Comunicação entre pacientes, familiares e profissionais de saúde durante o processo de transplante de medula óssea em um centro especializado no Distrito Federal

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorPolejack, Larissa-
Autor(es): dc.creatorMelo, Narjara Tamyres Pedrosa-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-10-23T15:48:44Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-10-23T15:48:44Z-
Data de envio: dc.date.issued2019-04-17-
Data de envio: dc.date.issued2019-04-17-
Data de envio: dc.date.issued2019-04-17-
Data de envio: dc.date.issued2018-06-29-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://repositorio.unb.br/handle/10482/34388-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/892610-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2018.-
Descrição: dc.descriptionO câncer é um problema de saúde pública. Em 2015 morreram cerca de 8.8 milhões de pessoas no mundo e nas próximas duas décadas está previsto aumento de 70% dos casos de neoplasia devido às transformações demográficas e epidemiológicas. O transplante de medula óssea é uma das alternativas adotadas quando os tratamentos convencionais não oferecem bom prognóstico para muitos casos de doenças onco-hematológicas. Diante dessa perspectiva, buscou-se compreender como se dá o processo de comunicação entre pacientes, profissionais e familiares, durante o período de transplante e pós-transplante imediato considerando que este momento no processo saúde-doença se insere em um cenário social. Optou-se pela realização de um estudo exploratório e descritivo, de abordagem qualitativa. Foram utilizadas a técnica da linha do tempo, a entrevista semiestruturada e o questionário comportamento comunicativo do médico (QCCM). As informações foram analisadas por meio do Mapa de Associação de Ideias de Spink. Participaram do estudo 20 pacientes, 11 profissionais de saúde e 10 familiares. Os pacientes identificaram como momentos mais marcantes na linha do tempo as fases de coleta de medula, isolamento e pega da medula, sendo a comunicação utilizada como estratégia de enfrentamento/suporte social; já os familiares relataram como momento mais marcante a comunicação durante o diagnóstico. Os resultados das entrevistas apontam que a percepção de pacientes, familiares e profissionais de saúde é de que a comunicação durante o TMO é voltada para o esclarecimento do que é o tratamento. Os dificultadores identificados por pacientes e familiares para a comunicação foram o tempo escasso de consulta, a pressa do médico em realizar os atendimentos, a falta de espaço para o diálogo e a escuta, o desencontro de informações; já os profissionais apontaram o desconhecimento sobre a doença e o transplante pelos pacientes, ausência de comunicação efetiva entre os profissionais de saúde e a inexistência de trabalho interdisciplinar. Como facilitadores da comunicação foram destacados pelos a) pacientes e familiares a clareza da informação, o uso de comunicação verbal, o uso de afeto e apoio emocional; b) os profissionais identificaram o estabelecimento do vínculo paciente-profissional e a reunião em equipe. As sugestões referem-se à maior participação da família no tratamento, tempo adequado para as consultas, utilização de materiais educativos complementares às orientações e a realização grupos de apoio. Conclui-se que comunicação ainda tem caráter informativo, técnico e instrumental, o cuidado ainda é focado na doença e tratamento em detrimento do sujeito. Permanece o desafio dos usuários exercerem a sua autonomia. Sugere-se a implantação dos princípios da Política Nacional de Humanização para o enfrentamento de tal obstáculo e investimento em ações de educação permanente para melhor qualificação dos profissionais de saúde.-
Descrição: dc.descriptionCancer is a public health problem. In 2015, an estimated 8.8 million people died in the world and in the next two decades 70% of cases of neoplasia are due to demographic and epidemiological changes. Bone marrow transplantation is one of the alternatives adopted when conventional treatments do not offer a good prognosis for many cases of onco-hematological diseases. In view of this perspective, we sought to understand how the communication process between patients, professionals and family members occurs during the transplantation and post-transplant period, considering that this moment in the health-disease process is part of a social scenario. It was decided to carry out an exploratory and descriptive study, with a qualitative approach. The technique of the time line, the semi-structured interview and the communicative behavioral questionnaire of the physician (QCCM) were used. The information was analyzed through the Spink Ideas Association Map. Twenty patients, 11 health professionals and 10 family members participated in the study. Patients identified as the most striking moments in the time line the phases of bone marrow collection, isolation and attachment of the bone marrow, the communication being used as a coping / social support strategy; the relatives reported as the most significant moment the communication during the diagnosis. The results of the interviews indicate that the perception of patients, family members and health professionals is that communication during BMT is aimed at clarifying what treatment is. The difficulties identified by patients and their families for communication were the lack of time for consultation, the doctor's haste to perform care, lack of space for dialogue and listening, lack of information; the professionals pointed out the lack of knowledge about the disease and the transplantation by the patients, lack of effective communication between health professionals and the lack of interdisciplinary work. As facilitators of communication were highlighted by a) patients and family members the clarity of information, the use of verbal communication, the use of affection and emotional support; b) the professionals identified the establishment of the patient-professional bond and the team meeting. The suggestions refer to the greater participation of the family in the treatment, adequate time for the consultations, use of educational materials complementary to the guidelines and the holding of support groups. It is concluded that communication is still informative, technical and instrumental, care is still focused on the disease and treatment to the detriment of the subject. It remains the challenge of users to exercise their autonomy. It is suggested the implementation of the principles of the National Humanization Policy to address this obstacle and investment in continuing education actions to better qualify health professionals.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Direitos: dc.rightsA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.-
Palavras-chave: dc.subjectComunicação em saúde-
Palavras-chave: dc.subjectMedula óssea-
Palavras-chave: dc.subjectTransplante de medula óssea-
Título: dc.titleComunicação entre pacientes, familiares e profissionais de saúde durante o processo de transplante de medula óssea em um centro especializado no Distrito Federal-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional – UNB

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