Prevalência de pacientes adultos com infecção relacionada à assistência à saúde em unidades de terapia intensiva de hospitais públicos do Distrito Federal

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Autor(es): dc.contributorMagro, Marcia Cristina da Silva-
Autor(es): dc.creatorSinésio, Marcia Cardoso Teixeira-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-10-23T16:11:06Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-10-23T16:11:06Z-
Data de envio: dc.date.issued2016-11-04-
Data de envio: dc.date.issued2016-11-04-
Data de envio: dc.date.issued2016-11-04-
Data de envio: dc.date.issued2016-07-28-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://repositorio.unb.br/handle/10482/21660-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://dx.doi.org/10.26512/2016.07.D.21660-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/901894-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, 2016.-
Descrição: dc.descriptionIntrodução: A necessidade de controle de infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) ganhou relevância no século XIX, quando se verificou relação entre higienização das mãos, infecção e óbito. A vigilância sistemática das IRAS teve início na década de 1970. Ainda hoje, elas são prevalentes mundialmente, destacando-se sua ocorrência em unidades de terapia intensiva (UTIs), e representam um problema de saúde pública. É necessário identificar a frequência, a distribuição, os fatores condicionantes das IRAS e seu impacto em pacientes críticos com o uso da epidemiologia para verificação de dados que direcionem ações de prevenção e controle. Objetivo: Verificar a prevalência de IRAS em adultos internados em UTIs de hospitais da rede pública do Distrito Federal (DF). Método: Estudo epidemiológico transversal, com uso de dados secundários das Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIHs) dos hospitais e dos prontuários dos pacientes. Foram incluídas UTIs adulto geral de seis hospitais do DF e analisados 438 pacientes com base em seleção probabilística. O intervalo de confiança da amostra foi de 95%, e a margem de erro, de 4,59%. Os critérios de inclusão foram pacientes internados nas UTIs entre janeiro de 2012 e dezembro de 2014, com registro na CCIH, idade igual ou superior a 18 anos e tempo de internação na UTI maior ou igual a 24 horas. Os critérios de exclusão foram morte encefálica, gestação e puerpério. Foram utilizados os programas Epi Info versão 7.0 e SPSS® versão 23. Os resultados foram expressos em média, desvio-padrão, mediana e percentil 25%-75%. Utilizou-se teste do Qui-Quadrado para variáveis dependentes, teste t para variáveis contínuas com distribuição paramétrica e Teste de Mann-Whitney para variáveis não paramétricas. A análise multivariada usou modelo de regressão logística com cálculos dos odds ratio. Consideraram-se significativos os resultados com p<0,05. Resultados: A prevalência geral de IRAS foi de 32,4% (142); a mediana de idade dos pacientes foi 62 (47–74) anos. Deles, 51,4% eram homens, e o agravo crônico mais encontrado foi hipertensão arterial sistêmica, em 47,2% (p<0,05). A principal causa de internação foi clínica (38,3%). Os scores APACHE II e o SAPS II foram significativamente maiores no grupo com IRAS, 23 (18–28) e 58 (48–57). Os principais fatores associados às IRAS foram tempo de internação, uso de drogas vasoativas, cateter venoso central e cateter vesical de demora (p<0,001). O uso de prótese ventilatória invasiva e de cateter de hemodiálise representou fator de risco independente para IRAS na análise multivariada. O sítio sanguíneo foi acometido em 55,6% dos pacientes com IRAS, e o Acinetobacter baumannii multirresistente (MR) foi isolado em 13,1% das culturas. Os pacientes que adquiriam IRAS apresentaram maior mortalidade em relação ao grupo sem IRAS, 53,5% versus 36,1% (p<0,001). Conclusões: O desenvolvimento de IRAS em pacientes internados em UTI foi um evento frequente estando associado a maior tempo de hospitalização, bactérias MR e óbito. Medidas de prevenção e controle de IRAS compõem estratégias para aumento segurança do paciente, sendo imperativa para melhoria dos desfechos clínicos em pacientes críticos.-
Descrição: dc.descriptionIntroduction: Healthcare-associated infections (HAI) appeared as a matter of great importance in the 19th century, when the association between lack of hand hygiene, infections, and higher mortality was described. The systematic surveillance of HAI began in the 1970s. Nevertheless, HAI are still found, mainly in the Intensive Care Units (ICU), and represent a global public health concern. It is necessary to identify their frequency, distribution, and associated factors, with the use of epidemiology, to provide data for managing actions for its prevention and control. Objective: To verify the prevalence of HAI in hospitalized adults in ICUs of public hospitals of Federal District, Brazil. Method: Cross-section epidemiological study based on secondary data obtained from Hospital Infection Control Committees (HICC) and the patients’ medical records. ICUs from six public hospitals were randomly selected and data from 438 adult patients were analyzed. The confidence interval of the sample was 95%, and the margin of error was 4.59%. Patients admitted in ICUs from January 2012 to December 2014, registered on HICC, aged 18 or older, and hospitalized in ICU for at least 24 hours were included in the study. The exclusion criteria were brain death, pregnancy, and puerperium. For analisys it was used the softwares Epi Info version 7.0 and SPSS® version 23. Results were expressed as mean, standard deviation, median, and percentile (25–75% interval). For dependent variables, the Chi-Squared test was used; for