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Metadados | Descrição | Idioma |
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Autor(es): dc.contributor | Pereira, Maurício Gomes | - |
Autor(es): dc.creator | Rezende, Érika Luiza Lage Fazito | - |
Data de aceite: dc.date.accessioned | 2024-10-23T16:11:56Z | - |
Data de disponibilização: dc.date.available | 2024-10-23T16:11:56Z | - |
Data de envio: dc.date.issued | 2009-12-08 | - |
Data de envio: dc.date.issued | 2009-12-08 | - |
Data de envio: dc.date.issued | 2007-04 | - |
Data de envio: dc.date.issued | 2007-04 | - |
Fonte completa do material: dc.identifier | http://repositorio.unb.br/handle/10482/2602 | - |
Fonte: dc.identifier.uri | http://educapes.capes.gov.br/handle/capes/902258 | - |
Descrição: dc.description | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2007. | - |
Descrição: dc.description | Introdução - A chupeta é um bem de consumo de preço acessível e de acesso fácil. Sua utilização é amplamente difundida e estimulada pelos pais frente ao choro da criança, entretanto, seus riscos e benefícios são debatidos. Por um lado, o hábito de sucção acalma as crianças, há indícios de que protege contra a síndrome da morte súbita do lactente, acelera a transição para a alimentação oral em recém-nascidos prematuros alimentados através de sonda nasogástrica e alivia o desconforto provocado pelo nascimento dos dentes. Entretanto, o uso de chupeta pode levar a más formações dentárias, afetar o padrão de crescimento facial, levar a uma maior incidência de episódios de otite média aguda e de outras infecções, causar acidentes, além de estar associado a menor duração do aleitamento materno. Como o uso de chupetas pode interferir no estado de saúde da criança de diversas formas, é importante conhecer a prevalência deste hábito na população brasileira assim como os fatores associados. Objetivos - Estimar prevalências do uso de chupeta no Brasil, nas regiões e nas capitais, em 1999, e investigar os fatores associados ao uso de chupeta. Material e método - Estudo transversal, de base populacional, com aplicação de questionário validado em grupo de mães, selecionadas por meio de amostragem sistemática, presentes à segunda etapa da Campanha de Vacinação em 16 de outubro de 1999, cujos filhos tinham menos de um ano de idade. Das 48.047 entrevistas, 39.156 foram consideradas válidas para o estudo. Estimou-se por proporções a prevalência do uso de chupeta por localidade e ajustou-se modelo de regressão logística para investigar os fatores associados ao uso de chupeta. Os cálculos foram feitos com o programa SAS. Resultados - A prevalência do uso de chupeta no país foi 53,2 % (IC 95%: 52,8 a 53,7). A Região que apresentou a maior prevalência foi a Sul, 63,5% (IC 95%: 62,1a 64,9) e a menor, a Região Norte, com 42,1% (IC 95%: 41,1 a 43,0). A partir de modelo de regressão logística, os fatores associados estatisticamente ao uso de chupeta no Brasil foram: a idade da mãe, a idade da criança, o grau de instrução, o sexo da criança, o aleitamento exclusivo, o aleitamento artificial, o uso de mamadeira, o trabalho materno fora do lar, o alojamento conjunto e a região geográfica. Conclusão - Em relação ao estudo de prevalência, foram encontradas grandes diferenças regionais entre as prevalências de uso de chupeta no país, e destaca-se que as regiões mais desenvolvidas (Sul e Sudeste) apresentam prevalências mais altas de uso de chupeta. A comparação com outros estudos, todavia, é bastante limitada, uma vez que a definição do indicador "uso de chupeta" varia conforme o estudo, em relação à idade de mensuração. O indicador utilizado pela OMS resume-se à "prevalência de chupeta" (pacifier rate) e não especifica a idade da criança. Existe a necessidade da padronização do indicador e da definição de parâmetros que permitam comparações com diversos estudos. Quanto ao estudo de associação, após o ajuste do modelo de regressão logística, verificou-se que os fatores relacionados à maior probabilidade do uso de chupeta são: (1) com relação às características das crianças: mais velhas, do sexo masculino; (2) com relação às características alimentares: não estão em aleitamento exclusivo, fazem uso de alimentação artificial e usam mamadeira; (3) com relação às características relacionadas ao parto: não foram alojadas junto às mães após o parto; e (4) com relações às características maternas: trabalham fora, mais velhas, menor grau de instrução e residem na região Sul. Apesar de o delineamento do estudo não permitir conclusões a respeito da maioria das possíveis relações de causalidade entre as associações encontradas, a simples verificação da existência de tais associações identifica grupos com maior probabilidade de uso de chupeta, o que fornece subsídios para que o profissional da saúde possa intervir mais intensamente para diminuir a morbidade infantil e para que o desmame não ocorra. ______________________________________________________________________________________ ABSTRACT | - |
