Saber para dominar ou para resistir? As fissuras territoriais e os projetos de autonomia e educação do MST e do EZLN

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorAraújo, Shadia Husseini de-
Autor(es): dc.creatorSoares, Sávia Bona Vasconcelos-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-10-23T15:53:43Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-10-23T15:53:43Z-
Data de envio: dc.date.issued2024-06-13-
Data de envio: dc.date.issued2024-06-13-
Data de envio: dc.date.issued2024-06-13-
Data de envio: dc.date.issued2023-08-25-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/48265-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/894786-
Descrição: dc.descriptionTese (doutorado) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Geografia, Programa de Pós-Graduação em Geografia, 2023.-
Descrição: dc.descriptionA presente tese tem como objetivo analisar as distintas formas dos zapatistas e dos sem terra em organizar suas relações territoriais e conduzir suas resistências às estruturas de dominação, em especial o Estado, e como essas diferentes formas de resistir se reverberam na maneira de pensar e dirigir os projetos educativos elaborados por eles e quais as consequências de tais caminhos. A categoria território permeia nossa análise, afinal temos como objeto movimentos que tem o território como trunfo, ou seja, movimentos socioterritoriais. Em tais territórios de resistência a escola aparece como peça fundamental que ora dialoga com o território estatal, ora é um contraponto estrutural. Uma das principais inovações de nosso estudo foi a operacionalização do materialismo bakuninista e da dialética serial para interpretar as resistências político-educativas dos Sem-terra e dos Zapatistas. Esta bsse metodológica nos possibilitou estruturar este estudo a partir de quatro séries dialéticas: autonomia e heteronomia, Estado e movimentos sociais, dominação e resistência, saber e escola. Em paralelo, recorremos ao trabalho de campo, onde realizamos entrevistas estruturadas, semiestruturadas e não estruturadas, conversas informais com os Sem-terra e os Zapatistas, bem como junto a apoiadores e movimentos próximos a eles. Realizamos também pesquisa documental onde revisitamos documentos, cartilhas, comunicados e boletins informativos de ambos os movimentos. Percebemos que mesmo se tratando de dois movimentos socioterritoriais a forma com que cada um dos movimentos se organiza internamente, bem como sua relação com o Estado é diferente. Tais características têm implicações diretas na educação, onde expressa também os objetivos imediatos e programático dos movimentos. A problematização contida neste estudo abre horizontes para subverter a instrumentalização do pensamento geográfico pelo Estado, retirando deste a exclusividade de organização do território, evidenciando as suas fissuras e ressaltando as sobreposições territoriais e consequentemente a multiterritorialidade. Os dilemas da construção de uma educação pelo o Estado ou contra o Estado nos territórios de resistência acompanham a trajetória de todos movimentos e estuda-las e evidenciar suas dificuldades e possibilidades nos permitem refletir sobre caminhos e percalços em busca de uma sociedade autônoma.-
Descrição: dc.descriptionThis thesis aims to analyze the different ways in which the Zapatistas and the Landless Worker’s Movement organize their territorial relations and conduct their resistance to the structures of domination, especially the State. It also explores how these different ways of resisting have an impact on the way of thinking and conducting the educational projects elaborated by them consequentially. The notion of a territory itself will be analysed – after all, the focus is on Movements that have the territory as an asset, making them socioterritorial movements. In territories of resistance such as these, schools appear as a fundamental element that sometimes dialogues with the state territory and sometimes is a structural counterpoint. One of the most important innovations of our study was the implementation of Bakuninist materialism and serial dialectics to interpret the politicaleducational resistance by the Landless and the Zapatistas. This methodological framework allowed us to organize this study based on four dialectical series: autonomy and heteronomy, State and social movements, domination and resistance, and knowledge and school. In addition, we used fieldwork, where we conducted structured, semistructured and unstructured interviews, informal conversations with the Landless and the Zapatistas, as well as with their supporters and with movements close to them. We also conducted documentary research where we revisited documents, booklets, releases and informative bulletins of both movements. We can to the realization that even though both are socioterritorial movements, the way in which each of the movements organizes itself internally, as well as its relationship with the State, is different. These features also have direct consequences on education, which also expresses the immediate and programmatic objectives of the Movements. The issue presented in this study opens up possibilities for subverting the instrumentalization of geographical thinking by the State, removing from it the exclusivity of territorial organization and revealing its fractures, emphasizing territorial overlaps and, therefore, its multiterritoriality. The challenges of developing an education by the State or against the State in the territories of resistance are part of the trajectory of all movements, and studying them and highlighting their difficulties and possibilities allows us to reflect on paths and obstacles in the way towards an autonomous society.-
Descrição: dc.descriptionEsta tesis se propone analizar las diferentes formas en que los Zapatistas y los Sin-Tierra ordenan sus relaciones territoriales y ejercen su resistencia a las estructuras de dominación, especialmente al Estado, y cómo estas distintas formas de resistir resuenan en la forma en que piensan y orientan los proyectos educativos que desarrollan y cuáles son las consecuencias de tales trayectorias. La categoría territorio atraviesa nuestro análisis, al fin y al cabo tenemos como objeto movimientos que tienen el territorio como activo, es decir, movimientos socioterritoriales. En tales territorios de resistencia, la escuela se presenta como una parte fundamental que a veces dialoga con el territorio estatal, a veces como contrapunto estructural. Una de las principales innovaciones de nuestro estudio fue la operacionalización del materialismo bakuninista y la dialéctica serial para interpretar la resistencia político-educativa de los sin tierra y los zapatistas. Esta premisa metodológica nos permitió estructurar este estudio en torno a cuatro series dialécticas: autonomía y heteronomía, Estado y movimientos sociales, dominación y resistencia, conocimiento y escuela. Simultáneamente, acudimos al trabajo de campo, donde realizamos entrevistas estructuradas, semiestructuradas y no estructuradas, conversaciones informales con los Sin- tierra y los Zapatistas, además de con simpatizantes y movimientos afines a ellos. Además, realizamos una investigación documental en la que revisamos documentos, folletos, comunicados y boletines de ambos movimientos. Pudimos constatar que aunque se trate de dos movimientos socioterritoriales, la forma en que cada movimiento se organiza internamente, así como su relación con el Estado, es diferente. Estos rasgos tienen implicaciones directas en la educación, que también manifiesta los objetivos inmediatos y programáticos de los movimientos. La problematización planteada en este estudio permite ampliar las posibilidades de subvertir la instrumentalización del pensamiento geográfico por parte del Estado, quitándole la exclusividad de la organización territorial, evidenciando sus fisuras y destacando las sobreposiciones territoriales y, consecuentemente, la multiterritorialidad. Los dilemas de la construcción de una educación por el Estado o contra el Estado en los territorios de resistencia acompañan la trayectoria de todos los movimientos y estudiarlos y destacar sus dificultades y posibilidades posibilita reflexionar sobre caminos y tropiezos en busca de una sociedad autónoma.-
Descrição: dc.descriptionInstituto de Ciências Humanas (ICH)-
Descrição: dc.descriptionDepartamento de Geografia (ICH GEA)-
Descrição: dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em Geografia-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Direitos: dc.rightsA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.-
Palavras-chave: dc.subjectMovimentos socioterrioriais-
Palavras-chave: dc.subjectEducação-
Palavras-chave: dc.subjectTerritório-
Título: dc.titleSaber para dominar ou para resistir? As fissuras territoriais e os projetos de autonomia e educação do MST e do EZLN-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional – UNB

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