Perfil de consumo alimentar de crianças brasileiras menores de cinco anos : pesquisa nacional de demografia e saúde

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Autor(es): dc.contributorSantos, Leonor Maria Pacheco-
Autor(es): dc.contributorGubert, Muriel Bauermann-
Autor(es): dc.creatorBortolini, Gisele Ane-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-10-23T15:22:01Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-10-23T15:22:01Z-
Data de envio: dc.date.issued2014-12-09-
Data de envio: dc.date.issued2014-12-09-
Data de envio: dc.date.issued2014-12-09-
Data de envio: dc.date.issued2014-08-26-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://repositorio.unb.br/handle/10482/17284-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/881247-
Descrição: dc.descriptionTese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Nutrição, 2014.-
Descrição: dc.descriptionEm 2006/2007 a Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS) avaliou, pela primeira vez no país, o consumo alimentar de crianças brasileiras menores de cinco anos, no entanto, a maioria das informações não foi explorada no relatório final. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar de forma mais detalhada as práticas alimentares de crianças brasileiras menores de cinco anos de idade. A PNDS é um estudo transversal de base populacional que avaliou as condições de saúde e nutrição de mulheres de 15 a 49 anos e seus filhos menores de cinco anos. Todas as análises foram realizadas consideraram o peso da amostra para crianças, o estrato e o conglomerado de residência. Consumiram leite materno no dia anterior à investigação 61,5% das crianças de seis a doze meses e 34.8% das crianças de 13 a 24 meses. Na data da entrevista, 45% das crianças de 6 a 24 meses estavam sendo amamentadas, mas apenas 15% recebiam leite materno como única fonte de leite. Entre as crianças que receberam outros leites, o leite de vaca foi consumido por 62,4% das crianças menores de seis meses, por 74.6% das crianças de 6 a 12 meses e por aproximadamente 80% das crianças maiores de doze meses. Em crianças de 6 a 59 meses, observou-se baixo consumo diário de verduras (12,7%), legumes (21,8%), carnes (24,6%) e elevado consumo de refrigerantes (40,5%), alimentos fritos (39.4%), salgadinhos (39.4%), doces (37.8%) na frequência de uma a três vezes na semana. Apresentaram dieta de alta qualidade somente 28.2% das crianças de 6 a 36 meses. Crianças amamentadas, que não recebem outros leites, consomem 19% menos alimentos ricos em açúcar, gordura e sal (AGS) e apresentam chance 4,8 maior de consumir todos os grupos alimentares recomendados no país e não consumir os alimentos ricos em AGS. Crianças pertencentes às classes socioeconômicas menos privilegiadas e residentes em domicílio em situação de insegurança alimentar grave apresentaram, aproximadamente, 40% menos chance de ter dieta de alta qualidade. Das crianças pesquisadas, cerca de 20% apresentaram dieta diversificada, sendo a chance de ter dieta diversificada 71% menor para crianças residentes em domicílio em situação de insegurança alimentar grave e 43% menor se filhas de màes com baixa escolaridade. Crianças residentes na Região Norte do país apresentaram menos chance de ter dieta diversificada e dieta de alta qualidade. De forma geral, o consumo alimentar das crianças brasileiras está muito aquém das recomendações vigentes, sendo que crianças em situação de vulnerabilidade social apresentaram maior chance de consumo alimentar inadequado. Os resultados dessa tese subsidiam a revisão das recomendações de alimentação saudável para crianças brasileiras e a revisão dos indicadores de monitoramento de práticas alimentares no país, além disso, reforçam e subsidiam a elaboração de políticas públicas de promoção, de proteção e apoio ao aleitamento materno e alimentação complementar no Brasil. ________________________________________________________________________________ ABSTRACT-
Descrição: dc.descriptionIn 2006-2007, the National Demographics and Health Survey (NDHS) assessed dietary intake by Brazilian children under age five for the first time in the country. However, most of the information was not explored in the final report. Tlierefore, this study aimed to provide a more detailed assessment of dietary practices among Brazilian children under age five. This research is a cross-sectional population-based study that assessed the health and nutritbn status ofwomen aged 1549 years and the ir children under age five. Information about the mothers, the children and their homes was used in this study. Ali analyses were performed considering the sample weightfor children, residence stratum and cluster as well as the results presented in four articles. It was found the 61.5% of the children aged 6-12 months and 34.8% of those aged 13-24 months consumed breast milk on the day before the investigation. In the interview data, 45% of the children aged 6-24 months were being breastfed but only 15% received breast milk as their only source of milk. Among the children who received other types of milk, cow milk was consumed by 62.4% of the children under six months of age, 74.6% of those aged 6-12 months and approximately 80% of those over 12 months of age. In children aged 6-59 months, we observed low daily intake of green vegetables (12.7%), other vegetables (21.8%) and meat (24.6%) and high intake of soft drinks (40.5%), fried foods (39.4%), salty snacks (39.4%) and sweets (37.8%) at a frequency of one to three times per week. Only 28.2% of the children aged 6-36 months had high-quality diets. Children who were breastfed consumed 19% less food rich in sugar, fat and salt (SFS) and had a 4.8 greater chance of consuming ali food groups recommended in the country and not consuming foods rich in SFS. Children belonging to less privileged socio-economic classes and those living in homes with serious food insecurity had an approximately 40% less chance of having a high-quality diet. Of the children surveyed. about 20% had a varied diet, with the chance of having a varied diet being 71% less for children living in homes with serious food insecurity and 43% less for those who had mothers with minimal education. Children living in the North regbn of Brazil had less chance of having a varied and high-quality diet. In general, dietary intake among Brazilian children falls far short of current recommendatbns and children in socially vulnerable situations had a greater chance of having inadequate dietary intake. These results support the revision of Brazilian recommendatbns for children healthy eating and the revision of indicators for monitoring food practices in the country, in additbn, enhance and subsidize the development of public policies for the promotion, protection and support of breastfeeding and complementary feeding in Brazil.-
Descrição: dc.descriptionFaculdade de Ciências da Saúde (FS)-
Descrição: dc.descriptionDepartamento de Nutrição (FS NUT)-
Descrição: dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em Nutrição Humana-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Direitos: dc.rightsA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.-
Palavras-chave: dc.subjectCrianças - nutrição-
Palavras-chave: dc.subjectNutrição - Brasil - avaliação-
Palavras-chave: dc.subjectAleitamento materno-
Palavras-chave: dc.subjectLactentes - nutrição-
Palavras-chave: dc.subjectSaúde pública - Brasil-
Título: dc.titlePerfil de consumo alimentar de crianças brasileiras menores de cinco anos : pesquisa nacional de demografia e saúde-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional – UNB

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