Epistemologia da sexualidade em psicanálise : um estudo sobre a constituição histórico-conceitual e a legitimação epistêmica das formulações freudianas

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorLazzarini, Eliana Rigotto-
Autor(es): dc.creatorCatão, Alvinan Magno Lopes-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-10-23T15:35:00Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-10-23T15:35:00Z-
Data de envio: dc.date.issued2023-10-24-
Data de envio: dc.date.issued2023-10-24-
Data de envio: dc.date.issued2023-10-24-
Data de envio: dc.date.issued2022-09-16-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/46740-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/886716-
Descrição: dc.descriptionTese (doutorado) — Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Psicologia Clínica, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2022.-
Descrição: dc.descriptionTomando a epistemologia da sexualidade em psicanálise como tema e área de investigação, objetiva-se nessa tese um estudo sobre a constituição e a legitimação epistêmica das formulações freudianas de sexualidade: noções e conjunto conceitual. Assim, optou-se por uma metodologia histórico-conceitual que considera tanto a evolução e reformulação dos conceitos no interior das noções conceitos e teorias ao longo da obra de Freud, quanto o modo de pensar do autor, suas orientações epistêmicas e a relação desta com alguns determinantes sociais, problemáticas de época e influências. A partir da investigação de obras específicas de Freud sobre a sexualidade, as suas noções, seu conjunto conceitual (Trieb; apoio; libido; bissexualidade; sexualidade feminina) e também das de outros estudiosos de epistemologia e teoria psicanalítica, procurou-se descrever e discutir as concepções freudianas, buscando relacioná-la com as orientações científicas e/ou filosóficas que as legitimam do ponto de vista epistêmico. A investigação foi dividida em três momentos: a primeira busca descrever e discutir as formulações de sexualidade em Freud das primeiras obras pré-psicanalíticas até o esboço da teoria do sonho-desejo; a segunda parte da formulação da teoria da sexualidade infantil às teorias sistemáticas de Trieben; a terceira a partir do esboço da sexualidade feminina, situando as origens, o desenvolvimento, as problemáticas e limites. O estudo permitiu constatar que Freud, ao longo de sua obra, concebe a sexualidade: 1. associada a uma concepção etiológica do trauma que busca explicar os fundamentos das neuroses, em um primeiro momento enquanto teoria da sedução; em um segundo momento, enquanto teoria da fantasia; 2. a partir de uma perspectiva epistemológica monista e por uma ontologia naturalista, que tomam as ciências naturais como único modelo científico; 3. orientada por princípios e concepções físico-químicas clássicas – tais como os da física newtoniana – e biológicas – principalmente darwinianas; 4. como elo conflituoso e/ou convergente entre a dimensão perverso-polimorfa e a função reprodutiva; 5. como um componente teóricoconceitual das teorias sistemáticas de Trieben, sendo associada e legitimada pelos conhecimentos, principalmente, da ciência biológica; 6. em sua especificidade feminina, ou seja, como sexualidade feminina, em um primeiro momento, a partir de uma perspectiva do monismo sexual da libido, tratada como única e masculina, legitimada pelo modelo fálicocastrado e definida pela equiparação entre ativo e masculino, passivo e feminino; em um segundo momento a partir de um monismo libidinal, refletindo a complexidade e os limites do problema dessa equiparação. O estudo permitiu constatar que o naturalismo de Freud, entendido como naturalismo aberto ao fenômeno, é determinante para o entendimento e investigação da sexualidade e para a sua evolução teórico-conceitual. Procurou-se evidenciar que o estudo do naturalismo freudiano em uma perspectiva que considera sua dimensão ontológica – conservadorismo ontológico, ontologia do ser natural/sexual, dualismo ontológico – e sua dimensão epistemológica – monismo epistemológico; epistemologia de inspiração naturalista; passagem metodológica – é necessário para apreender o modo de pensar epistêmico do autor, sem a qual uma teoria da sexualidade em psicanálise não seria possível.-
Descrição: dc.descriptionCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).-
Descrição: dc.descriptionTaking the epistemology of sexuality in psychoanalysis as a theme and area of investigation, this thesis aims to study the constitution and epistemic legitimation of Freudian formulations of sexuality: notions and conceptual set. Thus, we opted for a historical-conceptual methodology that considers both the evolution and reformulation of concepts within the notions of concepts and theories throughout Freud's work, as well as the author's way of thinking, his epistemic orientations and its relationship with some social determinants, problems of the time and influences. From the investigation of specific works by Freud on sexuality, its notions, its conceptual set (Trieb; support; libido; bisexuality; female sexuality) and also those of other scholars of epistemology and psychoanalytic theory, we tried to describe and discuss Freudian conceptions, seeking to relate them to the scientific and/or philosophical orientations that legitimize them from an epistemic point of view. The investigation was divided into three moments: the first seeks to describe and discuss Freud's formulations of sexuality from the first pre-psychoanalytic works to the sketch of the dreamdesire theory; the second part of the formulation of the theory of infantile sexuality to the systematic theories of Trieben; the third from the outline of female sexuality, locating the origins, development, problems and limits. The study showed that Freud, throughout his work, conceives sexuality: 1. associated with an etiological conception of trauma that seeks to explain the foundations of neuroses, at first as a theory of seduction; in a second