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Metadados | Descrição | Idioma |
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Autor(es): dc.contributor | Nogueira, Júlia Aparecida Devidé | - |
Autor(es): dc.creator | Madeira, Francilene Batista | - |
Data de aceite: dc.date.accessioned | 2024-10-23T15:30:19Z | - |
Data de disponibilização: dc.date.available | 2024-10-23T15:30:19Z | - |
Data de envio: dc.date.issued | 2021-08-16 | - |
Data de envio: dc.date.issued | 2021-08-16 | - |
Data de envio: dc.date.issued | 2021-08-16 | - |
Data de envio: dc.date.issued | 2018-08-15 | - |
Fonte completa do material: dc.identifier | https://repositorio.unb.br/handle/10482/41734 | - |
Fonte: dc.identifier.uri | http://educapes.capes.gov.br/handle/capes/884778 | - |
Descrição: dc.description | Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Educação Física, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, 2018. | - |
Descrição: dc.description | Na sociedade contemporânea, discussões sobre estilos de vida (EV) são frequentes no âmbito da saúde. Conhecer e entender aspectos relacionados aos EV de estudantes universitários de cursos da saúde se torna relevante não só pela perspectiva dos comportamentos em si, por se tratar de uma fase da vida com ganho de autonomia e poder de decisão sobre os modos de vida, mas também por aspectos de determinação social e de visão de mundo presentes durante o processo de formação universitária. A visão sobre o fenômeno do EV e os padrões de comportamento desenvolvidos nessa fase tendem a permanecer por toda a vida desses futuros profissionais promotores de saúde. O presente estudo teve como objetivo refletir sobre os EV e saúde e fatores associados no contexto universitário, com base na percepção dos estudantes da área da saúde de uma universidade pública brasileira. A pesquisa triangulou dados obtidos a partir de métodos mistos, articulando a abordagem quantitativa e qualitativa. A população estudada foram os estudantes matriculados em sete cursos de graduação presencial em saúde da Universidade de Brasília, a saber: Medicina, Enfermagem, Nutrição, Farmácia, Odontologia, Saúde Coletiva e Educação Física, bacharelado e licenciatura. A abordagem quantitativa foi exploratória e descritiva, com coleta de dados sociodemográficos e do EV, a partir do questionário EV Fantástico. Frequências e medidas de tendência central foram apresentadas e os comportamentos foram analisados por meio de clusters para identificar padrões de agrupamentos. A abordagem qualitativa foi explicativa e consistiu na realização de grupos focais em três cursos (Saúde Coletiva, Nutrição e Educação Física), com posterior análise de conteúdo temática. O EV global dos estudantes dos cursos de saúde foi classificado como bom, sem diferença significativa por sexo. Os domínios com maior inadequação foram: atividade física, nutrição, tipo de comportamento, introspecção e sono; com diferenças significativas por sexo. Mulheres apresentaram melhores escores nos domínios: família e amigos, álcool, fumo e drogas. Homens foram melhores nos domínios: atividade física, sono, cinto de segurança, estresse, sexo seguro e introspecção. A análise de cluster revelou a existência de três agrupamentos de comportamentos: o de EV “muito bom”, formado pela maioria (47,8%) dos estudantes com comportamentos saudáveis; o de EV “bom”, com 39,3% dos estudantes e moldado por inadequação dos comportamentos da atividade física, introspecção e comportamento; e o EV “regular”, com 12,9% de universitários e moldado pela inadequação dos domínios atividade física, nutrição, tipo de comportamento e consumo de drogas. Os agrupamentos diferiram significativamente por sexo, local de moradia, escolaridade dos pais, classe econômica e forma de deslocamento para a universidade. O estudo qualitativo destacou três categorias: o significado de EV saudável, onde emerge além do paradigma individual de EV, a percepção de sua construção social e subjetiva; os determinantes, barreiras e facilitadores desse EV, onde aparecem fatores sociodemográficos e características intrínsecas ao sistema universitário; e a relação paradoxal entre ser estudante da saúde e ser saudável, onde se destaca a tensão entre o saber e o fazer no contexto universitário. A triangulação de métodos aponta convergências e similaridades entre os resultados qualitativos e quantitativos que sugerem a existência do que poderíamos denominar de habitus universitário, um conjunto de comportamentos caracterizados pela inadequação dos domínios da atividade física, nutrição, tipo de comportamento, introspecção e sono que, juntos, favorecem o sofrimento e adoecimento, em especial o mental, dos universitários. Tais resultadosfornecem elementos para as análises sobre as relações entre conhecimento, estruturas e processos de formação e as práticas em saúde na universidade. | - |
