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Metadados | Descrição | Idioma |
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Autor(es): dc.contributor | Duarte, Elisabeth Carmen | - |
Autor(es): dc.contributor | Garcia, Leila Posenato | - |
Autor(es): dc.creator | Freitas, Lúcia Rolim Santana de | - |
Data de aceite: dc.date.accessioned | 2024-10-23T16:21:24Z | - |
Data de disponibilização: dc.date.available | 2024-10-23T16:21:24Z | - |
Data de envio: dc.date.issued | 2016-05-09 | - |
Data de envio: dc.date.issued | 2016-05-09 | - |
Data de envio: dc.date.issued | 2016-05-09 | - |
Data de envio: dc.date.issued | 2015-12-15 | - |
Fonte completa do material: dc.identifier | http://repositorio.unb.br/handle/10482/20153 | - |
Fonte completa do material: dc.identifier | http://dx.doi.org/10.26512/2015.12.T.20153 | - |
Fonte: dc.identifier.uri | http://educapes.capes.gov.br/handle/capes/906336 | - |
Descrição: dc.description | Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical, 2015. | - |
Descrição: dc.description | A hanseníase persiste como problema de saúde pública em países da África, Ásia e América do Sul. Entre esses, destacam-se a Índia e o Brasil que juntos somaram 74% de todos os casos notificados no mundo em 2014. A cadeia de transmissão da doença é complexa e envolve fatores de risco desconhecidos, o que interfere na efetividade das medidas de controle. O presente trabalho tem como objetivos: 1) descrever a tendência temporal e a distribuição espacial dos principais indicadores da hanseníase em uma região endêmica no período 2001-2012; e 2) analisar os fatores ecológicos associados à doença no Brasil no período 2009-2011. Para atender ao objetivo 1, foram realizados dois estudos ecológicos – um de série temporal e outro de análise espacial – com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Foram incluídos todos os 692 municípios dos estados de Mato Grosso, Tocantins, Rondônia, Pará e Maranhão (área responsável por 34,6% de todos os casos novos do Brasil de 2001-2012). Foram calculadas as taxas de incidência geral, incidência em menores de 15 anos e taxa de casos novos com grau 2 de incapacidade, por 100 mil habitantes. A tendência anual dos indicadores foi verificada utilizando modelos de regressão Joinpoint, no período 2001-2012. A estatística espacial scan foi utilizada para detectar clusters significativos dentro da área de estudo. Para atender ao objetivo 2, foi realizado estudo ecológico no qual as unidades de análise foram os municípios brasileiros. Foi utilizado o estimador bayesiano empírico local e o modelo de regressão log linear binomial negativa. No período de 2001-2012, foram notificados 176.929 casos de hanseníase no agregado de municípios do Brasil. Neste agregado, a taxa de incidência geral apresentou redução significativa a partir de 2003 (variação percentual anual = APC: -6,2%, IC 95%: -7,2% a -5,2%). A taxa de casos novos com grau 2 de incapacidade apresentou estabilidade em todo o período de análise. No último triênio (2010-2012), a estatística espacial scan identificou 42 clusters significativos para a taxa de incidência de hanseníase. Destes, 28 estão localizados nos estados do Pará (11) e Mato Grosso (17). Maiores taxas de incidência foram identificadas para os municípios com: maiores taxas de analfabetismo (razão de taxas de incidência: IRR=2,15), mais urbanizados (IRR=1,53), maior desigualdade social aferida por meio do índice de Gini (IRR=1,26), elevado percentual de domicílios com saneamento inadequado (IRR=1,63), elevada média de moradores por cômodo (IRR=1,41), elevadas proporções de cobertura do Programa Saúde da Família (IRR=1,29), elevado percentual de contatos examinados (IRR=2,30) e com proporção intermediária de casos com grau 2 deincapacidade física (IRR=1,26). Embora avanços na redução da taxa de incidência de hanseníase tenham sido observados no país, existe a necessidade de novas estratégias de controle e monitoramento da doença e para a melhoria das condições de vida da população, especialmente nos clusters de alta vulnerabilidade social. | - |
Descrição: dc.description | Leprosy remains a public health problem in countries of Africa, Asia and South America. Among these, we highlight India and Brazil which together totaled 74% of all cases reported worldwide in 2014. The transmission chain disease is complex and involves unknown risk factors, which interferes with the effectiveness of control measures. This study aims to: 1) describe the temporal trend and spatial distribution of the main indicators of leprosy in an endemic region in the period 2001-2012; and 2) to analyze the ecological factors associated with the disease in Brazil in the period 2009-2011. To attend the objective 1, were performed two ecological studies - a time series and other spatial analysis - using data from the Communicable Diseases Information System (SINAN). It included all 692 municipalities in the states of Mato Grosso, Tocantins, Rondônia, Pará and Maranhão (area accounts for 34.6% of all new cases of Brazil from 2001-2012). The incidence rates of leprosy were calculated, as well as incidence rate in children under 15 years per 100,000 inhabitants and rates of new cases presenting grade-2 disabilities per 100,000 inhabitants. The annual trend of the indicators was verified using Joinpoint regression models in the period 2001-2012. The spatial scan statistic was used to detect significant clusters within the study area. To attend the objective 2, was conducted ecological study in which the analysis units were the Brazilian municipalities. Local empirical Bayes estimates and the log-negative binomial regression model was used. In the period 2001-2012, it was reported 176,929 cases of leprosy in the aggregate municipalities in Brazil. In aggregate, the incidence rates of leprosy was decreased significantly from 2003 (annual percent change = APC: -6.2%, 95% CI: -7.2% to -5.2%). The new case rate with grade 2 disabilities remained stable in the period. In the last three years (2010-2012), the scan spatial statistics identified 42 significant clusters for leprosy incidence rate. Of these, 28 are located in the states of Pará (11) and Mato Grosso (17). Highest incidence rates were identified for municipalities with: higher illiteracy rates (ratio of incidence rates: IRR = 2.15), more urbanized (IRR = 1.53), greater social inequality measured by the Gini index ( IRR = 1.26), high percentage of households with inadequate sanitation (IRR = 1.63), high average number of residents per room (IRR = 1.41), higher proportions of coverage of the Family Health Program (IRR = 1, 29), high percentage of contacts (IRR = 2.30) and intermediate proportion of cases with grade 2 disability (IRR = 1.26). Although advances in reducing leprosy incidence rates have been observed in the country, there is a need for new control strategies and monitoring of the disease and to improve people's living conditions, especially in high social vulnerability clusters. | - |
Formato: dc.format | application/pdf | - |
Direitos: dc.rights | Acesso Aberto | - |
Direitos: dc.rights | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | - |
Palavras-chave: dc.subject | Hanseníase - Brasil | - |
Palavras-chave: dc.subject | Saúde pública | - |
Palavras-chave: dc.subject | Epidemiologia | - |
Título: dc.title | Tendências temporais, distribuição espacial e fatores associados à ocorrência de hanseníase no Brasil, 2001 a 2012 | - |
Tipo de arquivo: dc.type | livro digital | - |
Aparece nas coleções: | Repositório Institucional – UNB |
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