Alterações na superfície ocular de coelhos tratados com formulações do herbicida ácido diclorofenoxiacético (2,4 D), utilizando a graduação do teste ocular de Draize

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorCaldas, Eloísa Dutra-
Autor(es): dc.creatorCollor, Lílian Verdolin Milo-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-10-23T16:34:13Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-10-23T16:34:13Z-
Data de envio: dc.date.issued2009-03-06-
Data de envio: dc.date.issued2009-03-06-
Data de envio: dc.date.issued2007-
Data de envio: dc.date.issued2007-
Data de envio: dc.date.issued2007-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://repositorio.unb.br/handle/10482/1455-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/911719-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2007.-
Descrição: dc.descriptionO teste de irritação ocular é requerido pelos órgãos governamentais brasileiros durante o processo de registro de um produto agrotóxico, e essencial para sua classificação toxicológica. O presente estudo avaliou as alterações macroscópicas e microscópicas na superfície do olho de coelhos após o tratamento com quatro formulações de herbicidas contendo o ácido diclorofenoxiacético (2,4-D), utilizando a escala de graduação das reações oculares proposta por Draize. Foram utilizados 84 coelhos, 21 animais por formulação, distribuídos em 7 grupos. Uma única dose de 0,1 mL ou g foi aplicada diretamente no saco conjuntival do olho esquerdo de cada animal, e o olho direito foi utilizado como controle. As alterações na córnea, íris e conjuntivas foram graduadas nos intervalos de 1, 24, 48 e 72 horas e 7, 14 e 21 dias após a aplicação. Em cada intervalo, três animais foram eutanasiados, seus olhos removidos e os tecidos preparados para exame histológico. Os resultados macroscópicos mostraram que não houve proporcionalidade entre a concentração de 2,4-D e a intensidade das alterações na córnea. Os produtos 1 e 2, com menor concentração de 2,4-D e pH próximo da neutralidade, mostraram alterações discretas e moderadas na córnea quando comparados aos produtos 3 e 4 que apresentaram na maioria alterações moderadas e acentuadas. As lesões produzidas no epitélio córneo foram, na maioria, reparadas durante o período do experimento, com exceção daquelas em um animal tratado com o produto 3 e de três animais do produto 4 que tiveram rompimento da córnea. Infiltrados de neutrófilos polimorfonucleares foram detectados microscopicamente na maioria das inflamações na córnea, íris e conjuntivas notadas nos exames clínicos. Entretanto, não houve em todos os casos relação direta entre a intensidade das alterações macro e microscópicas. Os exames micro ainda mostraram em alguns animais alterações que normalmente não são visualizadas clinicamente, como hiperplasia, queratinização e descamação do epitélio córneo, e inflamação do corpo ciliar, que podem comprometer o processo da visão. A legislação brasileira atual é conservadora, pois considera como extremamente tóxico qualquer produto que apresente opacidade na córnea, reversível ou não em 7 dias. Os resultados deste estudo indicam a necessidade da revisão da legislação em harmonia com os procedimentos utilizados internacionalmente. _____________________________________________________________________________________ ABSTRACT-
Descrição: dc.descriptionOcular irritation test is required by the Brazilian government authorities during the registration process of pesticide products, and it is essential for its toxicological classification. The present study evaluated the clinical and microscopic changes in the eye surface of rabbits after treatment with four pesticide formulations containing the herbicide 2,4-D dichlorophenoxyacetic acid (2,4-D), using the Draize scale for grading the ocular irritation. Eighty four animals were used in the experiment, being 21 for each formulation, distributed in 7 groups. A single dose of 0.1 mL or g was directly applied to the conjunctive sac of the left eye of each animal, and the right eye being used as control. Changes in the cornea, iris and conjunctives were graduated after 1, 24, 48 and 72 hours and 7, 14 and 21 days after treatment. In each interval, three animals were killed, the eyes removed and the ocular tissues prepared for the histological examination. Clinical results showed no proportionality between concentration of 2,4-D in the formulation and severity of corneal damage. The products 1 and 2, with lower 2,4-D concentration and pH near the neutrality, caused discrete and moderate changes in the cornea when compared with the products 3 and 4, which caused moderate and accentuated changes. Lesions produced in the corneal epithelium were repaired during the experiment, with exception of those in one animal treated with product 3 and three animals treated with product 4 which had corneal perforation. Infiltrates of polymorphonuclear neutrophil cells were observed microscopically in the majority of the inflammatory events clinically noted on the cornea, iris and conjunctives. However, not always the intensity of the changes observed macro and microscopically were correlated. Microscopy showed corneal hyperplasia, queratinization and desquamation and inflammation of the ciliary body of many animals as a result of the treatment, changes that can affect the vision but are not normally observed during the clinical examination. The current Brazilian legislation is conservative, as it considers any product that shows corneal opacity, reversible or not after 7 days, as extremely toxic. The present work indicates the need to update this legislation according to the international procedures.-
Descrição: dc.descriptionFaculdade de Ciências da Saúde (FS)-
Descrição: dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúde-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Palavras-chave: dc.subjectIrritação ocular-
Palavras-chave: dc.subjectAgrotóxicos-
Palavras-chave: dc.subjectTeste de Draize-
Título: dc.titleAlterações na superfície ocular de coelhos tratados com formulações do herbicida ácido diclorofenoxiacético (2,4 D), utilizando a graduação do teste ocular de Draize-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional – UNB

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