Estudo de estereótipos de gênero por meio do paradigma de equivalência de estímulos

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorAggio, Natalia Maria-
Autor(es): dc.creatorAlmeida, Aline Picoli Gonçalves de-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-10-23T16:28:06Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-10-23T16:28:06Z-
Data de envio: dc.date.issued2024-08-29-
Data de envio: dc.date.issued2024-08-29-
Data de envio: dc.date.issued2024-08-28-
Data de envio: dc.date.issued2023-02-13-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/50202-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/909220-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ceilândia, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação, 2023.-
Descrição: dc.descriptionQuestões de gênero têm sido objeto de estudo de cientistas do comportamento que buscam diversas formas de transpor desafios inerentes ao estudo de temáticas sociais, assim como desenvolver tecnologias que possam embasar e contribuir com questões relacionadas a temática. A literatura tem apontado o estudo de questões sociais por meio do Paradigma das relações conflitantes, utilizando medidas auxiliares para verificação de viés. O presente trabalho é uma replicação do estudo realizado por Mizael et al. (2016) que verificava a formação das classes de equivalência em crianças com viés racial. Estre trabalho realizou procedimento seguindo os parâmetros facilitadores propostos no estudo anterior, em população adulta, substituindo os estímulos relacionados a viés racial por estereótipos de gênero, em uma população que apresentou um viés pró estereótipo de gênero. Para identificar os participantes com viés pró, os instrumentos utilizados foram um Inventário de Sexismo Ambivalente (I.S.A.) e um teste em que os participantes relacionam nomes de pessoas culturamente identificados como masculino ou feminino com adjetivos representativos de estereótipos de gênero (Teste AC3). Buscou-se observar a possiblidade de formação de classes de equivalência contendo estímulos socialmente relevantes, na qual as classes formadas caracterizam quebras de estereótipos de gênero e verificar se nos adultos que apresentavam escores representativos de viés sexista, haveria redução na medida do I.S.A e teste AC3. Os participantes foram divididos em dois grupos: grupo experimental e controle. O primeiro grupo foi exposto a um procedimento de formação de classes de equivalência, seguido de medidas de pós teste (I.S.A. e teste AC3) e o IRAP. O segundo grupo, após verificação do viés passou apenas pelo instrumento de medidas implícitas IRAP. Seis semanas depois, os participantes de ambos os grupos realizaram um follow-up para realizar as medidas do I.S.A, teste AC3 e o IRAP. Os resultados obtidos mostram que nove dos 16 participantes do grupo experimental formaram as classes de equivalência entre estímulos representativos de gênero. Foi observado também uma diminuição estatisticamente significativa no viés de sexismo medido a partir do teste AC3 e no I.S.A. para o grupo experimental que formou as classes de equivalência. No follow-up, foi identificado que a média do grupo experimental no teste AC3 se manteve não representativa de viés, sem diferença significativa em comparação ao pós-teste. Quanto ao I.S.A., foi observada diferença não significativa entre o pós-teste e o follow-up. Os dados se diferenciam do grupo controle, que não apresentou redução de viés no follow-up do I.S.A e no teste AC3. Esses dados colaboram com os estudos acerca gênero na perspectiva da análise do comportamento na medida em que possibilita o desenvolvimento de tecnologias que tem por objetivo a redução de viés de estereótipos de gênero. Entende-se a importância de desenvolver mais estudos que busquem verificar a formação de classes de equivalência com estímulos com significado social, trabalhando também com estímulos interseccionais como gênero e raça.-
Descrição: dc.descriptionGender issues have been the subject of study by behavioral scientists who seek different ways of overcoming challenges inherent in the study of social issues, as well as developing technologies that can support and contribute to issues related to the theme. The literature has pointed to the study of social issues through the Paradigm of conflicting relationships, using auxiliary measures to verify bias. The present work replicate the study of Mizael et al. (2016) who verified the formation of equivalence classes in children with racial bias. This work followed the procedure that facilitating parameters proposed in the previous study with an adult population, replacing stimuli related to racial bias by gender stereotypes, in a population that presented a pro gender stereotype bias. To identify participants with pro bias, the instruments used were an Ambivalent Sexism Inventory and a test in which participants relate names of people culturally identified as male or female, with adjectives representing gender stereotypes (AC3 Test). The aim was to observe whether there would be formation of equivalence classes containing socially relevant stimuli and to observe whether there would be a reduction in sexist bias measured by the I.S.A and the AC3 test, in adults who already had scores representative of sexist bias. Participants were divided into two groups: experimental and control group. The first group was exposed to an equivalence class formation procedure, followed by post-test measures (I.S.A. and AC3 test) and the IRAP. The second group, after verifying the bias, only went through the IRAP implicit measurement instrument. Six weeks later, participants performed a follow-up to perform the I.S.A., AC3 test and the IRAP. The results obtained show that nine of the 16 participants in the experimental group formed equivalence classes between gender-representative stimuli. A statistically significant decrease in the sexism bias measured from the AC3 test and the I.S.A was also observed for the experimental group. In the follow-up, it was identified that the mean of the experimental group in the AC3 test remained non-representative of bias, presenting a non-significant difference in comparison to the post-test. As for the I.S.A., a non-significant difference was observed between the post-test and the follow-up. The data are different from the control group, which did not present a reduction in bias in the follow-up of the I.S.A and in the AC3 test. These data collaborate with studies about gender from the perspective of behavior analysis as it enables the development of technologies that aim to reduce gender stereotype bias. It is understood the importance of developing more studies that seek to verify the formation of equivalence classes with stimuli with social meaning, also working with intersectional stimuli such as gender and race.-
Descrição: dc.descriptionInstituto de Psicologia (IP)-
Descrição: dc.descriptionDepartamento de Processos Psicológicos Básicos (IP PPB)-
Descrição: dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Palavras-chave: dc.subjectEquivalência de estímulos-
Palavras-chave: dc.subjectSexismo-
Palavras-chave: dc.subjectEstereótipos de gênero-
Título: dc.titleEstudo de estereótipos de gênero por meio do paradigma de equivalência de estímulos-
Título: dc.titleA study of gender stereotypes using the stimulus equivalence paradigm-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional – UNB

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