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Metadados | Descrição | Idioma |
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Autor(es): dc.contributor | Chatelard, Daniela Scheinkman | - |
Autor(es): dc.creator | Lemos, Suziani de Cássia Almeida | - |
Data de aceite: dc.date.accessioned | 2024-10-23T16:35:00Z | - |
Data de disponibilização: dc.date.available | 2024-10-23T16:35:00Z | - |
Data de envio: dc.date.issued | 2024-07-25 | - |
Data de envio: dc.date.issued | 2024-07-25 | - |
Data de envio: dc.date.issued | 2024-07-25 | - |
Data de envio: dc.date.issued | 2023-05-17 | - |
Fonte completa do material: dc.identifier | http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/49178 | - |
Fonte: dc.identifier.uri | http://educapes.capes.gov.br/handle/capes/912057 | - |
Descrição: dc.description | Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Psicologia Clínica, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2023. | - |
Descrição: dc.description | O presente estudo busca investigar a noção do irrepresentável articulado à clínica psicanalítica na contemporaneidade. Trata-se de um estudo teórico-clínico a partir do método psicanalítico que recorre a autores da psicanálise clássica e contemporânea, juntamente à exposição de alguns recortes clínicos com o objetivo de fazer circular de forma mais vívida os conceitos e teorizações apresentados no trabalho. A história da psicanálise, mais especificamente, em seus fundamentos, é marcada pela noção da divisão do aparelho psíquico pela via do recalque. Essa base metapsicológica articula o sintoma, os sonhos, os chistes e as demais produções do inconsciente com aquilo que foi nomeado por Freud como o retorno do recalcado. Na evolução de suas investigações, Freud foi se deparando com outras configurações psíquicas, que se mostravam como desafios à clínica psicanalítica, tal como pensada inicialmente. Nesse percurso, podemos citar as neuroses atuais, as neuroses traumáticas, as neuroses de guerra, as neuroses narcísicas e os quadros psicóticos. Estas eram condições que se apresentavam como muros frente à técnica analítica clássica. Freud lança, então, as bases para o que poderia ser pensado e desenvolvido, posteriormente, por Ferenczi e demais autores da psicanálise clássica e contemporânea, a partir de casos extremamente desafiadores para a clínica. Esses casos têm sido nomeados como casos difíceis, quadros narcísicos, patologias limite, dentre outros. Sob essa insígnia estariam os quadros depressivos graves, os adoecimentos psicossomáticos, os transtornos alimentares, as chamadas síndromes do pânico, as diversas formas de compulsão e passagens ao ato, como as violências e o autoextermínio. Enfim, uma quantidade enorme de casos que comparecem na clínica psicanalítica atual e que nos convocam a pensar para além das estruturas psíquicas clássicas neurose, psicose e perversão. Autores da psicanálise contemporânea como André Green, Howard Levine, René Roussillon, Botella e Botella, dentre outros, têm se debruçado no estudo de condições e formas de funcionamento psíquico bastante fragilizadas em seus processos de representação e simbolização. A partir da aproximação com essas formas de sofrimento na clínica, surge a noção do irrepresentável como algo que convoca a adentrar os processos de representação psíquica e simbolização em articulação com a constituição psíquica do sujeito, uma vez que se relaciona com aquilo que não pôde se representar no psiquismo, permanecendo aquém das estruturas simbólicas e da cadeia associativa. Assim, diferentemente de uma clínica fundamentada na noção de representação, do recalque e do sintoma como retorno do recalcado; estaríamos lidando com aquilo que nem mesmo se representou e que, portanto, não foi recalcado. Esses conteúdos irrepresentáveis permaneceriam em zonas de isolamento, incomunicáveis, cindidas, demandando não mais um trabalho de desligamento/ligamento de representações inconscientes e conscientes, mas um trabalho que possibilite a criação de representações e a ampliação das funções simbólicas e associativas do paciente. Dessa forma, o trauma de Freud a Ferenczi, passando também por autores contemporâneos, surge como articulador no trabalho para se pensar a noção do irrepresentável em associação com o que comparece na clínica a partir das designações de casos difíceis. O trabalho analítico frente às angústias impensáveis do paciente, frente ao irrepresentável do trauma e a processos arcaicos do psiquismo, demanda do analista um outro lugar, muito diverso do trabalho que se opera nas neuroses clássicas de transferência. Não se trata de interpretar ou até mesmo decifrar o inconsciente recalcado, mas sim construir possibilidades simbólicas para o que antes era da ordem do irrepresentável. | - |
