A injunção como acontecimento : sobre o desencadeamento de crises psicóticas

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Autor(es): dc.contributorCosta, Ileno Izídio da-
Autor(es): dc.creatorFerreira, André Félix-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-10-23T15:51:50Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-10-23T15:51:50Z-
Data de envio: dc.date.issued2012-11-28-
Data de envio: dc.date.issued2012-11-28-
Data de envio: dc.date.issued2012-11-28-
Data de envio: dc.date.issued2012-08-15-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://repositorio.unb.br/handle/10482/11701-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/893970-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Psicologia Clínica, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2012.-
Descrição: dc.descriptionEste trabalho disserta sobre uma pista formal, chamada injunção, que é apontada como elemento desencadeador de uma crise psicótica. O foco é no que este termo traz de clarificação ao conceito psicanalítico de foraclusão, bem como de Nome-do-Pai. Para tanto é realizado um estudo de caso onde a referida pista formal é tematizada. A estrutura clínica conhecida como psicose é colocada em relação a neurose, outra estrutura clínica, dominante no meio social. Essa mesma discussão diz do conceito de foraclusão enquanto negativo, ou seja, não a afirmação de algo positivo inscrito no sujeito, mas algo que dá vazão à necessidade no laço social de referência ao Nome-do-Pai, função constitutiva do meio simbólico em que vivemos e que é injungida a cada um. Na psicose, o que ocorre é a impossibilidade de responder a isso pelos meios sintomáticos da neurose. A injunção é tomada portanto como o ponto limite do conceito de foraclusão enquanto negativo. A manifestação do conteúdo foracluído é seu retorno no real e o trabalho necessário à sua integração simbólica, por mais que isto possa não acontecer em alguns casos. Tudo isso já aponta para a dificuldade de tomar o conceito de maneira positiva, ou seja, como algo já presente no psiquismo de quem possa sofrer uma crise psicótica. O estudo de caso é uma tentativa de articular isso a um tratamento psicanalítico em uma primeira crise. O estudo de caso aponta a intangibilidade da injunção enquanto momento. Pode ser desde uma palavra, uma frase, até o discurso efetivamente realizado em sua dimensão diacrônica. A este acontecimento nem sempre tem a conotação de algo violento, como o sema de imposição violenta que tem a palavra injunção pode ter. Ao tomar estas conclusões revalorizamos a dimensão de função que um conceito como “Nome-do-Pai” pode ter em detrimento do fato de ser um significante. O próprio modo de resposta à injunção nos leva a um questionamento a respeito da tomada de posição neurótica, que diz respeito a uma falta, a um pedaço, e a tomada de posição psicótica, que diz respeito a totalidades ou fragmentações desta totalidade. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT-
Descrição: dc.descriptionhis writing goes through a formal trail called injunction. It´s pointed out as a trigger for a psychotic crisis. The emphasis here is that this concept brings clarification to the psychoanalytical concept of forclusion, as well it does for the concept of the Name-of-the-Father. To do such, a case study is made, in which the referred formal trail is explored. The clinical structure known as psychosis is put in relation to other clinical structure, the neurosis. The latter is dominant in the social environment. The same discussion is linked to the forclusion as a negative concept, in other terms, something that goes along with the demand given for everyone to refer itself to the Name-of-the-Father. This attitude is not the same as stating that the forclusion is not the affirmation of something alrealdy inscripted in the subject. The psychosis is a response that differs from the symptomatic neurotic response. The injunction is the limit point of the forclusion concept as a negative one. Aiming to study it, we discuss the concept of forclusion as its own return and the work needed to integrate it, even though that may not happen in some cases. There is a problematic side of taking this concept as a positive one, meaning something already present in the psyche of someone who might suffer of a psychotic crisis in the future. The case study is the articulation of what was said before within a psychoanalytical treatment of a first psychotic-type crisis. We stress the quality of the notion as a happening as irruption of the real. It demands for a new order of things in the life of the subject, which might experience a psychotic crisis that may lead to a disintegration known as imaginary dissolution. The case study finally points out to the intangibility of the injunction as a moment. It may be a word, a sentence, and even the discourse effectively made in its diachronic dimension. This happening not always have the connotation of an order imposed with violence. It might be even a something tender. By taking these conclusions, we reevaluate the assumption of the Name-of-the-Father as a significant, it is mainly a function.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Palavras-chave: dc.subjectPsicoses-
Palavras-chave: dc.subjectEsquizofrenia-
Título: dc.titleA injunção como acontecimento : sobre o desencadeamento de crises psicóticas-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional – UNB

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