Autoritarismo, sofrimento e perdão

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorMilovic, Miroslav-
Autor(es): dc.creatorLima, José Maurício de-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-10-23T15:33:37Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-10-23T15:33:37Z-
Data de envio: dc.date.issued2012-01-20-
Data de envio: dc.date.issued2012-01-20-
Data de envio: dc.date.issued2012-01-20-
Data de envio: dc.date.issued2011-06-30-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://repositorio.unb.br/handle/10482/9885-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/886132-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado)-Universidade de Brasília, Departamento de Filosofia, 2011.-
Descrição: dc.descriptionA presente dissertação objetiva investigar as dimensões filosóficas do perdão, da compreensão e da reconciliação na anistia concedida pelo Estado brasileiro no final do ciclo ditatorial pela Lei nº 6.683/1979. No Brasil, assim como ocorreu em outros países latino-americanos que imergiram em regimes de exceção, a simples redemocratização, que incluiu um pacto de anistia, pode não ter sido suficiente para curar as feridas do passado. Para virar a página e fazer as pazes com a história, algumas revisões em múltiplos setores tornam-se necessárias, de modo a permitir que aspectos filosóficos, históricos, políticos, éticos e jurídicos concebam a verdade e a memória como direitos básicos da sociedade atual e, assim, transcender a violência sofrida no Estado de Exceção, a partir, sobretudo da linguagem de Giorgio Agamben. A fim de compatibilizar tais pressupostos, procede-se a uma perspectiva interdisciplinar sobre os avanços e retrocessos do Brasil no seu contexto de democracia tardia. Abordam-se ainda os problemas que envolvem a Lei de Anistia e o debate sobre a memória e o resgate da dignidade no âmbito da Justiça de Transição. Promove-se um novo olhar sobre a banalização do mal e a dissolução da esfera pública, entre outros conceitos nucleares de ação política extraídos do pensamento de Hannah Arendt. E converge-se, por fim, à ideia de "amor mundi". Com efeito, as perguntas e respostas colocadas ao longo do caminho indicam que a nova democracia não conseguiu superar as feridas abertas do passado de um modo ético-discursivo, por desprezarem o paradigma da intersubjetividade. Para se chegar a uma noção fiel e adequada do perdão e da negação da violência da exceção, algumas leituras devem substituir percepções arraigadas sobre o papel da memória, de forma a desconstruir alguns limites entre o Direito e a ação política, para, assim, reconstruir uma consciência inspirada na confissão, no arrependimento e na reconciliação, de acordo com as reflexões de Jacques Derrida. Nessa busca de refundação da legitimidade da Lei de Anistia no Brasil, o trabalho questiona sobre a possibilidade de instalação de Comissões da Verdade, em um modelo que não representa uma vingança dos eventos violentos do passado, mas um olhar cuidadoso para o futuro.-
Descrição: dc.descriptionInstituto de Ciências Humanas (ICH)-
Descrição: dc.descriptionDepartamento de Filosofia (ICH FIL)-
Descrição: dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em Filosofia-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Palavras-chave: dc.subjectAnistia - Brasil-
Palavras-chave: dc.subjectViolência política-
Título: dc.titleAutoritarismo, sofrimento e perdão-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional – UNB

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