Expondo as sombras : a fotografia encontra a noite nas obras de Georges Brassaï, Claudia Andujar e Antoine d’Agata

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Autor(es): dc.contributorJordan, Susana Madeira Dobal-
Autor(es): dc.creatorReis, Luzo Vinicius Pedroso-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-10-23T15:23:32Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-10-23T15:23:32Z-
Data de envio: dc.date.issued2023-11-16-
Data de envio: dc.date.issued2023-11-16-
Data de envio: dc.date.issued2023-11-16-
Data de envio: dc.date.issued2022-08-22-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/46866-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/881880-
Descrição: dc.descriptionTese (doutorado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Comunicação, Programa de Pós-Graduação em Comunicação, 2022.-
Descrição: dc.descriptionO presente trabalho analisa as obras fotográficas de Georges Brassaï, Claudia Andujar e Antoine d’Agata sob a perspectiva da estética noturna que exploram. A partir de suas obras, propomos uma linha evolutiva da linguagem fotográfica verificando de que forma seus trabalhos deslocam os imaginários associados ao noturno presentes na fotografia do século XIX, momento paradigmático de uma glorificação da luz propagada pela modernidade técnica e científica com efeitos evidentes na fotografia, seus limites e linguagem. Argumentamos que a obra dos artistas eleitos contribuiu para reconfigurar antigas dicotomias que definiam os papéis e as possibilidades das imagens que apelam a uma visualidade noturna, deslocando-as de uma função exclusivamente artística para contaminarem e complexificarem as narrativas que tramam o tecido da realidade contemporânea. Grande parte da produção fotográfica oitocentista foi forjada sob o signo de um realismo baseado em uma estética luminosa e descritiva, conformando um regime diurno de imagens cuja ressonância se sentiu em graus variados em expedientes científicos, técnicos e mesmo amadores. Uma parte minoritária, porém, sempre buscou a autoridade das imagens noturnas em expedientes artísticos que rompiam com os postulados diurnos do realismo fotográfico. No século XX, contudo, vemos uma mudança nessa dicotomia. Há uma ampliação ou um avanço das possibilidades estéticas de representação do real, sentida mesmo em gêneros tradicionalmente associados ao regime diurno, como é o caso da documentação fotográfica a qual as obras eleitas se vinculam. Nessa evolução, situamos a exploração mais contundente da interdição e do poder sugestivo da noite com elementos que escapam da busca pela visão objetiva e remetem à precariedade da luz noturna e às imagens difusas, flou, dos sonhos. A partir da análise de livros dos fotógrafos eleitos realizamos uma avaliação de seus discursos em que a lubricidade, o desvio, a ancestralidade e a margem (elementos longamente associados aos imaginários noturnos no ocidente, como veremos) são convocados a fim de complexificar a realidade contemporânea por meio da imagem fotográfica.-
Descrição: dc.descriptionThe present work analyzes the photographic works of Georges Brassaï, Claudia Andujar and Antoine d’Agata from the perspective of the nocturnal aesthetics they explore. From his works, we propose an evolutionary line of the photographic language, verifying how his works displace the imaginaries associated with the nocturnal present in nineteenth-century photography, a paradigmatic moment of a glorification of light propagated by technical and scientific modernity with evident effects in photography, its limits and language. We argue that the work of the chosen artists contributed to reconfigure old dichotomies that defined the roles and possibilities of images that appeal to a nocturnal visuality, shifting them from an exclusively artistic function to contaminate and complexify the narratives that produce contemporary reality. A large part of the 19th century photographic production was forged under the sign of a realism based on a luminous and descriptive aesthetic, forming a daytime regime of images whose resonance was felt to varying degrees in scientific, technical and even amateur agendas. A minority, however, always sought the authority of night images in artistic agendas that broke with the daytime postulates of photographic realism. In the 20th century, however, we see a change in this dichotomy. There is an expansion or an advance in the aesthetic possibilities of representing the real, felt even in genres traditionally associated with the daytime regime, as is the case of photographic documentation to which the selected works are linked. In this evolution, we place the most forceful exploration of the interdiction and the suggestive power of the night with elements that escape the search for objective vision and refer to the precariousness of night light and to the diffuse images of dreams. From the analysis of books by the elected photographers, we proceed with an evaluation of their discourses in which lubricity, deviation, ancestry and the margin (elements long associated with nocturnal imaginaries in the West, as we will see) are summoned in order to make contemporary reality more complex through the photographic image.-
Descrição: dc.descriptionFaculdade de Comunicação (FAC)-
Descrição: dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em Comunicação-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Palavras-chave: dc.subjectFotografia documentária-
Palavras-chave: dc.subjectFotografia - estética noturna-
Palavras-chave: dc.subjectFotografia - análise-
Palavras-chave: dc.subjectImaginário-
Título: dc.titleExpondo as sombras : a fotografia encontra a noite nas obras de Georges Brassaï, Claudia Andujar e Antoine d’Agata-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional – UNB

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