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Metadados | Descrição | Idioma |
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Autor(es): dc.contributor | Silva, Edlene Oliveira | - |
Autor(es): dc.creator | Gomes, Matheus de Andrade | - |
Data de aceite: dc.date.accessioned | 2024-10-23T15:50:34Z | - |
Data de disponibilização: dc.date.available | 2024-10-23T15:50:34Z | - |
Data de envio: dc.date.issued | 2020-05-07 | - |
Data de envio: dc.date.issued | 2020-05-07 | - |
Data de envio: dc.date.issued | 2020-05-07 | - |
Data de envio: dc.date.issued | 2019-08-16 | - |
Fonte completa do material: dc.identifier | https://repositorio.unb.br/handle/10482/37636 | - |
Fonte: dc.identifier.uri | http://educapes.capes.gov.br/handle/capes/893398 | - |
Descrição: dc.description | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de História, 2019. | - |
Descrição: dc.description | Esse trabalho apresenta uma análise das representações de violências e de resistência nas músicas do grupo de rap Facção Central produzidas entre 1995-2006. Formado em 1989 na cidade de São Paulo, este grupo teve destaque na história do rap de São Paulo e do Brasil por denunciar nas suas letras de forma realista e virulenta, em plena década de 1990, a violência “nua e crua”, a desumanização, a subalternização, a desigualdade socioeconômica dos jovens da periferia, seu genocídio pela polícia e Estado e o preconceito contra o rap. Nas representações de violência presentes nas letras e títulos dos álbuns do grupo destacam-se a violência letal contra os jovens da periferia e o seu encarceramento compulsório. Nas músicas, a criminalidade praticada por esses jovens é considerada como fruto da miséria e desigualdades sociais, ou seja, como reação as violências cometidas pelo estado e pela sociedade e não como algo natural às classes pobres e negras. O rap do Facção Central propõe formas de resistência, sobretudo, por meio da educação e da conscientização política. Para o grupo, a busca pela conscientização sócio-histórica dos subalternizados é uma arma no enfrentamento dos dispositivos de classe e racialidade que estruturam o Estado e a sociedade brasileira. Destaca-se, ainda, nas letras do grupo, sobretudo, no álbum de 2006, intitulado “Espetáculo do circo dos horrores” a preocupação em promover o protagonismo e atuação histórica de vários personagens negros e negras silenciados e invisibilizados, trazendo outras imagens como a de quilombos, revoltas, lutas, resistência, criatividade e liberdade diferentes daquelas generalizadas, racistas e classistas que predominam no imaginário social. | - |
Descrição: dc.description | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). | - |
Descrição: dc.description | Esse trabalho apresenta uma análise das representações de violências e de resistência nas músicas do grupo de rap Facção Central produzidas entre 1995-2006. Formado em 1989 na cidade de São Paulo, este grupo teve destaque na história do rap de São Paulo e do Brasil por denunciar nas suas letras de forma realista e virulenta, em plena década de 1990, a violência “nua e crua”, a desumanização, a subalternização, a desigualdade socioeconômica dos jovens da periferia, seu genocídio pela polícia e Estado e o preconceito contra o rap. Nas representações de violência presentes nas letras e títulos dos álbuns do grupo destacam-se a violência letal contra os jovens da periferia e o seu encarceramento compulsório. Nas músicas, a criminalidade praticada por esses jovens é considerada como fruto da miséria e desigualdades sociais, ou seja, como reação as violências cometidas pelo estado e pela sociedade e não como algo natural às classes pobres e negras. O rap do Facção Central propõe formas de resistência, sobretudo, por meio da educação e da conscientização política. Para o grupo, a busca pela conscientização sócio-histórica dos subalternizados é uma arma no enfrentamento dos dispositivos de classe e racialidade que estruturam o Estado e a sociedade brasileira. Destaca-se, ainda, nas letras do grupo, sobretudo, no álbum de 2006, intitulado “Espetáculo do circo dos horrores” a preocupação em promover o protagonismo e atuação histórica de vários personagens negros e negras silenciados e invisibilizados, trazendo outras imagens como a de quilombos, revoltas, lutas, resistência, criatividade e liberdade diferentes daquelas generalizadas, racistas e classistas que predominam no imaginário social. | - |
Descrição: dc.description | Instituto de Ciências Humanas (ICH) | - |
Descrição: dc.description | Departamento de História (ICH HIS) | - |
Descrição: dc.description | Programa de Pós-Graduação em História | - |
Formato: dc.format | application/pdf | - |
Direitos: dc.rights | Acesso Aberto | - |
Direitos: dc.rights | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | - |
Palavras-chave: dc.subject | Facção Central (Grupo musical) | - |
Palavras-chave: dc.subject | Rap (música) | - |
Palavras-chave: dc.subject | Violência | - |
Palavras-chave: dc.subject | Resistência cultural | - |
Palavras-chave: dc.subject | Racismo | - |
Palavras-chave: dc.subject | Periferia - cultura | - |
Título: dc.title | “Os locutores do inferno” : representações de violências no rap do Facção Central (1995-2006) | - |
Tipo de arquivo: dc.type | livro digital | - |
Aparece nas coleções: | Repositório Institucional – UNB |
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