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Hóspedes de si mesmos : um estudo socioambiental sobre a Unidade de Conservação Parque Estadual de Terra Ronca, GO

Use este link compartilhar ou citar este material: http://educapes.capes.gov.br/handle/capes/897580
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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorZaneti, Izabel Cristina Bruno Bacellar-
Autor(es): dc.creatorMatteucci, Magda Beatriz de Almeida-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-10-23T16:00:18Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-10-23T16:00:18Z-
Data de envio: dc.date.issued2023-01-22-
Data de envio: dc.date.issued2023-01-22-
Data de envio: dc.date.issued2023-01-22-
Data de envio: dc.date.issued2003-03-26-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://repositorio.unb.br/handle/10482/45639-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/897580-
Descrição: dc.descriptionTese (doutorado) — Universidade de Brasília, Centro de Desenvolvimento Sustentável, Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável, 2022.-
Descrição: dc.descriptionEste estudo retrata uma concepção particular de ambientalismo, abordando a unidade de conservação Parque Estadual de Terra Ronca-PETeR não apenas pela vertente preservacionista, mas, especialmente, sob o viés socioambiental. A UC foi criada em 1989, para proteger um valioso complexo espeleológico no qual são encontradas sete das 30 maiores cavernas do Brasil. Com área de 56.912,9923 ha, o parque ocupa 16,31% do território de São Domingos, um município do nordeste goiano, surgido durante o ciclo do ouro e que hoje compõe a microrregião do Vão do Paranã, considerada o corredor da miséria do Estado de Goiás. A UC abriga ainda um patrimônio cultural/religioso, a Romaria do Bom Jesus da Lapa, expressão popular de religiosidade, cuja manifestação anual acontece no mês de agosto, na Lapa da Gruta de Terra Ronca. Esta a mais conhecida das cavernas e que nomeia o parque, tendo sido também local de esconderijo dos que fugiam da Coluna Prestes durante sua passagem por São Domingos. A vocação ecoturística da UC é inerente e, no futuro, uma das possíveis soluções para a extrema pobreza da região em que se insere. Entretanto, o parque padece de males próprios às áreas protegidas no Brasil como a carência de pessoal capacitado, fiscalização deficiente, ausência de plano de manejo, entre outros, sendo que a realidade concreta da UC pode ser percebida na questão da regularização fundiária das áreas do parque. Fator que, no contexto, veio a torna-se o elemento gerador do conflito socioambiental em Terra Ronca. A implantação do PETeR não considerou conciliar ocupação humana e preservação ambiental, possível sob o ponto de vista socioambiental e legal de acordo com o decreto de regulamentação da UC. A opção do órgão gestor em tão somente desapropriar todas as áreas do parque, mergulhou em insegurança e insatisfação as famílias proprietárias de terras naquele espaço. Reféns do ultrapassado mito da natureza intocada, esta opção veio a torná-los donos de fato, mas não mais de direito de suas terras. Hóspedes de si mesmos. Ao indenizar apenas os grandes proprietários, fez recrudescer a situação de insegurança e insatisfação. A não-indenização dos demais, a maioria pequenos proprietários, reforçou o cenário de conflito socioambiental em Terra Ronca.-
Descrição: dc.descriptionThis study shows a particular conception of environmentalism, using the conservation unit (CU) “Parque Estadual de Terra Ronca – PETeR” approach, not only through the conservationist but, specially, through the social-environmental trend. The CU was created in 1989 in order to protect a valuable speleologic complex, where seven of the thirty biggest brazilian caverns can be found. With an area of 56,913 ha (140,632004 acres), the park covers 16,31% of São Domingos territory, a district at the northeast of the State of Goiás, founded during the gold cycle and nowadays making up the “Vão do Paranã” micro region, considered the “misery corridor” of the State of Goiás. Yet, the UC holds on a cultural-religious patrimony, known as the pilgrimage of “Bom Jesus da Lapa”, a local people’s religious expression, whose annual celebrations take place in August, at the cave of Terra Ronca (The Land Roars). This is the best known of the caverns and gives the name to the park, and it was the shelter for those who were escaping from “Coluna Prestes” (brazilian communist revolutionary troops at the 1930’s), during its passage through