...5, 6,7, [infinito]...Do oito ao infinito : por uma dança do ventre, performática, híbrida, impertinente

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorMatsumoto, Roberta Kumasaka-
Autor(es): dc.creatorXavier, Cíntia Nepomuceno-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-10-23T16:40:44Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-10-23T16:40:44Z-
Data de envio: dc.date.issued2010-10-14-
Data de envio: dc.date.issued2010-10-14-
Data de envio: dc.date.issued2010-10-14-
Data de envio: dc.date.issued2006-08-07-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://repositorio.unb.br/handle/10482/5669-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/914479-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Artes, 2006.-
Descrição: dc.descriptionO presente trabalho apresenta a dança do ventre como tema válido para uma pesquisa acadêmica, partindo da constatação de que essa manifestação artística foi pouco estudada nos meios universitários brasileiros, já que não constava de monografias, dissertações ou teses existentes nas principais bibliotecas do país quando iniciei minha investigação. Essa invisibilidade e o silêncio sobre o tema, no meu entender, se devem a um preconceito sobre essa dança e aos equívocos relacionados a sua prática. Devido à escassez de referências bibliográficas sobre a dança do ventre, o primeiro passo dessa pesquisa foi o desenvolvimento de uma metodologia para abordar o tema, apoiada em entrevistas e pesquisa de campo, bem como em dados teóricos disponíveis nos poucos livros encontrados e em páginas eletrônicas publicadas na internet. Essa metodologia teve como suporte a leitura de outros textos escritos por autores como Gaston Bachelard, Antonin Artaud, Gilles Deleuze e Felix Guattari, Michel Foucault, Clifford Geertz, Luigi Pareyson, Homi Bhabha, entre outros. E ainda que tenha havido o apoio nos discursos de alguns teóricos de outras disciplinas, o objetivo foi criar uma metodologia própria para abordar a dança (do ventre), construindo um saber artístico sobre ela, buscando romper com uma tendência parasitária e superficial, muito comum entre os estudiosos das artes em geral. Num primeiro momento faço uma contextualização teórica da dança do ventre na atualidade. Em seguida, localizo as tentativas infrutíferas de se traçar uma história linear que remeta às supostas origens dessa dança e percebo que o panorama onde está inserida se assemelha a um rizoma – termo emprestado da botânica pelos filósofos Gilles Deleuze e Félix Guattari, para desenvolver um conceito de rede conectiva de vários sentidos. Assim, concluo que é mais importante validá-la como prática artística do que reescrever uma história que dê conta do trajeto percorrido por essa dança no oriente e no ocidente. Como um dos resultados desse trabalho está em processo de composição a performance “Impressão Corporal”, com base nas impressões recolhidas durante a pesquisa de campo nas cidades do Cairo e Alexandria, no Egito, em novembro de 2005. A proposta consiste em resignificar a dança do ventre como prática performativa. Dentre as descobertas realizadas no percurso dessa pesquisa, destaco a constatação de que a dança do ventre não é uma prática exclusivamente feminina e que apesar da filtragem sexual que criou a idéia de que seus movimentos não eram adequados ao corpo masculino, a resistência cultural faz com que a prática masculina sobreviva até hoje. Também acredito que essa dança pode auxiliar a ruptura da fragmentação no treinamento de artistas, bem como abrir possibilidades de reflexão sobre arte, corporeidade e nossos próprios limites e preconceitos. Por fim, afirmo que dança do ventre é uma arte híbrida, misturada, o que segundo os conceitos de Homi K. Babha faz com que ela não seja oriental nem ocidental, mas um “além”, que não se encaixaria em nenhuma definição essencialista.-
Descrição: dc.descriptionThis work presents belly dance as a valid subject for academic research, finding out that this artistic manifestation has been barely studied by brazilian schollars, as I could not find this subject in any academic works when I begun my investigation. This sort of invisibility and the silence surrounding this dance, in my opinion, derive from a prejudice about it and all misunderstandings related to it. As the available bibliography about belly dance was insufficient, the first step I took on this research was to develop a methodology to approach the subject, supported by interviews, fiel research and the available information collected on a few books and websites. Indeed, this methodology was based on texts of Gaston Bachelard, Antonin Artaud, Gilles Deleuze, Felix Guattari, Michel Foucault, Clifford Geertz, Luigi Pareyson, Homi Bhabha, and others. This methodology has been created to build an artistic knowledge about dance and belly dance, instead of thinking about it through the vision and meanings of other fields, as it usually happens when we depend on anthropology or sociology to understand dancing issues, for example. In the beginning of this work I present a theoretical context about belly dance today. After that, I point out that it is very difficult to define a linear history of this dance because of the multiplicity of facts and meanings related to this manifestation. Therefore, I conclude that it is better to validate belly dance as an artistic practice instead of trying to define its origins and its Eastern and Western roots/routes. The performance “Impressão Corporal” (Body Prints) is being composed as one of the effects of this investigation, based on the impressions collected during the field research conducted on Cairo and Alexandria – Egypt, on November, 2005. The aim of this performance is to give new meanings for belly dance as a performative practice. During this research I found out that belly dance is not performed exclusively by women. Despite of the sexual restrictions imposed on the male practice, there are belly dancing man performing until today. I also believe that belly dance is an option to break the fragmentation tendency of artistical practices. Indeed, it stimulates reflections about art, corporeality and our own boundaries and prejudices. Finally, I claim that belly dance is a hybrid, mixed art form which, in the concepts of Homi K. Babha, means that belly dance is neither eastern nor western, but is a “beyond”, and does not fit in any restricted definition.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Palavras-chave: dc.subjectDança do ventre-
Palavras-chave: dc.subjectManifestação artística-
Título: dc.title...5, 6,7, [infinito]...Do oito ao infinito : por uma dança do ventre, performática, híbrida, impertinente-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional – UNB

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