continuous parametric variables, t-test was used; and for the non-parametric variables, the Mann-Whitney test was used. Logistic regression with odds ration calculation was used for multivariate analysis. Results: The prevalence of HAI was 32.4% (142); the median age of infected patients was 62 (47–74) years; 51.4% of them were men, and the main chronic disease was hypertension, in 47.2% (p<0.05). The leading causes for hospitalization were clinical issues (38.3%). APACHE II and SAPS II scores were significantly higher in the HAI group, 23 (18–28) and 58 (48–57). Length of stay, use of vasoconstrictor drugs, central venous catheter, and urinary catheter were the most important HAI-associated factors (p<0.001). Multivariate analysis showed that invasive ventilatory devices and hemodialysis catheter were independent risk factors for HAI. Bloodstream infection occurred in 55.6% of the HAI-group, and multidrug-resistant (MDR) Acinetobacter baumannii was isolated in 13.1% of the cultures in this group. The mortality rate in the HAI-group was higher, 53.5% versus 36.1% (p<0.001). Conclusion: HAI was a frequent event in the ICUs and was associated to higher lenght of stay, MDR bactérias and death. Measures for its prevention and control represent strategies for improving patient safety and clinicl outcomes of critical ill patients.-
Descrição: dc.descriptionIntroducción: Desde el siglo XIX hubo gran interés en el control de las infecciones nosocomiales (IN), principalmente a partir de los relatos de la relacción de prácticas de higiene de las manos, IN y el aumento en la mortalidad. Acciones de vigilancia empezaron en la década de 1970. Las IN aún son frecuentes en todo el mundo, destacando su impacto en unidades de cuidados intensivos (UCI); actualmente representan un problema global de salud pública. Es necessário identificar la frecuencia, distribuición, factores asociados a las IN así como su impacto en los pacientes en estado crítico y, para eso, estudios epidemiologicos proveen informaciones para conducir su prevención y control. Objectivo: Verificar la prevalencia de IN en adultos internados en UCI de hospitales públicos de Distrito Federal (DF), Brasil. Método: Estudio epidemiologico transversal hecho a partir de informaciones secundarias de los Comités de Infecciones Intrahospitalarias (CII) y de los registros de los pacientes. Fueron incluidas UCIs de seis hospitales del DF y analisados 438 pacientes por medio de selección probabilística. El intervalo de confianza de la amostra fue de 95% y el margen de error fue de 4,59%. Los criterios de inclusión fueron hospitalización en UCI entre enero de 2012 hasta deciembre de 2014 y con registro en el CII, edad mayor o igual a 18 años y tempo de internación igual o más que 24 horas. Fueron excluídos pacientes con muerte encefálica, mujeres embarazadas y que habían dado a luz. Fueron utilizados los programas Epi Info version 7.0 y SPSS® version 23. Los resultados se expresan en media, deviación estándar, mediana y percentiles (intervalos 25–75%). Se utilizaron los testes de Chi-Cuadrado entre variables independientes, el test T de Student para variables continuas com distribuición paramétrica y el Test de Mann-Whitney para variables no paramétricas. En análisis multivariado utilizó el modelo de regresión logística con los cálculos de odds ratio. Resultados: La prevalencia de IN fue 32,4% (142); estos pacientes apresentaron la mediana de la edad de 62 (47–74) años. 51,4% eran hombres y la principal moléstia crónica fue hipertensión arterial en 47.2% (p<0,05). El primer motivo de hospitalización fue por causas clínicas (38,3%). Los puntajes APACHE II e SAPS II fueron estadísticamente más altos en el grupo com IN, 23 (18-28) y 58 (48-57). Los principales factores asociados com IN fueron tempo de hospitalización, uso de medicaciones vasoconstrictores, catéter vascular central y catéter urinário (p<0,001); uso de protésis respiratória invasiva e catéter de hemodiálises representaron factor de riesgo independiente para IN en análisis multivariado. Bacteriemia ocorrió em 55,6% de los pacientes con IN y Acinetobacter baumannii multirresistente (MR) ocurrió en 13,1% de los cultivos. La mortalidade proporcional fue mayor entre pacientes con IN, 53,5% (p<0,001). Conclusión: Las IN fueron frecuentes en pacientes internados en UCI y associadas a más días de internación, bacterias MR y muerte. Las acciones de prevención y control de la IN representan estratégias para incrementar la seguridade del paciente, permitiendo así mejores resultados en salud de los pacientes críticos.-
Descrição: dc.descriptionFaculdade de Ciências da Saúde (FS)-
Descrição: dc.descriptionDepartamento de Enfermagem (FS ENF)-
Descrição: dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em Enfermagem-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Direitos: dc.rightsA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.-
Palavras-chave: dc.subjectInfecção hospitalar - Distrito Federal (Brasil)-
Palavras-chave: dc.subjectUnidade de tratamento intensivo-
Palavras-chave: dc.subjectEpidemiologia - Distrito Federal-
Palavras-chave: dc.subjectAssistência à saúde-
Título: dc.titlePrevalência de pacientes adultos com infecção relacionada à assistência à saúde em unidades de terapia intensiva de hospitais públicos do Distrito Federal-
Título: dc.titleThe prevalence of healthcare-associated infections in intensive care units of public hospitals in Distrito Federal, Brazil-
Título: dc.titlePrevalencia de infecciones hospitalarias en unidades de cuidados intensivos en hospitales públicos en Districto Federal, Brasil-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional – UNB

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