moment, as fantasy theory; 2. from a monistic epistemological perspective and a naturalist ontology, which take the natural sciences as the only scientific model; 3. guided by classical physicalchemical principles and concepts – such as those of Newtonian physics – and biological – mainly Darwinian ones; 4. as a conflicting and/or convergent link between the perversepolymorphic dimension and the reproductive function; 5. as a theoretical-conceptual component of Trieben's systematic theories, being associated and legitimized by knowledge, mainly, from biological science; 6. in its feminine specificity, that is, as female sexuality, at first, from a perspective of sexual monism of the libido, treated as unique and masculine, legitimized by the phallic-castrated model and defined by the equation between active and masculine , passive and feminine; in a second moment from a libidinal monism, reflecting the complexity and limits of the problem of this equation. The study showed that Freud's naturalism, understood as naturalism open to the phenomenon, is crucial for the understanding and investigation of sexuality and for its theoretical-conceptual evolution. We tried to show that the study of Freudian naturalism in a perspective that considers its ontological dimension – ontological conservatism, ontology of the natural/sexual being, ontological dualism – and its epistemological dimension – epistemological monism; epistemology of naturalistic inspiration; methodological passage – it is necessary to apprehend the author's epistemic way of thinking, without which a theory of sexuality in psychoanalysis would not be possible.-
Descrição: dc.descriptionAusgehend von der Epistemologie der Sexualität in der Psychoanalyse als Thema und Untersuchungsgebiet zielt diese Arbeit darauf ab, die Konstitution und epistemische Legitimation von Freudschen Formulierungen der Sexualität zu untersuchen: Begriffe und konzeptionelle Menge. Daher haben wir uns für eine historisch-konzeptionelle Methodik entschieden, die sowohl die Evolution und Neuformulierung von Konzepten innerhalb der Konzepte von Konzepten und Theorien in Freuds Werk als auch die Denkweise des Autors, seine erkenntnistheoretischen Orientierungen und ihre Beziehung zu einigen sozialen Determinanten berücksichtigt. Probleme der Zeit und Einflüsse. Ausgehend von der Untersuchung spezifischer Werke von Freud über Sexualität, ihre Vorstellungen, ihren Begriffssatz (Trieb; Unterstützung; Libido; Bisexualität; weibliche Sexualität) und auch die anderer Wissenschaftler der Erkenntnistheorie und psychoanalytischen Theorie haben wir versucht, Freudsche Konzepte zu beschreiben und zu diskutieren, versuchen, sie mit den wissenschaftlichen und/oder philosophischen Orientierungen in Beziehung zu setzen, die sie aus epistemischer Sicht legitimieren. Die Untersuchung war in drei Abschnitte unterteilt: Der erste versucht, Freuds Formulierungen der Sexualität von den ersten vorpsychoanalytischen Arbeiten bis zur Skizze der Traum-Wunsch-Theorie zu beschreiben und zu diskutieren; der zweite Teil der Formulierung der Theorie der infantilen Sexualität zu den systematischen Theorien von Trieben; der dritte aus dem Umriß der weiblichen Sexualität, der Ursprünge, Entwicklung, Probleme und Grenzen aufzeigt. Die Studie zeigte, dass Freud in seinem gesamten Werk Sexualität so konzipiert, dass sie 1. mit einer ätiologischen Konzeption des Traumas verbunden ist, die versucht, die Grundlagen von Neurosen zu erklären, zunächst als Theorie der Verführung; in einem zweiten Moment als Phantasietheorie; 2. aus einer monistischen erkenntnistheoretischen Perspektive und einer naturalistischen Ontologie, die die Naturwissenschaften als einziges wissenschaftliches Vorbild nehmen; 3. geleitet von klassischen physikalisch-chemischen Prinzipien und Konzepten – wie denen der Newtonschen Physik – und biologischen – hauptsächlich Darwinschen; 4. als widersprüchliches und/oder konvergentes Bindeglied zwischen der pervers-polymorphen Dimension und der Reproduktionsfunktion; 5. als theoretisch-konzeptioneller Bestandteil von Triebens systematischen Theorien, assoziiert und legitimiert durch Erkenntnisse vor allem aus der Biowissenschaft; 6. in ihrer weiblichen Spezifität, also als weibliche Sexualität, zunächst unter dem Gesichtspunkt des sexuellen Monismus der Libido als einzigartig und männlich behandelt, durch das phallisch-kastrierte Modell legitimiert und durch die Gleichsetzung zwischen aktiv und männlich definiert, passiv und weiblich; in einem zweiten Moment von einem libidinösen Monismus, der die Komplexität und die Grenzen des Problems dieser Gleichung widerspiegelt. Die Studie zeigte, dass Freuds Naturalismus, verstanden als phänomenoffener Naturalismus, entscheidend für das Verständnis und die Erforschung der Sexualität und für ihre theoretisch-konzeptionelle Evolution ist. Wir haben versucht zu zeigen, dass das Studium des Freudschen Naturalismus in einer Perspektive, die seine ontologische Dimension – ontologischer Konservatismus, Ontologie des natürlichen/sexuellen Wesens, ontologischen Dualismus – und seine erkenntnistheoretische Dimension – erkenntnistheoretischer Monismus; Erkenntnistheorie der naturalistischen Inspiration; methodologische Passage – es ist notwendig, die epistemische Denkweise des Autors zu verstehen, ohne die eine Theorie der Sexualität in der Psychoanalyse nicht möglich wäre.-
Descrição: dc.descriptionInstituto de Psicologia (IP)-
Descrição: dc.descriptionDepartamento de Psicologia Clínica (IP PCL)-
Descrição: dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Palavras-chave: dc.subjectEpistemologia-
Palavras-chave: dc.subjectSexualidade-
Palavras-chave: dc.subjectFreud, Sigmund, 1856-1939-
Título: dc.titleEpistemologia da sexualidade em psicanálise : um estudo sobre a constituição histórico-conceitual e a legitimação epistêmica das formulações freudianas-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional – UNB

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