A experiência das psicoses : um olhar teórico-clínico da Gestalt-Terapia

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Autor(es): dc.contributorCosta, Ileno Izídio da-
Autor(es): dc.creatorOliveira, Marcella Albo de-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-10-23T15:26:24Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-10-23T15:26:24Z-
Data de envio: dc.date.issued2016-12-21-
Data de envio: dc.date.issued2016-12-21-
Data de envio: dc.date.issued2016-12-21-
Data de envio: dc.date.issued2015-09-14-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://repositorio.unb.br/handle/10482/22015-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://dx.doi.org/10.26512/2015.09.D.22015-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/883099-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Psicologia Clínica, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2015.-
Descrição: dc.descriptionEste trabalho, de cunho teórico-clínico, teve como objetivo estabelecer reflexões acerca de como a Gestalt-Terapia (GT) pode ser uma abordagem no tratamento das psicoses. Apesar da dos poucos estudos sobre esse tema dentro da GT, defendeu-se que a base fenomenológica-existencial pode ser benéfica por focar-se na experiência imediata e por ter a clínica voltada para a retomada da espontaneidade do contato, o aumento da awareness e reconexão com o campo. Além disso, prima pelo olhar para a totalidade da experiência, enquanto uma vivência espaço-temporal, buscando o continnum entre funcionamento saudável e não saudável. O ponto de partida foi o da imprecisão teórica das psicoses na literatura da área e como o cuidado oferecido se organiza, define-se e se orienta a partir do que se pensa ser esse fenômeno. E, como tal, insere-se na compreensão de um sofrimento psíquico grave, muito mais existencial, concreto, intersubjetivo e relacional do que somente sintomatológico Tais desconstruções são necessárias, também, para abrir caminho à maior apreensão de como a GT compreende as psicoses, que destoa das construções psiquiátricas e psicanalíticas. Assim, revisitou-se criticamente as teorias e filosofias de base da GT, questionando possíveis alicerces para a discussão sobre de uma psicopatologia própria. A pessoa é vista como um campo organismo/ambiente e uma experiência de psicose se inscreve como uma vivência de desequilíbrio do processo figura/fundo e quebra dessa unicidade, caracterizando-se como a aniquilação da parte da realidade do que está sendo dado na experiência. A clínica gestáltica orienta-se pelo valor dado à vivência imediata, que valoriza e legitima a experiência vivida, por meio de posturas de presença, encontro, inclusão e confirmação na relação terapeuta-cliente, nas quais o psicoterapeuta é implicado no processo. Busca-se, então, dar atenção ao campo relacional, à criação de um contexto seguro e estável para que, progressivamente, juntamente com a diferenciação, a fronteira de contato possa ser reconhecida e os contatos possam ser realizados espontaneamente. Isso objetiva, também, a disponibilização de um fundo; a diferenciação criativa, principalmente no reconhecimento da fronteira de contato e subjetivação; a percepção de tempo e espaço como categorias que orientam e dão ritmo ao self; a busca de uma clara e distinta percepção das próprias necessidades; o desenvolvimento do ajustamento criativo. Conclui-se que é possível construir um saber teórico acerca desse fenômeno usando a teoria gestáltica, numa retomada efetiva dos pressupostos da fenomenologia-existencialismo e não apenas importar categorias e compreensões estrangeiras. Além de enfatizar a importância da união e fortalecimento entre teoria e prática gestáltica, que não podem estar dissociadas de um levantamento epistemológico lógico e de uma fundamentação sólida, pois tais alicerces direcionam a forma de se pensar a pessoa e o mundo.-
Descrição: dc.descriptionThis work, that have a theoretical and clinical nature, aimed to establish reflections about how Gestalt Therapy (GT) may be an approach in the care of psychosis. Despite the few studies on this topic within the GT, it was claimed that the phenomenological-existential basis can be beneficial because it focus on the immediate experience and to have the clinic focused on the resumption of spontaneous contact, increased awareness and reconnection with the field. In addition, gives the importance to the totality of experience as a spatio-temporal, seeking the continuum between healthy functioning and unhealthy. The starting point was the theoretical imprecision of psychosis in the literature and as the care provided is organized, defined and oriented by what is thought to be this phenomenon. And as such, is part of the understanding of serious psychological distress, more existential, concrete, intersubjective and relational than just symptomatic Also, such deconstructions are necessary to make the understanding of how the GT comprehends psychoses, which is different of psychiatric and psychoanalytic constructs. The theories and GT base philosophies was critically revisited, questioning the foundation for the discussion of its own psychopathology. The person is seen as a field organism/environment and psychosis experience is inscribed as an imbalance of the figure/ground process and the break this unity, characterized as the annihilation of part of the reality of what is being given in experience. The gestalt clinic is guided by the value given to the immediate experience, which values and legitimizes the lived experience through postures of presence, encounter, inclusion and confirmation in the therapist-client relationship, in which the therapist is involved in the process. The aim is to give attention to the relational field, the creation of a secure and stable environment so that progressively, along with differentiation, contact boundary can be recognized and contacts can be carried out spontaneously. This objective, also, the creation of a secure background; the creative differentiation, especially in recognition of the contact boundary and subjectivity; the perception of time and space as categories that guide and give rhythm to the self; the search for a clear and distinct perception of one's needs; the development of creative adjustment. It concludes that it is possible to construct a theoretical knowledge about this phenomenon using the gestalt theory, in an effective resumption of phenomenology-existentialism assumptions and not just import categories and foreign understandings. In addition, it emphasizes the importance of strengthening unity by theory and practice gestalt, which can not be dissociated from a logical epistemological understanding and a solid foundation, because it directs the vision about person and the world.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
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Palavras-chave: dc.subjectPsicoses-
Palavras-chave: dc.subjectGestalt-terapia-
Palavras-chave: dc.subjectPsicoterapia-
Título: dc.titleA experiência das psicoses : um olhar teórico-clínico da Gestalt-Terapia-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
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