Ën ga uyg ën tóg ("nós conquistamos essa terra") : os Kaingang no litoral do Rio Grande do Sul

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorSouza, Marcela Stockler Coelho de-
Autor(es): dc.creatorAquino, Alexandre Magno de-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-10-23T15:14:35Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-10-23T15:14:35Z-
Data de envio: dc.date.issued2009-11-15-
Data de envio: dc.date.issued2009-11-15-
Data de envio: dc.date.issued2008-06-19-
Data de envio: dc.date.issued2008-06-19-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://repositorio.unb.br/handle/10482/2170-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/878124-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, Programa de Pós-graduação em Antropologia Social, 2008.-
Descrição: dc.descriptionEssa pesquisa distribuiu-se ao longo de um período de seis anos com os Kaingang na região litorânea do Rio Grande do Sul. Num primeiro momento, trata-se da análise do uso de algumas noções espaciais por esse povo jê meridional, para designar acampamentos e aldeias – ëmã, ga, vãre. Verifica-se a importância dessas noções ao constituírem aldeias e acampamentos nessa região. Num segundo momento, procuro entender como essas noções espaciais conectam-se com o tempo. Tal conexão – espaço-tempo – é interpretada a partir de dados etnográficos que indicam formas de relação social entre os Kaingang fundadas na reciprocidade de kamë e kanhru krë, as metades patrilineares e exogâmicas. Essa reciprocidade é constantemente afirmada no contexto intra e inter aldeão por meio de regras de etiqueta e arranjos institucionais que envolvem, principalmente, o parentesco, o xamanismo e a liderança. De fato, os Kaingang relacionam-se entre si e com os Outros, que compõem seu cosmos, a partir da interação entre os que pertencem a uma ou outra metade, dos kujá (xamã) e dos pa i (cacique) que se articulam, nesse caso, para fundar aldeias na região litorânea. ___________________________________________________________________________________ ABSTRACT-
Descrição: dc.descriptionThis research was distributed throughout a period of six years with Kaingang in Rio Grande do Sul coastal area. In a first moment, it is about the analysis of the use of some spatial notions by this southern Jê group, in order to designate camps and villages – ëmã, ga, vãre. When they were building these camps and villages in this area it could be verified the importance of these notions. In a second moment, I tried to understand how these notions are connected with time. That connection – space-time – is interpreted according to ethnological data which indicate forms of social relation between Kaingang founded in the reciprocity of kamë and kanhru krë, patrilinearity and exogamic moieties. This reciprocity is constantly affirmed in the contexts intra and inter village through etiquette rules and institutional arrangement which involve, mainly, kinship, shamanism and leadership. In fact, Kaingang have relationships among themselves and with Others, who compose their cosmos, based on the interaction between those who belong to this or that moiety, kujá (xamã) and pa i’s (cacique) who articulate themselves, in this case, to found villages in the coastal area.-
Descrição: dc.descriptionInstituto de Ciências Sociais (ICS)-
Descrição: dc.descriptionDepartamento de Antropologia (ICS DAN)-
Descrição: dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em Antropologia Social-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Palavras-chave: dc.subjectÍndios Kaingang-
Palavras-chave: dc.subjectParentesco-
Palavras-chave: dc.subjectXamanismo-
Palavras-chave: dc.subjectLiderança-
Palavras-chave: dc.subjectConstituição de aldeias-
Título: dc.titleËn ga uyg ën tóg ("nós conquistamos essa terra") : os Kaingang no litoral do Rio Grande do Sul-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional – UNB

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