O lugar dos estudantes indígenas na Universidade de Brasília (2004-2021)

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorSilva, Maria Lucia Lopes da-
Autor(es): dc.creatorAlmeida, Jéssica Gillian de-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-10-23T15:12:28Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-10-23T15:12:28Z-
Data de envio: dc.date.issued2022-03-16-
Data de envio: dc.date.issued2022-03-16-
Data de envio: dc.date.issued2022-03-16-
Data de envio: dc.date.issued2021-11-04-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://repositorio.unb.br/handle/10482/43063-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/877217-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Serviço Social, Programa de Pós-Graduação em Política Social, 2021.-
Descrição: dc.descriptionEsta dissertação analisou os paradoxos que envolvem a (não) implementação do projeto originário da Universidade de Brasília sob o prisma dos valores da democracia substantiva e os limites para assegurar o acesso, permanência e diplomação dos estudantes indígenas de 2004 a 2021. A pesquisa realizada teve caráter documental, e orientou-se pelo método materialista histórico-dialético, os procedimentos metodológicos utilizados foram revisão bibliográfica; levantamento de dados e informações nos sistemas da UnB, respectivamente no Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (SIGAA) e no Sistema de Informações Acadêmicas de Graduação (SIGRA); organização e análise dos dados e informações. Assim, demonstrou-se que a educação desempenha funções na reprodução social, por ser multideterminada pelo modo de produção capitalista em que está inserida. Desse modo, a universidade exerce funções essenciais no processo de internalização dos valores do capitalismo e atua na sua reprodução ampliada. Constatou- se, ainda, que a educação no capitalismo é considerada um produto, um campo a ser explorado na garantia da lucratividade e do aperfeiçoamento dos níveis de acumulação, essa perspectiva é ainda mais predatória na educação superior. Contudo, também foi possível perceber que houve uma expansão do ensino superior nos últimos anos, possibilitando o acesso dos segmentos historicamente excluídos desse espaço, é nesse contexto que se insere o ingresso dos povos indígenas na UnB. Resgatou-se o conteúdo fundamental do projeto original da UnB problematizando os paradoxos encontrados em sua (não) implementação até a atualidade. Assim como os paradoxos que envolvem o ingresso, a permanência e a diplomação dos estudantes indígenas, inserem-se nesta totalidade macroscópica mais ampla, que é a sociedade capitalista. Além disso, identificou-se que a taxa de evasão dos estudantes indígenas da UnB é de 44 %, número bastante elevado e superior à taxa de diplomação de 40%, que evidencia a ausência de ações satisfatórias de permanência. Também foi possível perceber que o tempo médio de formação desses estudantes é próximo ao tempo máximo estabelecido pelos cursos, o que pode ser resultado de uma série de fatores, mas principalmente pela falta de políticas de acompanhamento pedagógico. A análise realizada possibilitou a compreensão de que UnB foi precursora de diversas ações afirmativas, garantido a abertura para os povos indígenas, mas apesar dos dezessete anos de ações para o ingresso dos povos indígenas, ainda não foi capaz de garantir de forma satisfatória o reconhecimento desses povos, sua permanência e diplomação.-
Descrição: dc.descriptionThis dissertation analyzed the paradoxes that involve the (non) implementation of the original project of the University of Brasilia under the prism of the values of substantive democracy and the limits to ensure access, permanence and graduation of indigenous students from 2004 to 2021. The research had a documental character, and was guided by the historical-dialectical materialist method, the methodological procedures used were bibliographic review; data and information survey in the UnB systems, respectively in the Integrated System of Management of Academic Activities (SIGAA) and in the Academic Information System of Graduation (SIGRA); organization and analysis of data and information. Thus, it was shown that education plays a role in social reproduction, as it is multidetermined by the capitalist mode of production in which it is inserted. In this way, the university performs essential functions in the process of internalization of the values of capitalism and acts in its expanded reproduction. It was also found that education in capitalism is considered a product, a field to be exploited in the guarantee of profitability and the improvement of accumulation levels, this perspective is even more predatory in higher education. However, it was also possible to notice that there has been an expansion of higher education in the last years, making possible the access of segments historically excluded from this space, and it is in this context that the entrance of indigenous people in the UnB is inserted. The fundamental content of the original UnB project was rescued, problematizing the paradoxes found in its (non)implementation to date. As well as the paradoxes that involve the admission, permanence and graduation of indigenous students, they are inserted in this broader macroscopic totality, which is the capitalist society. Besides, it was identified that the dropout rate of indigenous students at the UnB is 44%, a very high number and higher than the graduation rate of 40%, which shows the absence of satisfactory permanence actions. It was also possible to notice that the average time of formation of these students is close to the maximum time established by the courses, which may be the result of a number of factors, but mainly due to the lack of pedagogical policies. The analysis made it possible to understand that the UnB was a precursor of several affirmative actions, guaranteeing openness to indigenous peoples, but despite seventeen years of actions for the admission of indigenous peoples, it has not yet been able to satisfactorily guarantee the recognition of these peoples, their permanence and graduation.-
Descrição: dc.descriptionInstituto de Ciências Humanas (ICH)-
Descrição: dc.descriptionDepartamento de Serviço Social (ICH SER)-
Descrição: dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em Política Social-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Direitos: dc.rightsA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.-
Palavras-chave: dc.subjectEnsino superior-
Palavras-chave: dc.subjectPovos indígenas - educação-
Palavras-chave: dc.subjectUniversidade de Brasília-
Palavras-chave: dc.subjectUniversidade de Brasília - assistência estudantil-
Título: dc.titleO lugar dos estudantes indígenas na Universidade de Brasília (2004-2021)-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional – UNB

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