Fazer um múltiplo brasileiro : José Celso Martinez Corrêa, Uzyna Uzona e a montagem de Os Sertões

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorMedeiros, Maria Beatriz de-
Autor(es): dc.creatorLimongi, Joana Alice Pinheiro-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-10-23T16:34:20Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-10-23T16:34:20Z-
Data de envio: dc.date.issued2009-02-16-
Data de envio: dc.date.issued2009-02-16-
Data de envio: dc.date.issued2008-
Data de envio: dc.date.issued2008-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://repositorio.unb.br/handle/10482/1234-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/911768-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Artes, Programa de Pós-Graduação em Arte, 2008.-
Descrição: dc.descriptionO título da pesquisa, fazer um múltiplo, traz a proposta de uma leitura filosófica do Teatro Oficina Uzyna Uzona e de José Celso Martinez Corrêa, ou seja, da sua política, das diversas conexões que gera. O Teatro Oficina é também um Terreiro Eletrônico, para penetrar neste espaço é preciso se deixar transpassar por ele, passar pelo ritual do canto do bode. A montagem de Os Sertões, Campanha de Canudos, obra de Euclides da Cunha, adaptação de Zé Celso, define o campo de experiência da pesquisa. A leitura oswaldiana do teatro, a presença do coro e a concepção de Te-ato são fundamentos na estética do Teatro Oficina. A proposta da pesquisa é uma transação entre Zé Celso, o Uzyna Uzona e principalmente a obra Mil Platôs, Capitalismo e esquizofrenia, de Gilles Deleuze e Félix Guattari, que consiste numa ontologia da transmutação. Nesse sentido considera-se que o Teatro Oficina atua como máquina de guerra nômade, sai da representação, o que podemos notar na sua maneira de conceber o teat(r)o e na luta que vive pelo seu território, contra o Grupo Silvio Santos que pretende a construção de um shopping em toda a área que cerca o Teatro Oficina. No lugar disso, Zé Celso luta pela construção do Teatro de Estádio, a Oficina de Florestas e a Universidade popular de Artes e Culturas Brazyleiras de Mestiçagem Orgiástica. A montagem de Os Sertões tornou-se rito de desmassacre no Teatro Oficina, um transporte poético para a luta pelo Teatro de Estádio, e mais ainda, processo para construção de um Teatro de Estádio, Universidade. Percebe-se a Ética de Espinosa subjacente à estética do Teatro Oficina, que atua no sentido da liberdade. ____________________________________________________________________________________________________________________ RÉSUMÉ-
Descrição: dc.descriptionLe titre de la recherche, faire un multiple, propose une lecture philosophique du Théâtre Oficina Uzyna Uzona et de José Celso Martinez Corrêa, c’est-à-dire, de sa politique et des diverses connexions qui en découlent. Le Théâtre Oficina est aussi un “Terroir Électronique´” (terrero), pour pénétrer dans cet espace il faut se laisser transpercé, se soumettre au rituel du chant du bouc. La mise-en-scène de Os Sertões, Campanha de Canudos, oeuvre d’Euclide da cunha, mise-en-scène de Zé Celso, définit le champs d’expérience de la recherche. La lecture oswaldienne du théâtre, la présence du choeur et la conception de thé-âtre sont fondamentales à l’esthétique du Théâtre Oficina. Le propos de la recherche c’est de créer un lien entre Zé Celso, la troupe Uzyna Uzona et surtout l’oeuvre Mille Plateaux, Capitalisme et Schizophrénie, de Gille Deleuze et Félix Guattari, un lien d’une ontologie de la transmutation. Dans ce sens on considère Le Théâtre Oficina une machine de guerre nomade qui sort de la réprésentation, ce qu’on peut percevoir dans sa façon de concevoir le Théât(r)e et la lutte qu’il fait pour son territoire, contre le Groupe Silvio Santos qui prétend bâtir um grand centre commercial tout autour de l’espace du théâtre. Au lieu de tout cela, Zé Celso se bat pour la contruction du Théâtre de Stade (Teatro se Estádio), l’Atetier des Fôrets (Oficina das Florestas), l’Université Populaire des Arts et Cultures Brésiliennes de Métissage Orgiastique (Universidade Popular de artes e Culturas Brasyleiras de Mestiçagem Orgiástica). La mise en scène de Os Sertões est devenu un démassacre au Théâtre Oficina, un transport poétique de la lutte pour le Théâtre de Stade et l’Université, et encore plus, du processus de sa construction. On rajoute que l’éthique de Spinoza est aussi une influence de l’esthétique du Théâtre Oficina puisqu’il agit dans le sens de la liberte.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Palavras-chave: dc.subjectOs Sertões-
Palavras-chave: dc.subjectZé Celso-
Palavras-chave: dc.subjectAntropofagia-
Palavras-chave: dc.subjectMáquina de guerra-
Palavras-chave: dc.subjectTeatro de estádio-
Palavras-chave: dc.subjectPolítica-
Palavras-chave: dc.subjectFesta-
Título: dc.titleFazer um múltiplo brasileiro : José Celso Martinez Corrêa, Uzyna Uzona e a montagem de Os Sertões-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional – UNB

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