Descrição: dc.description | Introduction The use of pacifier is a much disseminated method. Its utilization is stimulated by the parents to manage their children crying behavior, however, its risks and benefits are discussed in the scientific field. On the one hand, it seems to soothe the children, protect against the sudden infant death syndrome, accelerate the transition to an oral feeding process in premature infants fed by nasogastric tube and relieve the discomfort of teething. On the other hand, its use may lead to dental malocclusion, affect facial growth pattern, increase the incidence of ear and other infections and cause accidents. Besides, it may be associated with a lower period of breastfeeding. The use of pacifiers might interfere in the children health status in many ways, therefore, it is important to study its magnitude among the Brazilian population and the factors associated with it. Objectives Estimate the prevalence of pacifier use in Brazil, in its regions and in its capitals in 1999 and investigate associated factors. Material and methods A cross-sectional, population-based study, carried out with interviews among a group of mothers, systematically sampled, who took their children to a Vaccination Campaign, on October 16th, 1999 and whose children were 364 days of age or less. Of the 48,047 interviews, 39,156 were eligible for the study. Using the method of proportions, the prevalence of pacifier use was estimated by locality. A model of logistic regression was adjusted to investigate possible associated factors. Results The prevalence of pacifier use in Brazil was 53.2 % (CI 95%: 52.8 to 53.7). The South of Brazil presented the highest prevalence, 63.5% (CI 95%: 62.1 to 64.9) and the North of the country revealed the lower prevalence rate, 42.1% (CI 95%: 41.1 to 43.0). After the adjustment of the logistic regression model the following factors remained associated with pacifier use: age of the mother, age of the child, mother’s level of instruction, child gender, exclusive breastfeeding, artificial feeding, bottle use, mother working outside the house, child kept with mother right after birth and region of residence. Conclusion Regarding the prevalence study, differences in the prevalence of pacifier use were found among Brazilian regions, and it was observed that the most developed regions (South and Southeast) presented the highest prevalence rates. However, the comparison with other studies was limited because the definition of the indicator “pacifier use” varies according to the age of measure. Therefore, the standardization of the indicator is as necessary as the estimation of parameters to allow comparisons. In the association study, after the adjustment of the logistic regression model, it was verified that the factors associated to a higher probability of pacifier use are: (1) related to the children characteristics: older children and masculine gender; (2) related to feeding habits: use bottles, are not being exclusively breastfed and are being artificially fed; (3) related to labor characteristics: were not put together with the mother after birth; and (4) related to the mothers characteristics: work outside, are older, have lower education degree and live in the most developed Brazilian regions. Despite the study design, which does not allow conclusions on the possible causality relation of the associations found, the simple verification of the presence of such associations indicates groups more likely to use pacifiers. This information might be of important use so that health professionals may be able to interfere more intensively to decrease childhood morbidity and to prevent weaning. | - |
Descrição: dc.description | Faculdade de Ciências da Saúde (FS) | - |
Descrição: dc.description | Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde | - |
Formato: dc.format | application/pdf | - |
Direitos: dc.rights | Acesso Aberto | - |
Palavras-chave: dc.subject | Psicologia infantil | - |
Palavras-chave: dc.subject | Pais e lactentes | - |
Palavras-chave: dc.subject | Crianças - saúde e higiene | - |
Título: dc.title | Prevalência do uso de chupeta no Brasil e fatores associados | - |
Tipo de arquivo: dc.type | livro digital | - |
Aparece nas coleções: | Repositório Institucional – UNB |
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