Faixa Rio Preto : atividade microbiológica, grafita e manganês no Neoproterozoico do nordeste brasileiro

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Autor(es): dc.contributorDantas, Elton Luiz-
Autor(es): dc.contributoreduardo.rezende@cprm.gov.br-
Autor(es): dc.creatorRezende, Eduardo Soares de-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-10-23T16:08:28Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-10-23T16:08:28Z-
Data de envio: dc.date.issued2023-01-08-
Data de envio: dc.date.issued2023-01-08-
Data de envio: dc.date.issued2023-01-08-
Data de envio: dc.date.issued2020-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://repositorio.unb.br/handle/10482/45464-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/900796-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2021.-
Descrição: dc.descriptionO Neoproterozoico é uma era marcada principalmente pela quebra do Rodínia e formação do Gondwana, pela ocorrência de eventos glaciais, pela geração de depósitos de manganês e ferro e por um aumento na produtividade e diversidade de microorganismos.Esses fenômenos globais estão registrados na Faixa Rio Preto, localizada na Província Borborema, no nordeste do Brasil. O grupo rio preto é uma seuquência metassedimentar que foi deformada durante Orógeno Brasiliano-Pan Africano no Gondwana Oeste. A deposição do Grupo Rio Preto se inicia da base para o topo por uma camada de metadiamictitos, seguindo pela por metadolomitos e por uma sequência de xistos e quartzitos. Ocorre ainda Grupo Santo Onofre,também composto por uma sequência de xistos e quartzitos. Esses dois grupos são caracterizados pela ocorrência de rochas manganesíferas. O manganês é tem origem sedimentar e exalativa. Ocorre uma fácies em que predomina os óxidos e outra representado pelos gonditos e xistos onde há uma maior proporção de minerais silicatos de manganês como a esperssatita e anfibólio. Características químicas como alta razão de Al e baixa razão de Na/Mg e Pb/Zn indicam um ambiente plataformal raso. Essas rochas ainda apresentam anomalias positivas de Ce, indicativo de processos de oxidação. Sugerimos que essas rochas se formaram num contexto de ressurgência em que íons migraram de uma porção mais funda do oceano para uma porção mais rasa e distante das fumarolas. Análises de isótopos de Sm-Nd Grupo Rio Preto e o Grupo Santo Onofre indicam que ambos têm uma mesma fonte relacionada ao Orógeno Cariris Velhos e o Cráton do São Francisco e a possibilidade do Grupo Rio Preto ser uma bacia derivada de arco.Foi descrito pela primeria vez a presença de evidências de vida microbiológica no Neoproterozoico do Brasil, em rochas contendo grafita da faixa Rio Preto, uma sequência metassedimentar deformada durante a Orogenese Brasiliana-Panafricana no Oeste do Gondwana. Em nosso estudo foi possível identificar supostas estrutruas de origem orgânica, como filamentos que sugerem a morfologia de cianobactérias, discos de grafita que remetem a seres eucariontes e estruturas de agulhas de óxidos de ferro que podem ser produtos de atividade celular, Análises de isótopos de C13 indicaram valores em torno de -25 δ 13C‰.compatíveis com uma assinatura orgânica. A espretroscopia Raman permitiu calcular um pico de temperatura em torno de 501°C confirmando o metamorfismo regional em fácies anfibolito. A combinação de análises de Raman e FTIR identificou a presença de mateiral orgânico e inclusive de hidrocarbonetos e outros grupos funcionais marcados pela presença de ligações, O-H, C-O e dissulfetos. Finalmente, a atividade microbiológica na bacia precurssora do Grupo Rio Preto teria tido papel importante na precipitação dos óxidos de manganês e ferro presentes na região, seja fornecendo O pela fotossíntese ou alterando a acidez do meio por meio da liberação de H+.-
Descrição: dc.descriptionNeoproterozoic is an era marked mainly by the breakdown of Rodinia and formation of Gondwana, by the occurrence of glacial events, by the generation of deposits of manganese and iron and by an increase in the productivity and diversity of microorganisms. These global phenomena are registered in the Rio Preto Belt, located in the Borborema Province , in the northeast of Brazil. The Rio Preto Group is a metasedimentary sequence deformed during the Brasiliana-Panafricana Orogenesis in Western Gondwana The deposition of the Rio Preto Group starts from the bottom to the top by a layer of metadiamictites, followed by the deposition of metadolomites and a sequence of metashales and quartzites. There is also the Santo Onofre Group, wich is a sequence of quartzites and schists. There is occurrence of manganese with exalative sedimentary origin in both groups. Manganese has one facies in wich oxides predominate and another one represented by gondites and shales. There is a higher proportion of manganese silicate minerals such as spersatite and amphibole. Chemical characteristics such as high Al ratio and low Na / Mg and Pb / Zn ratio indicate a shallow platform environment. These rocks still have positive Ce anomalies, indicative of a oxidation processes. We suggest that these rocks were formed in a context of upwelling, in which ions migrated from a deeper portion of the ocean to a shallower and more distant portion of the fumaroles. Analyzes of Sm-Nd isotopes from Santo Onofre and Rio Preto groups indicate that both have the same source, wich must br related to the Orógeno CaririsVelhos and the São Francisco Craton. There is possibility of the Rio Preto Group be an arcderived basin. For the first time was described in Brazil evidence of microbiolyc life in the Neoproterozoic in the graphitic rocks from Rio Preto GroupIn our study, it was possible to identify supposed structures of organic origin, such as filaments that resembled the morphology of cyanobacteria, graphite discs that refer to eukaryotic life and structures of iron oxide needles that can be products of cellular activity. The C13 isotope analysis indicated values around -25 δ13C ‰, wich are compatible with an organic signature. Raman spretroscopy made it possible to calculate a peak temperature around 501 ° C, confirming the regional metamorphism in amphibolite facies. The combination of Raman and FTIR analyzes identified the presence of organic material and even hydrocarbons and other functional groups marked by the presence of O-H, C-O and disulfides. Finally, the microbiological activity in the precursor basin of the Rio Preto Group could have played an important role in the precipitation of the manganese and iron oxides present in the region, either by supplying O2 through photosynthesis or by changing the acidity of the medium by releasing H +.-
Descrição: dc.descriptionInstituto de Geociências (IG)-
Descrição: dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em Geologia-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Direitos: dc.rightsA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.-
Palavras-chave: dc.subjectManganês-
Palavras-chave: dc.subjectGrafita-
Palavras-chave: dc.subjectNeoproterozoico-
Título: dc.titleFaixa Rio Preto : atividade microbiológica, grafita e manganês no Neoproterozoico do nordeste brasileiro-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional – UNB

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