O silêncio das crianças : representações da infância na narrativa brasileira contemporânea

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorDalcastagnè, Regina-
Autor(es): dc.creatorMata, Anderson Luís Nunes da-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-10-23T16:26:33Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-10-23T16:26:33Z-
Data de envio: dc.date.issued2010-02-02-
Data de envio: dc.date.issued2010-02-02-
Data de envio: dc.date.issued2006-04-20-
Data de envio: dc.date.issued2006-04-20-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://repositorio.unb.br/handle/10482/3500-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/908573-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Teoria Literária e Literaturas, 2006.-
Descrição: dc.descriptionA personagem infantil e a infância ocupam posição central na literatura. Idéia forjada no século XVIII, a infância se afigura como um importante tema para as mais diversas áreas de conhecimento: das ciências da saúde à filosofia. Na narrativa brasileira contemporânea, a infância é tema de diversos contos e romances. Este estudo visa a investigar qual é o papel da infância na narrativa brasileira contemporânea. Para tanto, foram selecionadas seis narrativas, publicadas no período que foi recortado para este estudo: de 1990 a 2004. Assim, foram escolhidos o conto "Éramos todos bandoleiros", de Nelson de Oliveira, e os romances Chove sobre minha infância, de Miguel Sanches Neto, Cidade de Deus, de Paulo Lins, Lembrancinha do Adeus - história[s] de um bandido, de Júlio Ludemir, O caderno rosa de Lori Lamby, de Hilda Hilst e O azul do filho morto, de Marcelo Mirisola. O estudo está divido em três capítulos, em cada um dos quais são analisadas duas narrativas. No capítulo "No jardim da casa abandonada", o conto de Oliveira e o romance de Sanches Neto são explorados a partir da nostalgia da infância romântica que apresentam, mostrando, no entanto, os entraves para que essa infância se consolide. No capítulo "É tempo de pipa", analisa-se infância nas periferias, que se distancia dos caracteres românticos, destituindo as crianças de traços de infantilidade. Para tanto, é feita uma leitura de Cidade de Deus e Lembrancinha do Adeus, romances que narram o seqüestro da infância e a aproximação de seu comportamento daquele observado em adultos. "Línguas e livros" é o terceiro capítulo, em que são abordados os romances O caderno rosa de Lori Lamby e O azul do filho morto. Os dois textos tratam a infância a partir de uma discussão sobre sexo e sexualidade na superfície de sua narrativa, mas a análise nos permite compreender que Hilst e Mirisola refletem sobre o ato de escrever, e apresentam suas visões da infância que, na verdade, aprofundam o pessimismo sinalizado em Oliveira e Sanches Neto e adensado em Lins e Ludemir. No capítulo conclusivo, "Sobre silêncios", reflete-se acerca da posição das crianças na narrativa não só enquanto grupo social silenciado, mas também como representação de uma idéia de nação que, jovem, isto é, ainda em formação, tem nos meninos e meninas mudos das narrativas a imagem da sua promessa não cumprida de progresso. ________________________________________________________________________________________ ABSTRACT-
Descrição: dc.descriptionThe infantile character and the infancy have a major role in literature. An idea that was forged in the XVIIIth century, the infancy is an important topic for several knowledge areas: from health sciences to philosophy. In the Brazilian contemporary narrative, the infancy is the subject of different short stories and novels. This study aims to investigate what the infancy role in the Brazilian contemporary narrative is. In order to achieve this objective, we selected six narratives, published in the period that we, at the end, established for this study: from 1990 to 2004. Thus, the chosen narratives were the short story “Éramos todos bandoleiros”, by Nelson de Oliveira, and the novels Chove sobre minha infância, by Miguel Sanches Neto, Cidade de Deus, by Paulo Lins, Lembrancinha do Adeus [histórias de um bandido], by Julio Ludemir, O caderno rosa de Lori Lamby, by Hilda Hilst and O azul do filho morto, by Marcelo Mirisola. The study is divided in three chapters and two narratives are analysed in each one. In the chapter “No jardim da casa abandonada”, Oliveira’s short story and Sanches Neto’s novel are studied by the observance of the nostalgy of the Romantic infancy they both bring up, showing, however, the hindrances for the consolidation of this infancy. In the chapter “É tempo de pipa”, we analyse the infancy in the slums, which is getting very different from the romantic characteristics, taking off the children their traces of infantility. We provide an analysis of Cidade de Deus and Lembrancinha do Adeus, novels that narrate the infancy kidnapping, and the proximity of the children’s behavior from the adult ones. “Línguas e livros” is the third chapter, in which O caderno rosa de Lori Lamby e O azul do filho morto are studied. Both texts cope with the infancy taking in account a discussion about sex and sexuality, on the narrative surface, but the analysis enables us to understand that Hilst and Mirisola reflect about the writing process, and show us their ideas of infancy, which, in fact, deepen the pessimism announced in Oliveira and Sanches Neto and intensified in Lins and Ludemir. In the conclusive chapter, “Sobre silêncios”, we discuss the position of the children in the narratives not only as a silenced social group, but also as the representation of an idea of nation, which, being young, still in formation, have in the mute boys and girls of the narratives the image of its non-undertaken promise of progress.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Palavras-chave: dc.subjectLiteratura brasileira - crítica, interpretação, etc-
Palavras-chave: dc.subjectCrianças - história-
Título: dc.titleO silêncio das crianças : representações da infância na narrativa brasileira contemporânea-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional – UNB

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