Descrição: dc.description | In contemporary society, discussions about lifestyles (LS) are quite frequent in health field. To know and understand aspects related to LS of students in university health courses is relevant not only at the perspective of behaviors themselves, as a lifecycle with gain of autonomy and decision-making power over the LS, but also by the university social determinants and empirical views presented during formation. LS and behavior patterns developed during youth tend to remain throughout life of these future health promoting professionals. The study aims to reflect on LS and health and associated factors in the university context, based on students’ perception from the health area in a Brazilian public university. The research triangulated data obtained by mixed methods, articulating the quantitative and qualitative approach. The population studied were students enrolled in seven undergraduate health courses at the University of Brasília, namely: Medicine, Nursing, Nutrition, Pharmacy, Dentistry, Public Health and Physical Education, baccalaureate and bachelor's degrees. The quantitative approach was exploratory and descriptive, with the collection of sociodemographic and, for LS data, the Fantastic LS Questionnaire was used. Frequencies and measures of central tendency were presented and the behaviors analyzed through clusters in order to identify patterns. The qualitative approach was explanatory and consisted in the realization of focus groups in three courses (Collective Health, Nutrition and Physical Education), with a thematic content analysis. The overall students’ LS was classified as good, with no significant difference by gender. The domains with the greatest inadequacy were: physical activity, nutrition, behavior type, introspection and sleep, with significant differences by sex. Women presented better scores in the domains: family and friends, alcohol, smoking and drugs. Men did better in: physical activity, sleep, seatbelts, stress, safe sex, and introspection. The cluster analysis revealed the existence of three behaviors groups: the "very good" LS, formed by the majority (47.8%) of students with healthy behaviors; the "good" LS, with 39.3% of the students, and shaped by inadequacy of physical activity, introspection and behavior type; and "regular" LS, with 12.9% of university students, shaped by inadequacy of physical activity, nutrition, behavior type and drug use. The groups differed significantly by sex, place of residence, parental schooling, economic class and form of travel to the university. The qualitative study highlighted three categories: the meaning of healthy LS, where the perception of its social and subjective construction emerges, in addition to the individual LS paradigm; the determinants, barriers and facilitators of this LS, where sociodemographic factors and characteristics intrinsic to the university system appear; and the paradoxical relationship between being a health student and being healthy, where tension between knowing and acting in the university context is highlighted. The triangulation method shows convergences and similarities between the qualitative and quantitative results, suggesting the existence of what we might call “university habitus” - a set of behaviors characterized by the inadequacy of physical activity, nutrition, introspection and sleep domains. Together, they favor suffering and sickness, especially mental, of university students. These results provide elements for further analysis of relationships between knowledge, structures, education processes and health practices in the university. | - |
Descrição: dc.description | Faculdade de Educação Física (FEF) | - |
Descrição: dc.description | Programa de Pós-Graduação em Educação Física | - |
Formato: dc.format | application/pdf | - |
Direitos: dc.rights | Acesso Aberto | - |
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Palavras-chave: dc.subject | Estudantes de Ciências da saúde | - |
Palavras-chave: dc.subject | Hábitos de saúde | - |
Palavras-chave: dc.subject | Pesquisa qualitativa | - |
Palavras-chave: dc.subject | Promoção da saúde | - |
Título: dc.title | Habitus, estilo de vida e saúde em universitários de cursos da saúde | - |
Tipo de arquivo: dc.type | livro digital | - |
Aparece nas coleções: | Repositório Institucional – UNB |
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