Mortalidade por homicídios em jovens de 10 a 24 anos de idade e condições sociais em municípios dos estados do Paraná e de Santa Catarina – Brasil, 2001-2010

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorDuarte, Elisabeth Carmen-
Autor(es): dc.contributorUrdaneta Gutiérrez, Maria Margarita-
Autor(es): dc.creatorMansano, Nereu Henrique-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-10-23T15:26:38Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-10-23T15:26:38Z-
Data de envio: dc.date.issued2014-12-15-
Data de envio: dc.date.issued2014-12-15-
Data de envio: dc.date.issued2014-12-15-
Data de envio: dc.date.issued2013-01-24-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://repositorio.unb.br/handle/10482/17370-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/883203-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, 2013.-
Descrição: dc.descriptionA violência tem, entre seus principais impactos no Brasil, a crescente mortalidade por homicídios e, em especial, nos adolescentes e jovens do sexo masculino. O mesmo ocorre no Paraná e, com menor intensidade, em Santa Catarina. Este estudo teve como objetivo analisar a mortalidade por homicídios em adolescentes e jovens do sexo masculino de 10 a 24 anos e condições sociais em municípios dos estados do Paraná e Santa Catarina no período de 2001 a 2010. Foi realizado estudo ecológico misto, de múltiplos grupos e de séries temporais, com etapas analítica e descritiva. A etapa descritiva abordou a magnitude e distribuição do risco de morte muito precoce por homicídios em adolescentes e jovens do sexo masculino, de 10 a 24 anos de idade, em municípios elegíveis dos estados do Paraná e de Santa Catarina de 2001 a 2010. A etapa analítica abordou os fatores associados (geográficos, demográficos, socioeconômicos e de desigualdade social) às taxas de mortalidade por homicídios na população de estudo no triênio 2009 – 2010. Realizou-se, nesta etapa, análise para o conjunto de municípios elegíveis de ambos os estados e análises parciais em separado para cada estado. Evidenciou-se que o risco de morrer por homicídios entre os adolescentes e jovens de 10 a 24 anos é muito maior e vem apresentando maior tendência de crescimento no período de 2001 a 2010 nos municípios do Paraná que nos de Santa Catarina. A maior parte dos municípios não apresentou óbitos por homicídios no grupo de 10 a 14 anos, concentrando-se os eventos nos grupos de 15 a 19 e 20 a 24 anos. Taxas com maior magnitude foram observadas nos municípios de regiões que fazem fronteira com o Paraguai, com maior porte, maior crescimento populacional, mais urbanizados, com maior densidade de moradores intradomiciliar e com maior desigualdade de renda. Nos municípios com indicadores socioeconômicos muito favoráveis prevaleceram taxas muito baixas. Evidenciaram-se, na análise realizada com os municípios dos dois estados, as seguintes associações com o maior risco de morte por homicídios: município localizado no Paraná, de maior porte, maior percentual da população em área urbana, maior número médio de moradores por domicílio e percentual mais elevado de sua população vivendo em extrema pobreza. Não se verificou associação estatística para os demais indicadores sociais, incluindo todos os indicadores de desigualdade. Nas análises em separado, além da variável porte, também se observou associação com o desfecho para as seguintes variáveis: nos municípios paranaenses, para aqueles com maior crescimento da população na década anterior e maior percentual de pardos na população; para os municípios catarinenses, aqueles de categorias intermediárias quanto ao percentual da população de cor preta. Municípios com mais de 20.000 habitantes já apresentaram risco muito superior aos menores, nas três análises realizadas. Políticas públicas intersetoriais devem ser intensificadas, em especial no Paraná, não se limitando aos grandes centros e capitais. Outros estudos, incluindo os qualitativos, podem aprimorar a discussão da relação entre violência, desigualdade e outras condições sociais e, em especial, identificar outros possíveis fatores associados. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT-
Descrição: dc.descriptionAmong the main impacts of violence in Brazil there is increasing homicide mortality, especially in male adolescents and young adults. The same happens in Parana and to a lesser extent in Santa Catarina. This study aimed to analyze the homicide mortality in male adolescents and young adults 10-24 years of age and the social conditions in municipalities of the states of Parana and Santa Catarina in the period from 2001 to 2010. A mixed ecological study was carried out, of multiple groups and time series, with analytical and descriptive phases. The descriptive phase approached the extent and distribution of the risk of death by homicide very early in male adolescents and young adults 10-24 years of age, in eligible municipalities of the states of Parana and Santa Catarina from 2001 to 2010. The analytical phase addressed the associated factors (geographical, demographic, socioeconomic and social inequality) to homicide mortality rates in the population under study in the three years from 2009 to 2010. At this phase there was an analysis of the set of eligible municipalities from both states and there was also separated partial analysis for each state. It was evident much higher risk of homicide mortality among adolescents and young people 10-24 years of age and higher growth trend in the municipalities of Parana than in Santa Catarina in the period 2001 to 2010. Most municipalities did not have homicide deaths in the group of 10-14 years of age, with a concentration of these events in groups of 15-19 and 20-24 years of age. More significant homicide death statistics were observed in the regions bordering Paraguay, larger municipalities, with higher population growth, more urbanized, with higher household density and greater income inequality. In municipalities with very favorable socioeconomic indicators prevailed very low rates. The analysis conducted with the municipalities from both states made evident the following associations with higher risk of homicide mortality: Municipality located in Parana, larger, higher percentage of the population in urban areas, higher average household size and higher percentage of its population living in extreme poverty. There was no statistical association for other social indicators, including all indicators of inequality. In the separated analyses, besides the variable size, it was also observed association with the outcome of the following variables: In the municipalities of Parana for those with higher population growth in the previous decade and a higher percentage of brown people, in the municipalities of Santa Catarina those of intermediate categories regarding the percentage of black people. Municipalities with more than 20,000 inhabitants had presented already much greater risk than the smaller ones in the three analyses conducted. Intersectoral public policies should be intensified, particularly in Parana, not limited to big cities and capitals. Other studies, including qualitative analyses, may improve the discussion about the association between violence, inequality and other social conditions and mainly to identify other possible associated factors.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
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Palavras-chave: dc.subjectHomicídio-
Palavras-chave: dc.subjectMortalidade - estatística-
Palavras-chave: dc.subjectAdolescentes-
Título: dc.titleMortalidade por homicídios em jovens de 10 a 24 anos de idade e condições sociais em municípios dos estados do Paraná e de Santa Catarina – Brasil, 2001-2010-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
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