Descrição: dc.description | The present study seeks to investigate the notion of the unrepresentable articulated to the psychoanalytic clinic in contemporary times. This is a theoretical-clinical study based on the psychoanalytic method that uses authors of classical and contemporary psychoanalysis, together with the exposition of some clinical excerpts with the aim of making the concepts and theorizations presented in the work more vividly circulate. The history of psychoanalysis, more specifically, in its foundations, is marked by the notion of dividing the psychic apparatus through repression. This metapsychological basis articulates the symptom, dreams, jokes and other productions of the unconscious with what was named by Freud as the return of the repressed. In the evolution of his investigations, Freud came across other psychic configurations, which appeared as challenges to the psychoanalytic clinic, as initially thought. In this course, we can mention the current neuroses, the traumatic neuroses, the war neuroses, the narcissistic neuroses and the psychotic conditions. These were conditions that presented themselves as walls against the classical analytical technique. Freud then lays the foundations for what could be thought and developed later by Ferenczi and other authors of classical and contemporary psychoanalysis, based on extremely challenging cases for the clinic. These cases have been named as difficult cases, narcissistic conditions, borderline pathologies, among others. Under this banner would be severe depressive conditions, psychosomatic illnesses, eating disorders, so-called panic syndromes, various forms of compulsion and acts of violence, such as violence and self-extermination. Finally, an enormous number of cases that appear in the current psychoanalytic clinic and that call us to think beyond the classic psychic structures neurosis, psychosis and perversion. Authors of contemporary psychoanalysis such as André Green, Howard Levine, René Roussillon, Botella and Botella, among others, have focused on the study of conditions and forms of psychic functioning that are quite fragile in their processes of representation and symbolization. From the approximation with these forms of suffering in the clinic, the notion of the unrepresentable arises as something that invites one to enter the processes of psychic representation and symbolization in articulation with the psychic constitution of the subject, since it is related to what could not be represent in the psyche, remaining below the symbolic structures and the associative chain. Thus, unlike a clinic based on the notion of representation, repression and the symptom as a return of the repressed; we would be dealing with that which has not even been represented and which, therefore, has not been repressed. These unrepresentable contents would remain in isolation, incommunicable, split zones, demanding no longer a work of disconnecting/linking unconscious and conscious representations, but a work that enables the creation of representations and the expansion of the patient's symbolic and associative functions. In this way, the trauma from Freud to Ferenczi, also passing through contemporary authors, emerges as an articulator in the work to think about the notion of the unrepresentable in association with what appears in the clinic from the designations of difficult cases. Analytical work in the face of the patient's unthinkable anguish, in the face of the unrepresentable trauma and archaic processes of the psyche, demands from the analyst a different place, very different from the work that takes place in classic transference neuroses. It is not about interpreting or even deciphering the repressed unconscious, but building symbolic possibilities for what was previously unrepresentable. | - |
Descrição: dc.description | Instituto de Psicologia (IP) | - |
Descrição: dc.description | Departamento de Psicologia Clínica (IP PCL) | - |
Descrição: dc.description | Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura | - |
Formato: dc.format | application/pdf | - |
Idioma: dc.language | pt_BR | - |
Direitos: dc.rights | Acesso Aberto | - |
Direitos: dc.rights | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | - |
Palavras-chave: dc.subject | Psicanálise | - |
Palavras-chave: dc.subject | Traumas | - |
Palavras-chave: dc.subject | Freud, Sigmund, 1856-1939 | - |
Palavras-chave: dc.subject | Personalidade | - |
Título: dc.title | Psicanálise e trauma - o irrepresentável na cena analítica | - |
Tipo de arquivo: dc.type | livro digital | - |
Aparece nas coleções: | Repositório Institucional – UNB |
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