“Viver em comunidade”: O processo de territorialização dos Ashaninka do rio Amônia

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Autor(es): dc.creatorPimenta, José Antonio Vieira-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-10-23T15:21:48Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-10-23T15:21:48Z-
Data de envio: dc.date.issued2022-08-18-
Data de envio: dc.date.issued2022-08-18-
Data de envio: dc.date.issued2018-02-21-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://repositorio.unb.br/handle/10482/44575-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/881145-
Descrição: dc.descriptionEste artigo discute o processo de territorialização ocorrido a partir da década de 1980 entre os Ashaninka do rio Amónia. Ele mostra como o órgão indigenista desempenhou um papel importante na reorganização social dos índios, que mudaram seu padrão de assentamento e seus modos de representação política. A vida em comunidade, sob a liderança de um chefe, não pode ser entendida como uma mera imposição da Funai. O processo de territorialização apresenta-se como uma dialética complexa entre estrutura e história. Embora imposto por circunstâncias exógenas, ele foi reapropriado pelos índios em seus próprios termos, revelando a dinâmica e a criatividade da própria sociedade ashaninka que incorporou esses novos modelos, reinterpretando sua estrutura social tradicional. Ao se organizarem em comunidade, os Ashaninka também devem enfrentar novos desafios oriundos do mundo dos brancos.-
Descrição: dc.descriptionThis is a discussion of the process of territorialization of the Ashaninka Indians of the Amónia River in Brazil. Begun in the 1990s, it had the Indian agency (Funai) play an important role in reorganizing the Indians’ society and space. They changed their settlement pattern and forms of political representation by regrouping themselves in a community. “Community” life under the leadership of a headman, however, cannot be seen merely as the result of a mere Funai imposition. Rather this territorializing process is the outcome of a complex dialectical relationship between structure and history. Although enforced by external factors, the notion of community was appropriated by the Indians in their own terms, thus revealing the dynamics and creativity of Ashaninka society as it incorporated new models and reinterpreted the traditional social structure. Now organized around the community, the Ashaninka go on facing up to new challenges coming from the outside world.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Publicador: dc.publisherPrograma de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade de Brasília (PPGAS/UnB)-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Direitos: dc.rightsCopyright (c) 2007 Anuário Antropológico (CC BY NC ND) Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License. Fonte: https://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6948. Acesso em: 18 jan. 2022.-
Palavras-chave: dc.subjectAshaninka-
Palavras-chave: dc.subjectOrganização social-
Palavras-chave: dc.subjectPolítica-
Palavras-chave: dc.subjectComunidade-
Palavras-chave: dc.subjectRelações interétnicas-
Título: dc.title“Viver em comunidade”: O processo de territorialização dos Ashaninka do rio Amônia-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional – UNB

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