Se encontraram, então, no Parque da Cidade : o capital arquitetônico e a sua distribuição no espaço público

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Autor(es): dc.contributorHolanda, Frederico Rosa Borges de-
Autor(es): dc.contributorbrunakron@gmail.com-
Autor(es): dc.creatorKronenberger, Bruna da Cunha-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-10-23T15:11:51Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-10-23T15:11:51Z-
Data de envio: dc.date.issued2023-10-09-
Data de envio: dc.date.issued2023-10-09-
Data de envio: dc.date.issued2023-10-09-
Data de envio: dc.date.issued2023-03-24-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/46644-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/876945-
Descrição: dc.descriptionTese (doutorado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Programa de Pós Graduação em Arquitetura e Urbanismo, 2023.-
Descrição: dc.descriptionPensar na sociedade e nos diversos ativos dos quais dispomos e pelos quais nos inserimos nela significa compreender as diversas dimensões que a constituem. Para o sociólogo francês Pierre Bourdieu, carece entender os vários tipos de capitais: recursos, meios, capacidades que mobilizamos para atender nossas necessidades, e que caracterizam quem somos. Ao incluirmos a arquitetura na constituição da sociedade, com base na Teoria da Sintaxe Espacial (TSE), defendemos que a maneira como nos organizamos, como corpos no espaço e no tempo, e a maneira como organizamos os lugares constituem uma macroestrutura social, na qual se insere o capital arquitetônico, como capacidade do sujeito ao mobilizar a arquitetura para seus fins. Esse capital refere o recurso que implica possibilidades ou restrições aos modos de nos apropriarmos dos lugares e de nos movermos através deles, e as condições de visibilidade do outro; ele é composto pelo capital espacial e pelo capital edilício, o primeiro a referir os espaços abertos, de acesso irrestrito, o segundo, os espaços fechados, de acesso restrito. O capital arquitetônico se superpõe aos demais capitais – econômico, político, cultural, ideológico, social – ao constituírem a classe social: a estrutura e o volume diversos dos capitais de que as classes sociais são detentoras, constituem, diversamente, por isso mesmo, as distintas classes sociais. Uma nova topografia é o núcleo desta tese: distintas classes sociais colorem distintamente os lugares; e vice-versa: lugares distintamente configurados qualificam, distintamente, as diferentes classes sociais. A empiria é formada pelo Parque da Cidade Dona Sarah Kubitscheck e pelos sujeitos que dele (diferenciadamente) se apropriam. O Parque localiza-se no coração de Brasília, a Capital Federal do Brasil. O conteúdo se estrutura em três partes: (i) Conhecimento do objeto de estudo; (ii) Levantamento da vida pública; e, (iii) Levantamento do capital arquitetônico e do habitus. Entre os procedimentos operacionais estão a análise documental, a observação participante e não participante, que resultou no mapeamento do Parque da Cidade, e a aplicação de questionários com as pessoas que o frequentam, que possibilitou a construção de um indicador de capital arquitetônico. Os resultados evidenciam as relações entre o capital arquitetônico que o Parque faculta formar nos sujeitos (quando do Parque se apropriam), e o capital arquitetônico extra parque apropriado pelos sujeitos: nos lugares que usufruem fora daqui – residência, comércio, cultura, trabalho. Não é possível entender o primeiro sem os segundos; e ambos dizem de quem se trata.-
Descrição: dc.descriptionCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).-
Descrição: dc.descriptionThinking about society and the various assets we have and through which we are part of it means understanding the different dimensions that constitute it. For the French sociologist Pierre Bourdieu, it is necessary to understand the various types of capital: resources, means, capabilities that we mobilize to meet our needs, and that characterize who we are. By including architecture in the constitution of society, based on the Spatial Syntax Theory (SST), we argue that the way we organize ourselves, as bodies in space and time, and the way we organize places constitute a social macrostructure, in which architectonic capital is inserted, as the subject's ability to mobilize architecture for their purposes. This capital refers to the resource that implies possibilities or restrictions to the ways of appropriating places and moving through them, and the conditions of visibility of the other; it is composed of spatial capital and building capital, the first referring to open spaces, with unrestricted access, the second, closed spaces, with restricted access. Architectonic capital is superimposed on other capitals – economic, political, cultural, ideological, social – by constituting the social class: the different structure and volume of the capitals that the social classes hold, constitute, diversely, for this very reason, the different social classes. A new topography is the core of this thesis: different social classes color places differently; and vice versa: distinctly configured places distinctly qualify the different social classes. The experience is formed by the Parque da Cidade Dona Sarah Kubitscheck and by the subjects who (differently) appropriate it. Parque da Cidade is located in the heart of Brasilia, the Federal Capital of Brazil. The content is structured in three parts: (i) Knowledge of the object of study; (ii) Survey of public life; and, (iii) Survey of architectonic capital and habitus. Among the operating procedures are document analysis, participant and non-participant observation, which resulted in the mapping of Parque da Cidade, and the application of questionnaires with people who frequent it, which enabled the construction of an indicator of architectural capital. The results show the relationships between the architectonic capital that the Parque da Cidade enables to form in the subjects (when they appropriate the Park), and the extrapark architectonic capital appropriated by the subjects: in the places they enjoy outside of here – residence, commerce, culture, work. It is not possible to understand the first without the second; and both say who it is.-
Descrição: dc.descriptionPensar la sociedad y los diversos bienes que poseemos y a través de los cuales formamos parte de ella significa comprender las diferentes dimensiones que la constituyen. Para el sociólogo francés Pierre Bourdieu, es necesario comprender los diversos tipos de capital: recursos, medios, capacidades que movilizamos para satisfacer nuestras necesidades y que caracterizan lo que somos. Al incluir la arquitectura en la constitución de la sociedad, con base en la Teoría de la Sintaxis Espacial (TSE), argumentamos que la forma en que nos organizamos, como cuerpos en el espacio y el tiempo, y la forma en que organizamos los lugares constituyen una macroestructura social, en la que el capital arquitectónico se inserta, como la capacidad del sujeto de movilizar la arquitectura para sus fines. Este capital se refiere al recurso que implica posibilidades o restricciones a las formas de apropiación de los lugares y de transitar por ellos, y las condiciones de visibilidad del otro; se compone de capital espacial y capital edificatorio, el primero referido a espacios abiertos, de libre acceso, el segundo, a espacios cerrados, de acceso restringido. El capital arquitectónico se superpone a otros capitales -económico, político, cultural, ideológico, social- al constituir la clase social: la diferente estructura y volumen de los capitales que ostentan las clases sociales, constituyen, diversamente, por eso mismo, los distintos capitales sociales. clases Una nueva topografía es el núcleo de esta tesis: diferentes clases sociales colorean los lugares de manera diferente; y viceversa: los lugares claramente configurados califican claramente las diferentes clases sociales. La experiencia está formada por el Parque da Cidade Dona Sarah Kubitscheck y por los sujetos que (diferentemente) se lo apropian. El Parque está ubicado en el corazón de Brasilia, la Capital Federal de Brasil. El contenido se estructura en tres partes: (i) Conocimiento del objeto de estudio; (ii) Estudio de la vida pública; y, (iii) Levantamiento de capital arquitectónico y habitus. Entre los procedimientos operativos están el análisis de documentos, la observación participante y no participante, que resultó en el mapeo del Parque da Cidade, y la aplicación de cuestionarios con las personas que lo frecuentan, lo que permitió la construcción de un indicador de capital arquitectónico. Los resultados muestran las relaciones entre el capital arquitectónico que el Parque permite formar en los sujetos (cuando se apropian del Parque), y el capital arquitectónico extraparque apropiado por los sujetos: en los lugares que disfrutan fuera de aquí –residencia, comercio , cultura, trabajo. No es posible comprender lo primero sin lo segundo; y ambos dicen quien es.-
Descrição: dc.descriptionFaculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU)-
Descrição: dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Palavras-chave: dc.subjectArquitetura e sociedade-
Palavras-chave: dc.subjectCapital arquitetônico-
Palavras-chave: dc.subjectEspaços públicos - arquitetura-
Palavras-chave: dc.subjectParques urbanos - Brasília (DF)-
Título: dc.titleSe encontraram, então, no Parque da Cidade : o capital arquitetônico e a sua distribuição no espaço público-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional – UNB

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