Imagens do futuro nos museus : das máquinas do porvir às moradas de sonhos coletivos

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Autor(es): dc.contributorSanz, Cláudia Linhares-
Autor(es): dc.creatorSantos, Ingridde Engel Alves dos-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-10-23T15:12:13Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-10-23T15:12:13Z-
Data de envio: dc.date.issued2020-07-03-
Data de envio: dc.date.issued2020-07-03-
Data de envio: dc.date.issued2020-03-06-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://repositorio.unb.br/handle/10482/38976-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/877101-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Comunicação, 2020.-
Descrição: dc.descriptionOs museus, geralmente pensados como lugares do passado, manifestam-se também como moradas do futuro. Por certo, constituem abrigos daquilo que os homens acreditam que deve ser poupado do tempo e protegido do desgaste. Tais crenças, por outro lado, aparecem sempre alinhavadas ao modo como as sociedades concebem o seu porvir. Nessa perspectiva, entre o futuro e as instituições mnemônicas constitui-se um vínculo histórico que, de tempos em tempos, adquire sentidos distintos e diagramas próprios. Por vezes, foram os projetos de progresso que orientaram as guardas e os métodos de organização das coleções, estabelecendo não apenas a seleção dos acervos, mas também sua ordem, sua hierarquia e sua comunicação. Outras vezes, são imagens de um amanhã incerto, repleto de riscos antecipáveis, que conduzem as curadorias, seus princípios e o próprio papel social do museu. Assim, a partir de uma perspectiva genealógica, nosso trabalho objetiva mapear historicamente algumas das relações entre o senso de futuro – o modo como pensamos, desejamos e planejamos o porvir – e a maneira como os museus são imaginados e edificados. Trata-se de identificar as relações entre o estatuto do futuro e o modo como as instituições museais se realizaram e ainda se realizam – sejam como instituições públicas ou privadas; sejam simplesmente como figuras oníricas: sonhos literários ou políticos; fantasias do poder e dos projetos emancipatórios. De fato, os museus não dizem respeito apenas aos objetos do passado, mas reverberam, igualmente, imagens do futuro. Nesse sentido, configuram-se como espécies de dispositivos temporais, capazes de produzir modos de interpretar, sentir e compreender tanto o passado quanto o que ainda está por vir.-
Descrição: dc.descriptionCNPq-
Descrição: dc.descriptionMuseums, generally thought of as places of the past, also manifest themselves as home to the future. In fact, they are shelters for what men believe should be spared time and protected from wear and tear. Such beliefs, on the other hand, always appear aligned with the way societies conceive their future. In this perspective, between the future and mnemonic institutions, a historical link is formed that, from time to time, acquires distinct meanings and its own diagrams. Sometimes it was the progress projects that guided the guards and the methods of organizing the collections, establishing not only the selection of the collections, but also their order, hierarchy and communication. Other times, they are images of an uncertain tomorrow, full of anticipated risks, which guide the curatorship, its principles and the museum's own social role. Thus, from a genealogical perspective, our work aims to map historically some of the relationships between the sense of the future – the way we think, desire and plan for the future – and the way museums are imagined and built. It is a question of identifying the relationship between the status of the future and the way in which the museum institutions were carried out and are still being carried out – whether as public or private institutions; either simply as dream figures: literary or political dreams; fantasies of power and emancipatory projects. In fact, museums are not just about objects from the past, but also reverberate images of the future. In this sense, they are configured as types of temporal dispositive, capable of producing ways of interpreting, feeling and understanding both the past and what is yet to come.-
Descrição: dc.descriptionFaculdade de Comunicação (FAC)-
Descrição: dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em Comunicação-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Direitos: dc.rightsA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.-
Palavras-chave: dc.subjectMuseu-
Palavras-chave: dc.subjectMemória-
Palavras-chave: dc.subjectRegime de historicidade-
Palavras-chave: dc.subjectProgresso-
Palavras-chave: dc.subjectRisco-
Título: dc.titleImagens do futuro nos museus : das máquinas do porvir às moradas de sonhos coletivos-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional – UNB

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