Nós, velhos de espírito jovem : risco e vigilância nos sentidos da velhice contemporânea

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Autor(es): dc.creatorSanz, Cláudia Linhares-
Autor(es): dc.creatorPessoa, Mirella Ramos Costa-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-10-23T15:35:26Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-10-23T15:35:26Z-
Data de envio: dc.date.issued2020-05-26-
Data de envio: dc.date.issued2020-05-26-
Data de envio: dc.date.issued2019-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://repositorio.unb.br/handle/10482/37861-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/886894-
Descrição: dc.descriptionO artigo propõe discutir as imagens da velhice contemporânea a partir das relações entre vigilância, risco e governamentalidade. Trata-se de pensar, segundo uma perspectiva genealógica, como os atuais sentidos de ser velho estão entrelaçados ao regime de visibilidade contemporâneo. De fato, a “nova imagem da terceira idade” não é apenas matéria de anúncios de bancos, aplicativos de beleza, comerciais de seguro de saúde ou campanhas de medicamentos sexuais, para citar alguns. Na realidade, ao incorporar progressivamente os velhos no campo produtivo, o neoliberalismo faz circular imagens que servem tanto para conformar um tipo de velhice performática e empresarial quanto para ampliar seu acervo de dados informacionais. As redes atuais de vigilância se apropriam, assim, cada vez mais, também dos dados e perfis da velhice contemporânea: hábitos de alimentação, cuidados com a saúde, comportamentos de compra, práticas de poupança, rotinas de sono. Dados que alimentam circuitos informacionais, subsidiam projeções de perigos para a velhice e legitimam novos dispositivos de segurança. Mais que isso, convertidos em conhecimento, ancoram intervenções sobre indivíduos e populações e legitimam ou deslegitimam investimentos e reformas governamentais. São saberes que participam do enquadramento de certos tipos de velhice mais “adequados” às dinâmicas atuais e, assim, agem conduzindo condutas e comportamentos. Nessa rede de sentidos, os minuciosos procedimentos de vigilância – que já não se limitam exclusivamente a lugares confinados ou a populações específicas – também não se restringem à nossa atualidade. Paradoxalmente, vigiar a velhice é controlar, a partir de exames de antecipação e previsão, também riscos do porvir. Mantendo-se de pé e longe da bengala da dependência, física ou econômica, o velho contemporâneo é crescentemente solicitado – pelo menos nas narrativas hegemônicas do marketing – a ser independente, ativo e, sobretudo, capaz de gerenciar as perdas futuras que o tempo pode causar aos corpos e às finanças.-
Descrição: dc.descriptionFaculdade de Educação (FE)-
Descrição: dc.descriptionDepartamento de Métodos e Técnicas (FE MTC)-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Publicador: dc.publisherLAVITS-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Direitos: dc.rightsAnais do VI Simpósio Internacional LAVITS: “Assimetrias e (In)Visibilidades: Vigilância, Gênero e Raça” - (CC BY) - Esta obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. Fonte: http://lavits.org/anais-do-vi-simposio-internacional-lavits-assimetrias-e-invisibilidades-vigilancia-genero-e-raca/?lang=pt. Acesso em: 26 maio 2020.-
Palavras-chave: dc.subjectVigilância-
Palavras-chave: dc.subjectRiscos-
Palavras-chave: dc.subjectVelhice-
Palavras-chave: dc.subjectVisibilidade-
Palavras-chave: dc.subjectGovernamentalidade-
Título: dc.titleNós, velhos de espírito jovem : risco e vigilância nos sentidos da velhice contemporânea-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional – UNB

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