A palmatória : "Orleans já teve um tempo perigoso" : revolta social em área de imigração no sul de Santa Catarina na República Velha

Registro completo de metadados
MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorFonseca, Celso Silva-
Autor(es): dc.creatorSilva, Elias Manoel da-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-10-23T16:23:04Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-10-23T16:23:04Z-
Data de envio: dc.date.issued2010-02-24-
Data de envio: dc.date.issued2010-02-24-
Data de envio: dc.date.issued2006-
Data de envio: dc.date.issued2006-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://repositorio.unb.br/handle/10482/3709-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/907067-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Departamento de História, 2006.-
Descrição: dc.descriptionPouco se tem estudado, dentro do contexto de imigração sul catarinense, o desenvolvimento da consciência política e dos conflitos que a cosmovisão política dos imigrantes enfrentou no confronto com a política de modelo oligárquico da República Velha e suas peculiaridades nessa região. A partir de um estudo de caso, intencionamos descrever e interpretar uma revolta civil armada, acontecida no município de Orleans, ex-colônia Grão Pará, que constituía parte do dote de casamento dado à Princesa Isabel e ao seu marido Conde d´Eu. Revolta ocorrida em 1923 e promovida por imigrantes e seus descendentes, cuja tradição oral nomeou de “a palmatória. Procuramos entender a dinâmica da formação dessas comunidades em nível econômico, social, político e cultural, mostrando como esse processo criou uma nova visão política que se tornou fonte de conflitos diante da política de modelo oligárquico da Velha República. Esse conflito deflagrou uma revolta armada da comunidade forçando a deposição do superintendente, sendo reprimida por forças do governo estadual. Devido ao fato de a revolta civil não ser conhecida pela historiografia, reconstruímos a revolta em sua dinâmica factual. A experiência humana dos imigrantes, a organização das comunidades para fins religiosos, a vinculação entre fé e pátria, a escolha de líderes de comunidade para articular a coordenação religiosa e litúrgica, o processo de reação aos movimentos políticos revolucionários que ecoavam diretamente em suas comunidades, possibilitaram a construção de uma visão própria nos imigrantes das relações de poder. A revolta civil em Orleans esteve ligada a um processo histórico de formação de um ethos político criado de forma paralela à omissão do Estado, como também refletiu a necessidade dessas comunidades estarem identitariamente ligadas, como mecanismo de defesa e de sobrevivência diante da instabilidade política e do mandonismo em nível local e regional. _________________________________________________________________________________________ ABSTRACT-
Descrição: dc.descriptionWe believed that little was studied, inside of the context of the immigration south catarinense, the development of the political conscience and of the conflicts that the immigrants' political weltanschauung had to face in confront it with the politics of model oligarchies of the Old Republic and its peculiarities in this area. Starting from a study of case we wanted to describe and to interpret the armed civilian revolt, happened in the municipal district of Orleans, ex-colony Grão Pará, that constituted part of the gift of marriage offered to the princess Isabel and her husband Conde d´Eu. Revolt happened in 1923 and promoted by immigrants and its descendants, whose oral tradition named of "the palmatória”. We tried to understand the dynamics of the formation of those communities in the social, political and cultural level, showing as that process created a new political vision that became source of conflicts to the politics of model oligarchies of the Old Republic. That conflict motivated a revolt armada of the community, forcing the local mayor's deposition, being repressed by the state government's forces. Due to the fact that the civil revolt is not known by the regional historiography, we reconstructed the revolt in its daily development. The immigrants' human experience, the communities' organization for religious objective, the connection among faith and homeland, the community's leaders' choice to articulate the religious and liturgical coordination, the community's leaders' choice to articulate the religious and liturgical coordination, the reaction process against to the revolutionary political movements that arrived directly in its communities, they facilitated the construction of an own vision in the immigrants about the relationships of power. The civil revolt in Orleans was united to a historical process of formation of a political habits, built in parallel way to the omission of the State, as well it reflected the those communities' need they to be united in his identity, as defense form and of survival, against the unstable and dictatorial regional politic.-
Descrição: dc.descriptionInstituto de Ciências Humanas (ICH)-
Descrição: dc.descriptionDepartamento de História (ICH HIS)-
Descrição: dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em História-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Palavras-chave: dc.subjectImigração italiana-
Palavras-chave: dc.subjectImigração alemã-
Palavras-chave: dc.subjectPolítica oligárquica-
Palavras-chave: dc.subjectRevolta social-
Título: dc.titleA palmatória : "Orleans já teve um tempo perigoso" : revolta social em área de imigração no sul de Santa Catarina na República Velha-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional – UNB

Não existem arquivos associados a este item.