicionais e da IIRSA. Além disso, analisa se os movimentos quilombolas no Tocantins buscam apenas ser incluídos nos processos políticos e econômicos existentes ou almejam reformular estruturas de poder dominantes. Este estudo foi desenvolvido a partir de uma perspectiva comparativa, dentro de uma abrangência regional, buscando realizar uma pesquisa qualitativa sobre as estratégias políticas dos movimentos quilombolas do estado do Tocantins. A dissertação é dividida em dois capítulos. O primeiro relata a história dos movimentos quilombolas no Tocantins, a partir de um recorte temporal que tem início na formação dessas comunidades, nos períodos pré e pós abolição da escravatura. O segundo capítulo, baseado no pensamento de Foucault, é dividido em três partes: resistências contra a sujeição; resistências contra a dominação e resistências contra a exploração. Com isso, pôde-se entender que os movimentos quilombolas no Tocantins, no decorrer da história, têm aproveitado as oportunidades políticas existentes para resistirem às opressões que vêm sendo impostas às comunidades quilombolas, assumindo repertórios variados de luta. Assim, os movimentos quilombolas do Tocantins desenvolveram diferentes modos de atuação, que podem ser sintetizados em sete fases: 1) Formação das comunidades quilombolas (períodos pré e pós abolição da escravatura); 2) Resistências nucleadas de cada comunidade contra a grilagem e outras causas de expulsão; 3) Formação de associações e sindicatos rurais pelas comunidades quilombolas; 4) Início do debate sobre a questão quilombola no Tocantins, a partir de uma visão contemporânea (influenciado pela CPT e Ong COMSAÚDE, década de 1980); 5) Início do processo de autorreconhecimento e articulação entre as diferentes comunidades, a partir do Art. 68 do ADCT / Organização do movimento negro urbano / Teatro negro (processos concomitantes no início dos anos 2000); 6) Criação do Fórum Permanente de Acompanhamento da Questão Quilombola no Estado do Tocantins, em 2009; e 7) Criação da Coordenação Estadual dos Quilombolas do Tocantins – COEQTO, em 2012, até a atualidade.-
Descrição: dc.descriptionThis work is about a study on the political strategies of the Quilombola movements in Tocantins in relation to the power relations that interfere in the conquest and implementation of the quilombola rights. In this way, it describes how and with whom the quilombolas movements of the Tocantins organize themselves politically for the conquest and implementation of their rights; addresses what kind of positioning these movements take in the face of policies that impact quilombola communities, such as Matopiba, the overlapping of environmental reserves over traditional territories and the IIRSA. Besides that, it analyzes if the quilombola movements in the Tocantins seek only to be included in the existing political and economic processes or to reformulate dominant structures of power. This study was developed from a comparative perspective, within a regional scope, seeking to carry out a qualitative research on the political strategies of the quilombola movements of the State of Tocantins. The dissertation is divided into two chapters. The first, relates to the history of quilombola movements in Tocantins, starting from a temporal cut that begins in the formation of these communities, in the periods before and after the abolition of slavery. The second chapter, based on Foucault's thought, is divided into three parts: resistances against subjection; resistance against domination and resistance against exploitation. With this, it was possible to be understood that the quilombolas movements in the Tocantins, in the course of history, have taken advantage of the existing political opportunities to resist the oppressions that have been imposed on the quilombola communities, assuming diverse repertoires of struggle. Thus, the quilombola movements of Tocantins have developed different modes of action, which can be synthesized in seven phases: 1) Formation of quilombola communities (periods before and after abolition of slavery); 2) Nuclear resistance of each community against land grabbing and other causes of expulsion; 3) Formation of rural associations and unions by quilombola communities; 4) Beginning of the debate about the quilombola issue in Tocantins, based on a contemporary view (influenced by CPT and Ong COMSAÚDE, 1980s); 5) Beginning of the process of self-recognition and articulation between the different communities, from Art. 68 of ADCT / Organization of the urban black movement / Black Theater (concomitant processes in the early 2000s); 6) Creation of the Permanent Forum of Follow-up of the Quilombola Issue in the State of Tocantins, in 2009; 7) Creation of the State Coordination of Quilombolas of Tocantins - COEQTO, in 2012, until current day.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Direitos: dc.rightsA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.-
Palavras-chave: dc.subjectQuilombolas-
Palavras-chave: dc.subjectDireitos sociais-
Palavras-chave: dc.subjectPolítica social-
Palavras-chave: dc.subjectComunidades quilombolas-
Título: dc.title“De fraco a forte” : estratégias políticas dos movimentos quilombolas no Tocantins-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional – UNB

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