São Domingos district. The ecotouristical vocation of this CU is inherent and, in the future, is one of the possible solutions for fighting the extreme poverty of the region. Although, the park suffers from the misfortune characteristic of the protected areas in Brazil, such as the lack of trained personnel, deficiencies in supervision, lack of management and planning, among others, but this concrete reality of the CU may be observed in the land regularization issue in the park areas. This is a factor that, after all, became the firing element of the social-environmental conflict in Terra Ronca. The establishment of the Terra Ronca park was not concerned in order to conciliate human occupation and environmental protection, possible under the social-environmental concerns and legal according to the CU’s regulation decree. The option of the administration agency in only dispossess all the areas of the park what just brought insecurity and unsatisfaction to the owners of lands in the UC territory. Hostages of the late myth of the untouched nature, this option came to change them into actual owners, but not owners in the eyes of the law, becoming guests of themselves. Indemnifying only the large landowners owners has recrudesced the situation of insecurity and unsatisfaction. Not indemnifying the remaining owners, most of them small landowners, has strengthened the scenario of social-environmental conflict in Terra Ronca.-
Descrição: dc.descriptionCette étude présente une conception particulière d’environnement, en abordant l’unité de conservation Parc d’ Etat de Terra Ronca-PETeR pas seulement par la vision préservatrice mais, notamment, sur l’aspect social et d’environnement. L’UC a été crée en 1989, pour próteger un précieux complexe spéléologique où sont rencontrés sept de 30 plus grandes cavernes du Brésil. Avec une surface de 56.912,9923 ha, le parc occupe 16,31% du territoire de São Domingos, un municipe de nord-est goiano, surgi pendant le cycle d’or et que aujourd’hui compose la micro-région du Vão do Paranã, considerée le couloir de la misère de l’ État de Goiás. L’UC accueille encore un patrimoine culturel/religieux, le pèlerinage du Bom Jesus da Lapa, expression populaire de religiosité, dont la manifestation annuelle a lieu au mois d’août, dans la Lapa da Gruta de Terra Ronca. C’est la plus connue des cavernes et elle nomme le parc, ayant été aussi un lieu de cachette de ceux qui fuyaient la Coluna Prestes pendant son passage par São Domingos. La vocation éco-touristique est inhérente et, dans l’avenir, elle se présente une des possibles solutions pour l’extrême pauvreté de la région. Cependant, le parc souffre des problèmes propres aux aires protegées du Brésil comme le manque de personnel capacité, la fiscalisation déficitaire, absence d’un plan de conduite, entre autres, dont la réalité concrète de l’UC peut être perçue dans la question de la régularisation de la terre des aires du parc. Un facteur qui, dans le contexte, de vient l’élément qui engendre le conflit social et d’environnement à la Terra Ronca. L’implantation du PETeR n’a pas considéré la conciliation de l’occupation humaine et la préservation de l’environnement, possible sur le point de vue social et d’environnement et légal d’après le décret de réglementation d’UC. L’option du groupe de gestion de désapproprier toutes les aires du parc, a engendré une insécurité et insatisfaction dans les familles propriétaires des terres de cette région. Otages du dépassé mythe de la nature intouchable, cette option vient les rendre propriétaires de fait mais pas de droit des leurs terres. En indemnisant seulement les grands propriétaires, la situation d’insecurité et d’insatisfaction s’est aggravée. La non-indemnisation des autres, la plupart des petits propriétaires, a renforcé le décor de conflit social et d’environnement à la Terra Ronca.-
Descrição: dc.descriptionCentro de Desenvolvimento Sustentável-
Descrição: dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Direitos: dc.rightsA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.-
Palavras-chave: dc.subjectAmbientalismo-
Palavras-chave: dc.subjectUnidades de conservação-
Palavras-chave: dc.subjectRegularização fundiária-
Palavras-chave: dc.subjectParques estaduais-
Palavras-chave: dc.subjectEcoturismo-
Título: dc.titleHóspedes de si mesmos : um estudo socioambiental sobre a Unidade de Conservação Parque Estadual de Terra Ronca, GO-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional – UNB

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