Análise da amigabilidade urbana de Brasília na percepção da pessoa idosa no Distrito Federal

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Autor(es): dc.contributorMoura, Leides Barroso Azevedo-
Autor(es): dc.contributortatiana.maciel@gmail.com-
Autor(es): dc.creatorMaciel, Tatiana Frade-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-10-23T16:13:47Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-10-23T16:13:47Z-
Data de envio: dc.date.issued2023-07-17-
Data de envio: dc.date.issued2023-07-17-
Data de envio: dc.date.issued2023-07-17-
Data de envio: dc.date.issued2022-12-12-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/46143-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/903046-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Centro de Estudos Avançados e Multidisciplinares, Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento, Sociedade e Cooperação Internacional, 2022.-
Descrição: dc.descriptionIntrodução: A acentuada urbanização e o envelhecimento populacional criam desafios globais. No Brasil, o desafio de enfrentar essas transformações dentro de um curto período cria um senso de urgência na mudança de políticas públicas e na sociedade. Diante deste cenário, a OMS nas últimas décadas incrementou seus esforços para incentivar um envelhecimento saudável, ativo e participativo, com cidades amigas das pessoas idosas e ao mesmo tempo combatendo o ageismo. O convívio na cidade é permeado de atitudes preconceituosas contra a pessoa idosa com barreiras estruturais, e a elucidação das partes: Estado, sociedade civil organizada e famílias é o primeiro passo para a construção de ambientes amigáveis, ou seja, que oportunizem o direito à dignidade do envelhecer. Objetivos: O objetivo deste estudo é compreender as concepções e percepções de pessoas idosas sobre os eixos do Guia da Cidade Amiga da Pessoa Idosa, assim como seus apontamentos sobre prioridades e barreiras para tornar a região metropolitana de Brasília mais amigável às pessoas idosas. Métodos: A proposta teórico-metodológica adotada é de abordagem mista, do tipo transversal e de natureza analítica. Foram organizadas duas etapas: i) revisão de escopo de literatura, para o levantamento dos conceitos utilizados para Cidade Amiga da Pessoa Idosa, bem como as teorias que são utilizadas para abarcar o tema; ii) levantamento de questões sociodemográficas com a aplicação de uma Survey Online por intermédio de uma amostra por conveniência de 208 pessoas idosas, de 60 anos ou mais de 4 regiões administrativas do Distrito Federal (Ceilândida, Lago Sul, Plano Piloto e Taguatinga) que concentram a maior proporção de pessoas idosas da cidade. O estudo adota o referencial teórico do ageismo e da teoria ecológica, constructos que possibilitam compreender as barreiras, preconceitos e estereótipos das mais diversas ordens que comprometem a vivência da plenitude da velhice e a influência que o meio tem sobre a inclusão e interação social das pessoas idosas. Resultados: Observou-se que o perfil das pessoas participantes foi predominantemente de mulheres (78,4%), de orientação heterossexual (90,38%), com idade média de 67,5 anos (± 6,67; CV 9,88%), não-preta (58,17%), com ensino superior (68,75%), renda de 4-10 salários-mínimos, casados ou em união estável (51,44%), moram com mais uma pessoa (38,94%); possuem plano de saúde como titular (62,50%) e de indivíduos que avaliam sua saúde e qualidade de vida como boa (46,63%). O que indica um grupo restrito e, de certo modo, “amparado” de pessoas idosas. Um total de 66,08% dos participantes não considera Brasília uma cidade amiga da pessoa idosa, sendo que 74,52% acreditam que para este título, a capital deve melhorar o acesso aos espaços externos. Os eixos mais importantes relatados foram: Saúde (82,21%), Respeito e Inclusão (74,52%) e Transporte (73,56%). Nas regiões da franja metropolitana de Ceilândia (90,2%) e Taguatinga (73,71%) o maior temor das pessoas idosas ao sair de casa é o medo de serem assaltadas. Já no Plano Piloto (72,41%) e Lago Sul (61,90%) há o receio de sofrer uma queda por causa dos desníveis nas calçadas. Conclusão: Foi possível identificar que para as pessoas idosas, que participaram da pesquisa, um ambiente amigável é aquele que facilita a exploração do ambiente externo com acessibilidade, sem deixar de considerar o direito à saúde, o respeito e inclusão, e a oferta de transporte público para as pessoas idosas. Aqueles que moram em regiões periféricas sofrem mais com a percepção da insegurança da criminalidade, enquanto os residentes nas regiões centrais sentem-se inseguros com a estrutura física das calçadas e o medo de cair. Não foi encontrada associação entre a autopercepção de saúde ou variáveis ligadas aos determinantes sociais com a percepção da cidade ser amiga da pessoa idosa. Os subgrupos com características diferentes pensam semelhante sobre a cidade: Brasília não é uma cidade amiga da pessoa idosa.-
