A territorialização da violência escolar : um olhar geográfico na Região Administrativa do Paranoá

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorAraújo Sobrinho, Fernando Luiz-
Autor(es): dc.creatorSantos, Ana Clara Bolzon-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-10-23T16:25:35Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-10-23T16:25:35Z-
Data de envio: dc.date.issued2021-04-28-
Data de envio: dc.date.issued2021-04-28-
Data de envio: dc.date.issued2021-04-28-
Data de envio: dc.date.issued2020-12-14-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://repositorio.unb.br/handle/10482/40685-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/908150-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Geografia, Programa de Pós-graduação, 2020.-
Descrição: dc.descriptionA presente dissertação objetiva problematizar a questão da violência escolar, enquanto um fenômeno territorial complexo, com base nas abordagens propostas por Abramovay (2002; 2003; 2005; 2006; 2008; 2012; 2015), Abramovay e Rua (2002) e Sposito (1998; 2001), a partir de análises socioespaciais. A dimensão territorial foi embasada por teorias acerca do território como produto social assentado em relações de poder que perpassam pela dominação e/ou apropriação do espaço pelos agentes que o constituem (RAFFESTIN, 1993; SANTOS e SILVEIRA, 2001; HAESBAERT, 2003, 2004a, 2004b, 2004c, 2014; SAQUET, 2004). Deste modo, foi investigada a realidade socioeconômica da Região Administrativa do Paranoá (RA), Distrito Federal (DF), considerada como território segregado socioespacialmente, para, assim, analisar o processo da territorialização da violência no espaço escolar, através da realidade do Centro de Ensino Fundamental 02 (CEF 02), localizado nessa RA. Vale ressaltar que essa análise partiu do seguinte questionamento: como analisar a territorialização da violência escolar produzida em territórios marcados pela segregação socioespacial? Segundo o embasamento teórico e as informações empíricas produzidas, a escola é considerada o espaço das multiterritorializações dos sujeitos que a formam, sendo, nessa perspectiva, o reflexo violento dos contextos socioespaciais desiguais tão presentes historicamente nas sociedades. Nesse sentido, a violência estrutural é entendida como aquela que potencializa o surgimento de outras (como as violências duras e incivilidades) que perpassam para o interior do espaço escolar e são territorializadas pelos alunos, na forma de diversas outras manifestações violentas como: o uso e o tráfico de drogas, ameaças, furtos, brigas (com agressões físicas e/ou verbais), abusos sexuais e estupros. A fundamentação metodológica dessa pesquisa possui abordagem qualitativa, na qual as técnicas escolhidas para a coleta de dados foram: a análise de documentos por meio da ata escolar e do prontuário individual dos alunos do CEF 02; entrevistas semiestruturadas com dois membros da escola e com a delegada de polícia da RA; avaliação dos dados da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD) e a seleção de reportagens sobre a violência escolar nas escalas mundo, Brasil e Distrito Federal. Para a interpretação dos dados, fez-se uso da análise de conteúdo, a fim de alcançar o rigor necessário para seu desenvolvimento. Igualmente, foram utilizados trabalhos científicos que embasaram essa investigação. Contudo, foi observado que poucos são aqueles relacionados à temática em questão, menos ainda os que possuem viés geográfico. Dessa forma, essa pesquisa possui singularidades no que tange ao peso em contribuir geograficamente com reflexões sobre a violência escolar.-
Descrição: dc.descriptionThis thesis aims to problematize the issue of school violence, as a complex territorial phenomenon, based on approaches proposed by Abramovay (2002; 2003; 2005; 2006; 2008; 2012; 2015), Abramovay and Rua (2002) and Sposito (1998; 2001), predicated on socio-spatial analyzes. The territorial dimension was supported by theories on territory as a social product based on power relations that permeate the domination and/or appropriation of a specific space by the agents that constitute it (RAFFESTIN, 1993; SANTOS and SILVEIRA, 2001; HAESBAERT, 2003, 2004a, 2004b, 2004c, 2014; SAQUET, 2004). In this manner, the socio-economic reality of the Administrative Region of Paranoá (RA), Distrito Federal (DF)—considered as a socio-spatially segregated territory—was investigated, in order to analyze the process of territorialization of violence in the school space; through the reality of the Centro de Ensino Fundamental 02 (CEF 02), located in the RA. It is worth mentioning that the fundamental question of this research is: how to analyze the territorialization of school violence produced in territories marked by socio-spatial segregation? According to the theoretical basis and the empirical information produced, the CEF 02 is considered the space of the multi-territorialization of its subjects. In this perspective, the school represents the violent reflection of the unequal socio-spatial contexts so historically present in societies. In this regard, structural violence is understood as that which enhances the emergence of other types of violence (such as severe physical violence and incivilities), which permeate the school space and are territorialized by students, through several other violent manifestations such as: the trafficking and use of drugs, threats, thefts, fights (with physical and/or verbal aggression), sexual abuse and rapes. The methodological foundation of this thesis has a qualitative approach, and the techniques chosen for data collection were: the analysis of documents, through the school meeting minutes and the school records of CEF 02 students; semi-structured interviews with two school members and the RA police chief; evaluation of the Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD) data and the selection of reports on school violence between global, national (Brazil) and local (Distrito Federal) scales. For data interpretation, content analysis was employed in order to achieve the necessary accuracy for its development. Likewise, scientific studies were used as support for this investigation. Nonetheless, it was observed that there are few studies related to the subject in question, and even fewer have a geographical bias. Therefore, this research has singularities regarding the importance of contributing geographically with reflections on school violence.-
Descrição: dc.descriptionInstituto de Ciências Humanas (ICH)-
Descrição: dc.descriptionDepartamento de Geografia (ICH GEA)-
Descrição: dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em Geografia-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Direitos: dc.rightsA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.-
Palavras-chave: dc.subjectViolência escolar-
Palavras-chave: dc.subjectSegregação socioespacial-
Palavras-chave: dc.subjectTerritório-
Título: dc.titleA territorialização da violência escolar : um olhar geográfico na Região Administrativa do Paranoá-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional – UNB

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