Efeito da testosterona na evolução do Strongyloides venezuelensisem camundongos

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Autor(es): dc.contributorMachado, Eleuza Rodrigues-
Autor(es): dc.creatorReis, Leandro Junio Barreto dos-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-10-23T16:42:32Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-10-23T16:42:32Z-
Data de envio: dc.date.issued2017-06-05-
Data de envio: dc.date.issued2017-06-05-
Data de envio: dc.date.issued2017-06-05-
Data de envio: dc.date.issued2016-01-04-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://repositorio.unb.br/handle/10482/23616-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://dx.doi.org/10.26512/2016.01.D.23616-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/915264-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Pós-graduação em Medicina Tropical, 2016.-
Descrição: dc.descriptionTexto parcialmente liberado pelo autor. Conteúdo liberado: introdução.-
Descrição: dc.descriptionEstrongiloidíase é uma doença parasitária causada pelo Strongyloides sp., com distribuição mundial e maior prevalência em países tropicais e subtropicais. Objetivo: Verificar se a presença ou ausência de hormônio testosterona influência na evolução do S. venezuelensis (Sv) em camundongos e se altera as respostas imunes celulares e humorais em camundongos orquiectomizados e infectados com esse helminto. Metodologia: Usamos no estudo camundongos, linhagem Swiss, pesando entre 18 e 20 g, e ratos Rattus novergicus Wistar pesando cerca de 120 g, para manutenção do helminto, ambos provenientes da Seção de Expedição Animal/CECAL da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), Manguinhos, Rio de Janeiro, Brasil. Grupos de animais: G1. Controle negativo; G2. Animais infectados; G3. Animais Sham negativos; G4. Animais Sham infectados; G5. Animais Operados negativos; G6. Animais Operados infectados; G7. Animais operados com reposição de uma dose de testosterona; G8. Animais operados com reposição de duas doses de testosterona. Os animais foram infectados com 1.500 larvas filarióides de Sv, via s.c. As doses de testosterona foram aplicadas nos dias 3, 7 e 14 via s.c. Os animais foram sacrificados por overdose de Ketamina/Xilazina nos dias 1, 3, 5, 7, 14 e 21 após infecção. Deles coletou-se o sangue para contagem de leucócitos totais e células diferenciais. Recolheram o intestino para contagens de parasitos fêmeas, baço, coração, fígado e pulmão para verificação da presença de formas evolutivas do helminto. Quantificaram anticorpos e citocinas no soro por ELISA, e fizeram exames histopatológicos do baço, coração, fígado, intestinos, e pulmões. Resultados: O número de vermes adultos, ovos e larvas recuperados dos animais orquiectomizados foram significativamente menores nos dias 5 e 7 após infecção, quando comparados com animais infectados e Sham. Porém, os animais operados com reposição de testosterona, essas formas evolutivas estavam aumentadas e o parasitismo nos camundongos foram maiores. A infecção por S. venezuelensis induz aumento de células inflamatórias no sangue ao longo da cinética, no entanto, nos dias 14 e 21 o aumento de leucócitos totais, eosinófilos e células mononucleares foram maiores, mas sem diferenças entre os grupos de animais analisados. Níveis de anticorpos (IgE e IgG1) e citocinas (IL-4, IL-5, IL-13) foram aumentados nos animais infectados, mas a concentração deles variaram ao longo da cinética experimental, e sem diferenças significantes entre os animais sem testosterona ou com reposição desse hormônio. A síntese de IL- 12 detectado nos animais infectados, operados, operados com reposição de testosterona e infectados foram semelhantes aos animais controles negativos. IFN-gama. IL-17 não foi detectado em nenhum grupo experimental. Infiltrado inflamatório de histiócitos estavam presentes nos animais Sv + Água, Sham + Sv, Op + Sv observado a partir do dia 3 da infecção e estendeu-se até o dia 7 após infecção, enquanto que nos animais operados com reposição da testosterona o processo inflamatório permaneceu até o dia 14. Presença de infiltrado de mastócitos e presença discreta de eosinófilos foram observadas na polpa branca de centro germinativo foi similar entre todos os grupos de animais infectados, operados e trados ou não com testosterona até o dia. Porém, no dia 14 nesses animais observaram infiltrados de neutrófilos associados a formação de granuloma (piogranuloma), sendo essas modificações no tecido hepático mais evidentes nos animais tratados com T indiferente no quantidade de doses. Infecção com Sv não induz alterações histopatológicas significativas no coração. Conclusões: A redução parcial de testosterona circulante nos animais orquiectomizados torna-os resistentes a infecção do S. venezuelensis, ao passo que níveis aumentados desse hormônio o parasitismo no hospedeiro, porém, não interferiu na fertilidade do parasito. Ausência ou concentração aumentada de testosterona circulante não induz síntese aumentada de anticorpos ou citocinas. Assim, esses resultados sugerem a testosterona possivelmente interfere em outras vias da resposta imune como: sistema complemento, quimiocinas, ou celular por nós não avaliados, que seja sinais entendido pelo Strongyloides permitindo a permanência no hospedeiro.-
