A rua como espetáculo em Juan José Arreola

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorAlmarza, Sara-
Autor(es): dc.creatorSeverino, Rosa Maria-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-10-23T15:34:47Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-10-23T15:34:47Z-
Data de envio: dc.date.issued2011-06-07-
Data de envio: dc.date.issued2011-06-07-
Data de envio: dc.date.issued2011-06-07-
Data de envio: dc.date.issued2009-11-12-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://repositorio.unb.br/handle/10482/8282-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/886621-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado)-Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Teoria Literária e Literaturas, 2009.-
Descrição: dc.descriptionA partir da segunda metade do século XIX, o vocábulo conto começa a designar um gênero de reconhecido prestigio literário. Desde então, alguns escritores lançaram mão de suas reflexões para defender a existência de determinados elementos que seriam comuns ao gênero: técnica, concisão, tensão, intensidade, unidade de efeito, rigor estilístico. Por conseguinte, em suas reflexões teóricas encontramos os primeiros e mais influentes preceitos acerca do processo escritural e da busca de um método para a gênese do conto. Neste trabalho, antes de adentrar ao tema da rua como espetáculo nos contos de Juan José Arreola, optamos por revisitar alguns ensaios de pretensões teóricas de destacados contistas dos séculos XIX e XX: Poe, Tchekhov, Quiroga e Cortázar, cujas teorias acerca do gênero tornaram-se relevantes para os estudos sobre o conto. Por sua vez, em Confabulario, o contista mexicano Juan José Arreola costuma dar voz a diferentes personagens de rua, como vendedores ambulantes, domadores, saltimbancos, atores, charlatões. Mais do que os temas, que costumam ser poucos e recorrentes, é a perspectiva que chama a atenção para a referida obra. Seus contos apresentam, com frequência, uma anedota trivial que em algum momento rompe a familiaridade da narração, provocando uma inquietude no final do ato de leitura. Não é raro que a brevidade de Arreola se coadune com a prosa poética, a alegoria, a paródia, a ironia e o sarcasmo. Para a realização desta pesquisa foram escolhidos dez contos de Confabulario, em que a presença da rua como palco de algum tipo de espetacularização é constante. Nesses relatos, o protagonista é levado a atuar, na maioria das vezes, por uma imposição pessoal, como ator de um processo do qual ele não sai incólume. As análises interpretativas dos contos escolhidos foram organizadas em três eixos: i) o palco dos brutos, que apresenta personagens animalizados ou embrutecidos pela violência, os quais exibem uma fatalidade cotidiana imposta pelas relações de dominação a que estão sujeitos; ii) o palco do sonhado, em que são focalizados os protagonistas que se deixam seduzir pelo desejo de entrega a um novo destino; iii) o palco das quimeras, em cujos contos a representação teatral se torna mais evidente e direta, assim como o tema da mercadoria e das relações de troca. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT-
Descrição: dc.descriptionAs of the second half of the 19th century, the word tale began signifying a genre of renowned literary prestige. Since then, certain writers have reflected and defended the existence of certain elements which would be common to the genre: technique, concision, tension, intensity, unity of effect, stylistic rigor. As a result, in theoretical reflections, one can find the first and most influential precepts about the writing process and the search for a method to bring about the genesis of the tale. In this work, before we go into the topic of the streets as a spectacle in Juan José Arreola's stories, we have chosen to revisit certain theoretical contributions from renowned storytellers from the 19th and 20th century: Poe, Tchekhov, Quiroga and Cortázar, whose theories on genre have become relevant to the study of stories. In Confabulario, Mexican storyteller Juan José Arreola usually gives voice to different street characters, such as street vendors, tamers, street performers, actors, charlatans. Much more than the actual themes, which are usually few and recurring, it is the perspective that focuses one's attention on the aforementioned work. His tales frequently boast trivial anecdotes which, at some point, do away with the familiar nature of narration, thus leading to unrest at the end of the read. We often see Arreola's brevity coupled with poetic prose, allegories, parody, irony, and sarcasm. For this study, ten stories from Confabulario were chosen, in which the streets are constantly showcased as the stage for some sort of spectacle. In these reports, most of the time the protagonist is made to act due to personal imposition, as a player in a process from which he does not escape unscathed. Interpretive analyses of the stories chosen were organized into three categories: i) the stage of the brute, featuring animal-like characters, or characters hardened by violence, which then boast an everyday fatality imposed by the domineering relationships to which they are subject; ii) the dreamed-of stage, which focuses on protagonists that allow themselves to be seduced by the desire to follow a new destiny; iii) the stage of the chimera, where the theatrical representation becomes more evident and direct, much like the topic of merchandise and trade relations.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Palavras-chave: dc.subjectArreola, Juan José-
Palavras-chave: dc.subjectLiteratura hispano-americana-
Palavras-chave: dc.subjectContos - análise-
Título: dc.titleA rua como espetáculo em Juan José Arreola-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional – UNB

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