Quem são os russos? Ser ou não ser russo : Donbass e os cossacos do Don nas encruzilhadas da identidade

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorSimião, Daniel Schroeter-
Autor(es): dc.creatorAraujo, Uriel Irigaray-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-10-23T15:21:59Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-10-23T15:21:59Z-
Data de envio: dc.date.issued2024-10-11-
Data de envio: dc.date.issued2024-10-11-
Data de envio: dc.date.issued2024-10-11-
Data de envio: dc.date.issued2024-05-20-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://repositorio.unb.br/handle/10482/50569-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/881234-
Descrição: dc.descriptionTese (doutorado) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Antropologia, Programa de Pós-graduação em Antropologia Social, 2024.-
Descrição: dc.descriptionO objeto teórico desta etnografia é como se articula e transforma-se a construção da identidade ou identificação, étnica, nacional ou outra, particularmente em situações de fronteira ou conflito. O objeto empírico são as fronteiras da categoria russo, com foco na região da fronteira russo-ucraniana pós-Maidan (2014-2020), mais especificamente em Donbass, e nos cossacos do Don. Para tanto, foi realizado trabalho de campo em Rostov do Don, junto a interlocutores cossacos e, brevemente, na chamada República de Lugansk. Estes casos etnográficos são situados num contexto etnológico maior eslavo-oriental e pós-soviético. Este trabalho resgata e refina as noções de lealdades e atração de Stephen Shulman e Chew Sock Foon e o conceito de groupness de Brubaker, a partir das noções de alignment e reframing de John R. Eidson e outros, entendendo, assim, as categorias de identificação como articulando-se em molduras (frames) que podem se alinhar e re-enquadrar-se de diferentes formas. Esta tese propõe a noção de um vácuo póssoviético como gerador de demandas e dilemas identitários. O trabalho aborda ainda a noção de Russkiy Mir (Mundo Russo) e a política dos “Compatriotas”. Aborda, além disso, como uma concepção de Estado como matrioska choca-se com ideias de Estado nacional e projetos de nação nos estados pós-soviéticos como a Ucrânia. Finalmente, identifica, paradoxalmente, um núcleo étnico-cultural-religioso centrado em Moscou mesmo em projetos russos pós-nacionais. Brevemente, são tecidas ainda algumas considerações sobre o conflito russo-ucraniano pós-2022.-
Descrição: dc.descriptionThe theoretical object of this ethnography is how identity or identification – be it ethnic or national or otherwise – is articulated and constructed (or transformed), particularly in border or conflict situations. The empirical object is about the borders of the Russian category of identification, with a focus on the post-Maidan RussianUkrainian border region (2014-2020), more specifically Donbass, and also the Don Cossacks. To this end, fieldwork was carried out in Rostov-on-Don, with Cossack interlocutors and also in the so-called Republic of Lugansk. This ethnographic case is then located within a larger ethnological context, namely that of East Slavs and that of post-Soviet situations. This work employs and refines Stephen Shulman's and Chew Sock Foon's notions of loyalties and attraction and also Brubaker's concept of groupness. It does so by drawing on John R. Eidson and others' notions of alignment and reframing, thereby thinking of categories of identification in terms of frames; as such, these categories can (re)align and re-frame themselves in different ways. This dissertation proposes the notion of a post-Soviet vacuum as a generator of identity demands and dilemmas. This work also addresses the notion of Russkiy Mir (Russian World) and the Compatriots policies. Moreover, it discusses how a matrioska conception of the State collides with national State concepts and with nationalizing projects in post-Soviet states such as Ukraine. Finally, it identifies, paradoxically, a Moscow-centered ethno-cultural-religious core even in post-national Russian projects. Some considerations are also briefly made about the RussianUkrainian conflict post-2022.-
Descrição: dc.descriptionInstituto de Ciências Sociais (ICS)-
Descrição: dc.descriptionDepartamento de Antropologia (ICS DAN)-
Descrição: dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em Antropologia Social-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Direitos: dc.rightsA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.-
Palavras-chave: dc.subjectIdentidade nacional-
Palavras-chave: dc.subjectIdentificação-
Palavras-chave: dc.subjectEtnia-
Palavras-chave: dc.subjectNação-
Palavras-chave: dc.subjectRússia-
Título: dc.titleQuem são os russos? Ser ou não ser russo : Donbass e os cossacos do Don nas encruzilhadas da identidade-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional – UNB

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