Descrição: dc.descriptionIntroduction: Accentuated urbanization and population aging create global challenges. In Brazil, the challenge of facing these transformations within a short period creates a sense of urgency in changing public policies and society. Faced with this scenario, the WHO, in recent decades, has increased its efforts to encourage healthy, active, and participatory aging, developing age-friendly cities and communities and, at the same time, combating ageism. Living together in the city is permeated with prejudiced attitudes against older people with structural barriers. The elucidation of the parties: The State, organized civil society, and families are the first step towards building age-friendly environments, that is, that provide opportunities for the right to dignity of getting old. Objectives: This study aims to understand older adults´ conceptions and perceptions about the axes of the Global Guide of Age-friendly cities and communities, as well as their notes on priorities and barriers to making the metropolitan region of Brasília more age-friendly. Methods: The theoretical-methodological proposal adopted is a mixed approach, cross-sectional, and analytical. Two steps were organized: i) a scope review to search the concepts used for age-friendly cities, as well as the theories that are used to cover the theme; ii) a survey online of sociodemographic issues with a convenience sample of 208 older adults, aged 60 or over from 4 administrative regions of the Federal District (Ceilândia, Lago Sul, Plano Piloto and Taguatinga). These regions concentrate the highest proportion of older adults in the city. The study adopts the theoretical framework of ageism and ecological theory. Constructs that make it possible to understand the barriers, prejudices, and stereotypes of the most diverse orders that compromise the experience of the fullness of old age and the influence that the environment has on the inclusion and social interaction of older people. Results: It was observed that the profile of the participants was predominantly women (78.4%), heterosexually oriented (90.38%), with a mean age of 67.5 years (± 6.67; CV 9.88 %), non-black (58.17%), with higher education (68.75%), income of 4- 10 minimum wages, married or in a stable union (51.44%), live with one other person (38.94%); have health insurance (62.50%) and individuals who assess their health and quality of life as good (46.63%). Which indicates a restricted and, in a way, “supported” group of older people. A total of 66.08% of the participants do not consider Brasilia an age-friendly city, with 74.52% believing that for this title, the capital must improve access to external spaces. The most important axes reported were: Health (82.21%), Respect and Inclusion (74.52%) and Transport (73.56%). In the metropolitan fringe regions of Ceilândia (90.2%) and Taguatinga (73.71%), the greatest fear of older people when leaving home is the fear of being mugged. In Plano Piloto (72.41%) and Lago Sul (61.90%), they fear of falling because of uneven sidewalks. Conclusion: For the participates in the research, an age-friendly city facilitates the exploration of the external environment with accessibility, while considering the right to health, respect and inclusion, and the provision of free public transportation for older adults. Those who live in peripheral regions suffer more from the perception of insecurity of crime, while residents in central regions feel insecure with the physical structure of sidewalks and the fear of falling. No association was found between self-perception of health or variables linked to social determinants with the perception of the city being age-friendly. The subgroups with different characteristics think similarly about the city: Brasilia is not age-friendly.-
Descrição: dc.descriptionCentro de Estudos Avançados Multidisciplinares (CEAM)-
Descrição: dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em Desenvolvimento, Sociedade e Cooperação Internacional-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Palavras-chave: dc.subjectEnvelhecimento-
Palavras-chave: dc.subjectUrbanização-
Palavras-chave: dc.subjectDistrito Federal (Brasil)-
Palavras-chave: dc.subjectInterseccionalidades-
Título: dc.titleAnálise da amigabilidade urbana de Brasília na percepção da pessoa idosa no Distrito Federal-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional – UNB

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