Descrição: dc.descriptionStrongyloidiasis is a parasitic disease caused by Strongyloides sp. It’s distributed worldwide with higher prevalence in tropical and subtropical countries. Objective: To verify if the presence or absence of testosterone hormone influences the evolution of S. venezuelensis (Sv) in mice and if it alters the cellular and humoral immune responses in orchiectomized mice infected with this helminth. Methodology: We used in the study mice, Swiss strain, weighing between 18 and 20 g, and RattusnovergicusWistar weighing about 120 g, for helminth maintenance, both from the Section of Animal Expedition / CECAL of the Oswaldo Cruz Foundation (FIOCRUZ), Manguinhos, Rio de Janeiro, Brazil. Animal groups: G1. Negative control; G2. Infected animals; G3. Negativesham-operated animals; G4. Infectedsham-operated animals; G5. Negative operatedanimals; G6. Infected operated animals; G7. Animals operated with a replacement dose of testosterone; G8.Animals operated with replacement of two doses of testosterone.The animals were infected with 1,500 filarial larvae of Sv, bys.c. The doses of testosterone were applied on days 3, 7 and 14 by s.c. The animals were sacrificed by overdose of Ketamine / Xylazine on days 1,3,5,7,14 and 21 after infection. Blood was collected from they for total leukocyte count and of differential cells. They collected the intestines to count parasites females, spleen, heart, liver and lungs to verify the presence of evolutionary forms of the helminth. They quantified antibodies and cytokines by ELISA, and did histopathological examination of the spleen, heart, liver, intestines, and lungs. Results: The number of adult helminth, eggs and larvae recovered from the orchiectomized animals were significantly lower on days 5 and 7 after infection when compared to infected and sham animals. However, the operated animals with testosterone replacement, these evolutive forms were increased and the parasitsm in mice were bigger. The infection by S. venezuelensis induces an increase in inflammatory cells in the blood along the kinetics, however, on days 14 and 21, the increase of total leukocytes, eosinophils and mononuclear cells were larger, but without significant differences between the groups of animals analyzed. The antibodies levels (IgE and IgG1) and citokynes (IL-4, IL-5, IL-13) were increased in the infected animals, but their concentrations varied along the experimental kinetics, and without significant differences between the animals without testosterone or with replacement of this hormone. The IL-12 synthesis detected in infected animals, operated, operated with testosterone replacement and infected were similar to negative control animals. IFN-gama. IL-7 was not detected in no experimental group. Inflamatory infiltrate of histiocytes were present in the animals Sv + Water, Sham + Sv, Op + Sv observed from day 3 of the infection and extended until day 7 after infection, while in the operated animals with testosterone replacement the inflamatory process remained until day 14. Presence of mast cell infiltrate and discrete presence of eosinophils were observed in the white germinative center pulp was similar among all groups of infected animals, operated and with or without testosterone up to the day. However, on day 14 in these animals they observed neutrophil infiltrates associated with granuloma formation (piogranuloma), these changes in hepatic tissue being more evident in animals treated with indifferent T in the amount of doses. Sv infection does not induce significant histopathological changes in the heart. Conclusion: The partial reduction of circulating testosterone in orchiectomized animals makes them resistant to infection of S. venezuelensis, whereas increased levels of this hormone parasitism in the host, however, did not interfere in the fertility of the parasite. Absence or increased concentration of circulating testosterone does not induce increased antibody or cytokine synthesis. Thus, these results suggest that testosterone possibly interferes in other immune response pathways such as: complement system, chemokines, or cellular by unvalued nodes, which are signals understood by the Strongyloides allowing the stay in the host.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
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Palavras-chave: dc.subjectEstrongiloidíase-
Palavras-chave: dc.subjectTestosterona-
Palavras-chave: dc.subjectHelmintos-
Palavras-chave: dc.subjectResposta imunológica-
Título: dc.titleEfeito da testosterona na evolução do Strongyloides venezuelensisem camundongos-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
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