“A África não existe” : imagem e representação visual nas fotografias de Ryszard Kapuściński

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorD'Angelo, Biagio-
Autor(es): dc.creatorSá, Leonardo Alves-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-10-23T15:41:21Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-10-23T15:41:21Z-
Data de envio: dc.date.issued2022-12-28-
Data de envio: dc.date.issued2022-12-28-
Data de envio: dc.date.issued2022-12-28-
Data de envio: dc.date.issued2022-09-14-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://repositorio.unb.br/handle/10482/45408-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/889362-
Descrição: dc.descriptionDissertação (Mestrado) — Universidade de Brasília, Instituto de Artes, Departamento de Artes, Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais, Brasília, 2022.-
Descrição: dc.descriptionDentro da necessidade de discutir os modelos de representação visual no contexto de criação, fruição e consumo de imagens, a dissertação parte das aproximações entre artes visuais e comunicação com base nas perspectivas documentais, expressivas e estéticas do catálogo da exposição de fotografias África en la Mirada, editado em 2010 pela Associação de Jornalistas Europeus, e que aborda a jornada do escritor polonês Ryszard Kapuściński no continente africano no período de 1962 até o ano 2000. Há uma correlação iconográfica direta entre o seu trabalho e o grande vazio imagético a respeito da representação daquele continente. O objetivo é investigar aspectos da poética e da significação que envolvem o estatuto das representações visuais e a perspectiva que orienta determinada percepção de mundo. O objeto de estudo é o processo de criação e a significação das fotografias da exposição. O eixo teórico atravessa a generalização histórica da representação visual presente na obra de Kapuściński, e é discutido de modo analítico com o recorte direcionado ao objeto. O procedimento teórico-metodológico trabalha a fotografia em torno da significação e da relação com o referente, partindo do princípio que as imagens carregam consigo ampla carga simbólica e se estabelecem como um campo do saber em movimento. Para indicar os elementos intertextuais presentes nas imagens, articulam-se os signos fotográficos e os signos linguísticos a partir das suas relações intersemióticas. Como sintoma do que as imagens evidenciam, a África presente na obra de Ryszard Kapuściński faz parte do imaginário produzido pelo europeu e não existe de fato. A conexão mais profunda que se pode fazer é com o sujeito que a produz, as fotografias são sua forma de representação com base no exotismo e na subalternização e não validam as formas de existência sobre um espaço e nem podem defini-las.-
Descrição: dc.descriptionIt is urgent to discuss the models of visual representation in the context of creation, enjoyment and consumption of images, so the research starts from the approximations between visual arts and communication based on documentary, expressive and aesthetic perspectives from the catalog of the exhibition of photographs África en la Mirada, which shows the journey of Polish writer Ryszard Kapuściński on the African continent, from 1962 to the early 2000s. There is a direct iconographic correlation between his work and the great lack of images about the representation of that continent. The objective is to investigate aspects of poetics and meaning that involve the statute of visual representation and the perspective that determines the perception of the world. The object of study is the creation process and the meaning of the photographs in the exhibition. The theoretical basis goes through the historical generalization of the visual representation presented in Kapuściński work and is discussed analytically with a focus on the research object. The methodological procedure works on the meaning of the photograph and the relationship between the sign and the reference, and assumes that images carry great symbolism and are an area of research in motion. To indicate the intertextual elements presented in the images, the photographic signs and the linguistic signs are articulated from their intersemiotic relationships. As a symptom of what the images show, the Africa in Kapuściński's work is part of the imagination produced by the European and does not actually exist; the deepest connection that can be made is with the subject who produces it, it is their form of representation based on exotic images and subalternity and they do not validate all forms of existence over a space and cannot even define them.-
Descrição: dc.descriptionInstituto de Artes (IdA)-
Descrição: dc.descriptionDepartamento de Artes Visuais (IdA VIS)-
Descrição: dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em Artes Visuais-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Palavras-chave: dc.subjectFotografia-
Palavras-chave: dc.subjectRepresentação textual-
Palavras-chave: dc.subjectRepresentação visual-
Palavras-chave: dc.subjectSemiótica - artes-
Palavras-chave: dc.subjectKapuściński, Ryszard, 1932-2007 - crítica e interpretação-
Título: dc.title“A África não existe” : imagem e representação visual nas fotografias de Ryszard Kapuściński-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional – UNB

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