Um estudo sobre as propriedades morfossintáticas e semânticas dos verbos espaciais em Língua de Sinais Brasileira

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorNaves, Rozana Reigota-
Autor(es): dc.contributorUnternbäumen, Enrique Huelva-
Autor(es): dc.creatorSilva, Keyla Maria Santana da-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-10-23T16:21:32Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-10-23T16:21:32Z-
Data de envio: dc.date.issued2024-09-20-
Data de envio: dc.date.issued2024-09-20-
Data de envio: dc.date.issued2024-09-20-
Data de envio: dc.date.issued2023-08-24-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://repositorio.unb.br/handle/10482/50414-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/906398-
Descrição: dc.descriptionTese (doutorado) — Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas, Programa de Pós-Graduação em Linguística, 2024.Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas, Programa de Pós-Graduação em Linguística, 2023.-
Descrição: dc.descriptionEsta tese investiga as propriedades semânticas e morfossintáticas dos verbos espaciais na Língua de Sinais Brasileira (LSB), em comparação com os verbos de concordância, especificamente no que se refere ao papel do movimento direcional (DIR) na codificação de argumentos na estrutura sintática das sentenças. Considerando o tipo de movimento direcional que caracteriza essas classes de verbos, aborda-se o problema da classificação dos verbos, visto que, enquanto Padden (1988) distingue verbos com concordância, em que o movimento direcional marca a flexão de pessoa e de número, de verbos espaciais, em que o movimento marca a concordância locativa, Quadros e Quer (2010) consideram que se trata do mesmo fenômeno de concordância, realizado por meio da trajetória, que pode ser morfologicamente manifestada por traços espaciais (locativos) ou por traços de pessoa e de número (R-Loci). O objetivo da pesquisa é o de reconhecer, ou não, uma diferenciação entre a marcação de pessoa e número, no caso dos verbos com concordância, e o movimento direcional que marca os argumentos locativos dos verbos espaciais. Considera-se, com Meir (2002) que o movimento direcional e a orientação das palmas das mãos correspondem a funções distintas, o primeiro identificando papéis temáticos e o segundo identificando o argumento interno dativo. Do ponto de vista da sintaxe espacial, a oposição entre o corpo e o espaço retrata a categoria gramatical de pessoa (1ª pessoa versus não-1ª pessoa) ou outras localizações no espaço. O corpus da pesquisa foi constituído por um conjunto de sentenças eliciadas, segundo a classificação semântica dos verbos de movimento feita por Levin (1993). A análise dos dados demonstrou que existem diferenças significativas quanto à expressão morfossintática dos parâmetros fonológicos entre verbos espaciais e os chamados verbos com concordância, resultando na seguinte proposta, elaborada com base em Lourenço (2014; 2018a; 2018b) e Mesquita (2019): os verbos espaciais em LSB são verbos de concordância simples, apresentando apenas um traço [localização] a ser valorado na derivação sintática; os verbos espaciais, quando empregados com argumentos dativos, apresentam uma estrutura complexa que combina um verbo de concordância simples (Lourenço, 2018a, 2018b) ao sintagma dativo, introduzido por meio de um núcleo relacional, conforme Mesquita (2019); o traço [localização] e os traços [pessoa]/[número] integram o feixe de traços-phi do núcleo Dº e correspondem, respectivamente, à manifestação do movimento direcional e à orientação da palma da mão.-
Descrição: dc.descriptionThis thesis investigates the semantic and morphosyntactic properties of spatial verbs in Brazilian Sign Language (BSL), in comparison with agreement verbs, specifically with regard to the role of directional movement (DIR) in encoding arguments in the syntactic structure of sentences. Considering the type of directional movement that characterizes these classes of verbs, the problem of the classification of verbs itself is addressed, since, while Padden (1988) distinguishes agreement verbs, in which directional movement marks the inflection of person and number, from spatial verbs, in which movement marks locative agreement, Quadros and Quer (2010) consider that both are the same phenomenon of agreement, realized through the trajectory, which can be morphologically manifested by spatial traits (locative) or by traits of person and number (R-Loci). The research aims to recognize, or not, a differentiation between the marking of person and number, in the case of agreement verbs, and the directional movement that marks the locative arguments, in the case of spatial verbs. It is considered, with Meir (2002), that the directional movement and the orientation of the palms correspond to distinct functions, the first identifying thematic roles and the second identifying the internal dative argument. From the point of view of spatial syntax, the opposition between body and space depicts the grammatical category of person (1st person versus non-1 st person) or other locations in space. The corpus consisted of a set of elicited sentences, according to the semantic classification of movement verbs made by Levin (1993). Data analysis showed that there are significant differences regarding the morphosyntactic expression of phonological parameters between spatial verbs and the so-called verbs with agreement, resulting in the following proposal, based on Lourenço (2014; 2018a; 2018b) and Mesquita (2019): spatial verbs in BSL are simple agreement verbs, having only one feature [location] to be valued in the syntactic derivation; spatial verbs, when used with dative arguments, have a complex structure that combines a simple agreement verb (Lourenço, 2014; 2018a; 2018b) with the dative phrase, introduced through a relational head, according to Mesquita (2019); the feature [location] and the features [person]/[number] integrate the bundle of phi-features of the head Dº and correspond, respectively, to the manifestation of the directional movement and the orientation of the palm of the hand.-
Descrição: dc.descriptionInstituto de Letras (IL)-
Descrição: dc.descriptionDepartamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas (IL LIP)-
Descrição: dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em Linguística-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Direitos: dc.rightsA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.-
Palavras-chave: dc.subjectLíngua brasileira de sinais-
Palavras-chave: dc.subjectLíngua brasileira de sinais - morfossintaxe-
Palavras-chave: dc.subjectLíngua brasileira de sinais - verbos espaciais-
Palavras-chave: dc.subjectLíngua brasileira de sinais - verbos espaciaisLíngua brasileira de sinais - semântica comparativa-
Título: dc.titleUm estudo sobre as propriedades morfossintáticas e semânticas dos verbos espaciais em Língua de Sinais Brasileira-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional – UNB

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